XI. Eleventh

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Suho caminhava pelos corredores da escola imensa em que estudava a caminho de sua sala que se encontrava no andar debaixo perto da pequena lanchonete que a instituição tinha. Deu bom dia a todos que via pelo caminho, mesmo estando ainda de mau humor matinal, não seria mal-educado com ninguém nunca. Parou em frente a porta de sua sala e respirou fundo antes de entrar.

Adentrou finalmente a sala que mais parecia uma sala de hospício de tão brancas que as paredes eram e as cadeiras verdes que davam um contraste diferente naquela cor "mórbida" da grande sala. O alfa sorriu ao ver que seu amigo já estavam ali, menos um, porém esse ele sabia que chegava tarde quase todos os dias, sempre com um sorriso estampado no rosto e corria para abraçar o mais velho.

Chen estava sentado conversando com seu melhor amigo, que na concepção de Suho, era mais um para tentar roubar o amigo de si e do Lay. Falando no ômega, este tinha ciúmes e era sensível quando o assunto se tratava de JongDae e Junmyeon. Era os dois alfas para proteger o ômega de todos que tentassem magoa-lo.

Mas desta vez, o clima entre o alfa e o ômega estava um tanto estranho. Já que na noite do aniversário do mais novo. Junmyeon havia beijado o amigo e depois ter "dado" um pé na bunda do chinês, porém essa não era a verdadeira história. Suho só não queria magoar a pessoa que tanto amava e queria proteger do mundo, mesmo nunca tendo admitido para o mesmo, que faria tudo por si também.

Lay havia chegado na escola e já estava arrumando suas coisas em cima da carteira olhando discretamente para Suho que conversava com Chen. O ômega percebeu o quanto os dois eram unidos e como eles talvez formassem um casal bonito se não fossem dois alfas, mas a verdade é que o chinês só pensava nisso por medo de perder o seu Myeonnie. O mais novo tinha medo de quase tudo, porém ele sabia que nada do que pensava iria realmente acontecer.

Sorriu fraco ao ver que seu melhor amigo, barra, amor secreto desde os seus sete anos de idade, estava feliz, mesmo depois de tudo que aconteceu entre os dois, como se tivesse esquecido. Mas a verdade é que não havia como esquecer coisas que mexeram com a gente, coisas que vamos levar para a vida toda e sempre se lembrar do que um do foi bom e não aproveitamos como deveríamos ter aproveitado, quando o amor ainda estava vivo a pouco tempo atrás.

Os dois perceberem a presença do ômega ali e Chen se levantou do lugar para abraçar o mais velho que parecia com uma expressão cansada e ao mesmo tempo triste. O alfa sabia que tinha alguma coisa haver com o Junmyeon. Suho enquanto olhava seu celular tentando ignorar o mais novo a sua frente, acabou percebendo o olhar dos seus dois amigos para cima de si, mas não dera a mínima e disse que precisava ir no banheiro antes do professor entrar na sala.

JongDae, assim que o mais velho sai porta a fora, balançou a cabeça negativamente e perguntou o que havia acontecido entre o ômega e ele para Lay que se encontrava parado no mesmo lugar prestes a chora, mas se segurou para não cometer tal ato. Chen segurou as mãos do amigo e pediu para que o mesmo sentasse e quando estivesse pronto para contar, para confiar em si.

Yixing sorriu com a demonstração de amor de amizade que o mais novo tinha por si e como o alfa gostava de ver o chinês feliz o tempo todo, sem derramar uma lagrima, acima de tudo, JongDae respeitava o ômega, afinal, o coreano sempre fora apaixonado por outra pessoa e considerava o de cabelos pretos a sua frente, apenas seu melhor amigo.

— Lay, o que o Suho fez desta vez? Já disse que não de te ver assim! – Pronunciou o mais novo após um longo silencio deixado que o amigo ficasse mais confortável ao querer falar. – Fala para mim.... Estou aqui para lhe ajudar, como seu melhor amigo.

— Não é nada demais Chenzinho.... Apenas que eu senti falta de vocês... – Yixing faria de tudo para deixar isso oculto por um tempo, ainda não era o momento de contar o que havia acontecido.

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