Doctor Who?

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- Ei Fábio, anda logo!
- Espera Wesley! Estou cansado...
- Cansado de que cara? Nem corremos muito.
- Poxa velho, eu desisto de correr atrás desse cachorro mano...
- Se a gente não correr atrás dele, a dona Maria vai nos matar! Prometemos pra ela que iríamos cuidar do cachorro dela, e em troca ela iria nos dar uns trocados, se o cachorro sumir, não vamos conseguir o dinheiro! Sem contar a bronca que vamos levar.
- Aí mano, vai você sozinho, não quero entrar nesse matagal...
- Tá Tá, mas o dinheiro que ganharmos da dona Maria, vai ser todo meu!
- Não! Nós vamos dividir!
- Se quiser dividir, vai ter que me ajudar.
- Aff... Mas tá o.k, eu vou te ajudar...
- Tá! Oque acha da gente se dividir pra procurar?
- Eu vou, mas não quero entrar nesse matagal alto!
- Você é mais nojento que garota...
- Tenho alergia a picada de inseto pra sua informação!
- Seu fresco.
- Fresco é você!
- Tá Tá seu fresco, vai pela esquerda que não tem mato, e eu vou por dentro! Se encontrar esse cão maldito, você grita, pode ser?
- O.k

Se separaram, como combinado, Fábio foi pena esquerda, e Wesley entrou no matagal, fizeram de tudo para encontrarem o cachorro. Fábio, olhando pros lados de forma bem atenta, vê o cachorro longe, latindo;

- Totó, vem cá! Preciso cuidar de você! - Se aproximou de forma bem cautelosa, o cão bem percebeu, mas ao pegar o cão no colo, se espanta ao ver uma caixa azul.

- Totó, vem cá! Preciso cuidar de você! - Se aproximou de forma bem cautelosa, o cão bem percebeu, mas ao pegar o cão no colo, se espanta ao ver uma caixa azul

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Enquanto isso, Wesley continua procurando ao cachorro, gritando pelo nome do animal, e fazendo barulhos para atrair o animal. Se cansa de procurar, sua pele já está vermelha de tantas picadas de pernilongos. Ao tenta sair do matagal, tropeça e cai, se levanta rapidamente, e vê no que tropeçou;

- Porcaria de pedra... - Prestando mais atenção no que era, percebeu que parecia uma estátua enterrada... - Oque deve ser isso? Será que é alguma escultura enterrada?

Fábio, com o cachorro nas mãos, encara a caixa azul, que parecia uma cabine policial, estranhou;

- Oque isso faz aqui? Não estamos em Londres... Será que a prefeitura está planejando algum festival com a cara de Londres? Ou será que isso é lixo? - Chega perto, e bate na porta - Tem alguém aí?

Wesley, pisca, e percebe que, a estátua está saindo da terra... Não entendia como, mas a cada vez que piscava, saia do chão uma forma humana feita de pedra do chão. Primeiro viu metade de sua cabeça, depois os olhos, logo após toda a cabeça, a cada piscar de olhos, partes do corpo aparecia... Ele não esperou duas vezes, correu!

- Fábio! Fábio!
- Hã? Wesley? Vem cá Wesley! Venha ver oque tem aqui.
- Fábio! Tem um demônio aqui! Corre!
- Para de gritar e vem aqui!
- Socorro!

Fábio olha pra trás, e vê Wesley amedrontado, com uma cara de pânico, pálido!

- Oque aconteceu bobão?
- T-tem um d-demônio de baixo da terra!
- Você tem problema?
- É sério! Não estou brincado, ele estava saindo da terra, eu vi o rosto dele! Ele é feito de pedra, tem uns dentes horríveis, parece um satanás subterrâneo!
- Para de ser retardado, e olha o que acabei de achar, uma cabine policial! Parece que vamos ter algum festival novo aqui no bairro!
- Fábio, pelo amor de Deus, vemos sair daqui... Esse bicho deve estar atrás da gente...

O Maluco Da Caixa AzulOnde histórias criam vida. Descubra agora