VI. Sixth

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O sol emanava seu brilho no céu, adentrando pela janela do quarto de um certo ômega, este que não parava de se mexer na cama. E com esse vira e mexe, seu lençol foi caindo, deixando exposta enfim as coxas fartas do garoto e sua bunda um tanto avantajada. Arrepiou-se ao sentir uma pequena corrente de ar passar pelo cômodo. Baekhyun estava prestes a cair da mesma e como consequência, cair de cara no chão.

O pequeno ômega também não estava se sentindo nos melhores dias, afinal, ele havia pegado um resfriado que o fazia não querer levantar do conforto do acolchoado, para ir a aula, porém ele já havia faltado uma semana e seus amigos não iriam ficar lhe passando a matéria, enquanto ficava em casa. Principalmente Kyungsoo, ele poderia ser o mais novo, mas se o loiro faltasse mais uma vez, era capaz de não vermos um Byun vivo.

— BYUN BAEKHYUN! ACORDA SE NÃO VOCÊ VAI SE ATRASAR PARA A FACULDADE – Gritou sua mãe batendo freneticamente na porta do quarto, para que o mesmo acordasse.

O loiro não queria e nem ousaria levantar de sua cama, nem que fosse por alguns míseros segundos, mas quando a senhora Byun mandava levantar, era melhor estar já pronto, se não, a mais velha era capaz de quebrar a porta do quarto e puxar o ômega mais novo dali.

— Omma... Só mais cinco minutos... – Tentou argumentar com a mãe, mas o que recebeu de resposta não foi nada agradável.

— SE VOCÊ NÃO LEVANTAR AGORA, VAIS VER O QUE É CINCO MINUTOS!

Bufou alto para descontar sua frustração de não querer levantar, botou seus pés no chão gélido do ambiente e encarou a porta com um bico nos lábios. E com muita moleza e falta de vontade se levantou da cama indo em direção ao banheiro. Pediu para Deus que não passasse mal no meio de alguma das aulas, nem era para exageros, mas pensar na possibilidade não matava.

Após fazer sua higiene matinal, vestiu sua roupa, seguiu em direção à cozinha onde sua mãe fazia o café da manhã e seu pai esperava sentado à mesa. Mas não viu seu irmão mais velho na mesma, deu de ombros imaginando onde ele poderia estar.

— Bom dia Baekhyunie! – 'tá, definitivamente, sua mãe era bipolar, porque uma hora ela estava gritando com o filho e a outra... Estava um amor.

— Bom dia Omma. Bom dia Appa – caminhou até perto da ômega mais velha e deixou um beijo em sua bochecha e abraçou seu pai, depois logo pegou uma maçã e acenou para os pais, saindo porta afora.

Chanyeol encontrava-se sentado embaixo de uma árvore no meio do campus, enquanto escrevia algo em seu caderno. Olhou por um instante para o céu, percebendo desenhos se formando com as nuvens. Esticou a sua mão em direção ao sol e botou-a, como se estivesse tampado a luz do astro. Inspirou cansado ao perceber que não teria nada para fazer, enquanto a aula não começa-se.

Voltou sua atenção para a folha em branco e decidiu escrever um pequeno poema, este que escreveria em homenagem ao ômega que fazia seu coração acelerar só de estar perto. Encostou a cabeça no tronco da árvore e decidiu descansar um pouco, estava cansado e permitiu pensar um pouco na situação em Yoora se encontrava a como sua mãe estava naquele momento.

O alfa estava preocupado demais para conseguir pensar em outra coisa. Abriu os olhos e olhou ao redor vendo algumas meninas lhe olhando e acenando. Desviou seus olhos para o outro lado e avistou, desta vez, uma garota de cabelos castanhos e estatura baixa, esta que parecia perdida, talvez fosse nova ali.

Percebeu que a mesma se aproximava de si, levantando rapidamente do chão e se ajeitando preste a ir embora, todavia, ele não poderia ser mal educado e deixar de ajudar quem fosse e se ela estivesse mesmo perdida.

True LightOnde histórias criam vida. Descubra agora