V. Fifth - Dandelion

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O dia amanhecerá nublado naquela manhã de segunda-feira, um dia perfeito para dormir. Porém, contudo, entretanto, todavia, Minseok precisava levantar-se para ir a faculdade. O ômega levantou ainda sonolento da cama e se espreguiçou enquanto andava até o seu banheiro para dar início à sua higiene matinal. Bocejou e olhou-se no espelho vendo suas olheiras piores do que das vezes anteriores, tanto que o ruivo sabia o porque daquilo, ele passará todas essas noites em claro por conta de ter que estudar para as próximas provas que viriam ser realizadas daqui a três semanas.

Andou até seu armário e vestiu as primeiras coisas que viu em sua frente. Uma blusa branca simples, moletom bege, calça jeans – essas que marcavam bem suas pernas afeminadas – é um óculos de sol para cobrir as olheiras que haviam em seu rosto.

Minseok até poderia ser um dos garotos mais inteligentes de seu curso, mas o que o ômega não gostava em si, era o único fato que nenhum alfa chegou perto de si para conversar ou até mesmo elogiar o de cabelos ruivos e por esse motivo ele se achava feio, o que não era verdade. Mas havia um alfa que fazia o coração do pequeno baozi disparar só de vê-lo pelo Campos. E o seu nome era Kim JongDae.

Deixou seus pensamentos de lado e voltou a organizar suas coisas. Pegou seu material e seguiu para fora de sua casa, não antes de pegar uma fruta para comer no caminho e dar um beijo na testa de sua Omma. Acenou uma última vez para a matriarca da família e foi-se embora a caminho da faculdade.

Distraído, olhava para as flores que havia no parque por onde sempre passava antes de chegar em sua faculdade. Minseok olhava as crianças correndo de um lado e suspirou sorrindo para aquela vê na que fazia-lhe sorrir. Ômegas, podem ter um sonho de ser pai/mãe, certo? Olhou mais uma vez para a felicidade estampada no rosto de cada criança ali e logo voltou a andar. No caminho para a mesma, acabou esbarrando em alguém que o empurrou no chão logo que Xiumin esbarrou em si sem querer.

— Olhe por anda seu gordo! - O alfa gritou para o ômega que agora abaixava o olhar ainda jogado no chão e começou a chorar.

Xiumin nunca gostará de ser chamado de gordo, afinal, ele não era, bom, talvez ele fosse fora dos "padrões" coreanos, porém ele não se importava até um certo ponto. O garoto saiu andando para longe de Xiumin deixando-o jogado no chão chorando.

Ainda meio atordoado, o ruivo levantou do chão e limpou suas roupas - estas que estavam sujas de terra - suspirou, pegou suas coisas do chão e voltou a andar, só que desta vez tinha perdido a vontade de ir para a faculdade. Ele só queria voltar para sua casa e lá ficar em baixo de sua coberta chorando. Talvez, ninguém vá gostar de mim, certo? Avistou um banco ali perto e se sentou um pouco, talvez assim poderia se acalmar um pouco.

O sol não estava muito forte, porém Minseok abaixou a cabeça para evitar a luz que o astro emanava do céu. Já que não estava nem um pouco animado para ir a aula. Decidiu então, pegar seu pequeno caderno, onde escrevia pequenos poemas e desenhava flores, objetos, tudo que ele achasse bonito e único.

Abrindo o caderno, observou tudo ao seu redor e assim que avistou uma garotinha com um dente-de-leão em suas mãos, pronta para assoprar e fazer um pedido. Xiumin havia se lembrado o significado daquela pequena flor.

A flor Dente-de-leão possui o significado de liberdade, otimismo, esperança e luz espiritual.

Para os cristãos da Idade Média, a flor Dente-de-leão estava associada a Cristo e à Virgem Maria, possivelmente pelo formato da flor e pela cor amarelo-brilhante que lembra os raios de sol.

O nome pelo qual a planta Dente-de-leão é popularmente conhecida parece ter origem na aparência da planta: as suas folhas são muito dentadas e as suas flores amarelas parecem com a juba de um leão.

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