Klaine Valentines

Dia 12 - Everything

N/A: Inspirado em Everything, do Michael Bublé. E acabou :( *barulhos de tristeza, alguém chorando no fundo* Bom, foi muito divertido participar do desafio e postar aqui, mas tudo que é bom dura pouco, né?! Aqui vamos nós, espero que gostem!

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"Blaine, cheguei." Kurt disse quando Blaine atendeu o telefone.

"Estou indo." Ele respondeu e finalizou a chamada.

Uma hora atrás, Kurt estava assistindo algo não muito interessante na TV quando seu namorado ligara, obviamente desesperado, e perguntara se ele poderia busca-lo. Kurt concordou imediatamente e perguntou o que tinha acontecido, mas Blaine não respondeu e disse que explicaria quando eles se encontrassem. Durante todo o caminho até a casa de Blaine, Kurt se perguntou o que aconteceu que o fez ligar para ele assim, tentando não pensar em algo muito ruim.

Kurt viu Blaine sair da grandiosa casa com uma mochila pequena, se perguntando novamente o que estava acontecendo, e no momento que o outro sentou no banco ao seu lado, disse: "Você está bêbado." E Blaine assentiu. Kurt ligou a ignição e o carro começou a se mover. "Okay. Vai me dizer o que está acontecendo?" Ele perguntou, ficando ainda mais irritado quando o outro garoto não respondeu. "Certo, não diga nada, mas eu tenho que saber pra onde você quer ir."

"Eu não sei." Blaine sussurrou e Kurt parou no acostamento, virando-se para ele.

"Fala. Não vou dirigir até você me contar qual é o problema." Disse e esperou que Blaine começasse a falar.

"É o meu pai. Ele é um idiota homofóbico, eu não consigo mais viver com ele. E minha mãe, eu não sei se ela é melhor ou pior do que ele. Ela só fica lá, falando nada enquanto ele faz comentários estúpidos obviamente para mim. Hoje foi a última gota. Ele estava sentado no sofá assistindo TV, quando começou uma reportagem sobre a New York Gay Pride Parade, aí ele começou a falar sobre como era errado e nojento, e como ele mataria se algum dos seus preciosos filhos virassem viados como aquele na TV. Eu não aguentei mais aquela merda, então saí da sala e peguei uma garrafa de... alguma coisa no quarto do Coop e bebi tudo. Eu sei que foi estúpido, mas eu não sabia o que fazer. Sabe, a pior parte é que eu acho que meu pai já sabe que eu sou gay, ele só tá esperando eu me assumir para poder me matar 'com motivo'. Eu precisava sair daquela casa, fugir e nunca mais voltar, aí eu liguei pra você. Mas não pensei nada depois disso." Blaine terminou a história e o carro ficou em silêncio por alguns momentos, até que Kurt reencontrou as palavras.

"Blaine, isso é... horrível. Por que não me contou sobre o seu pai antes?" Kurt perguntou, e Blaine suspirou, sem saber como responder. "Você pode dormir lá em casa hoje. Amanhã a gente descobre o que fazer, quando você estiver sóbrio e tiver esfriado a cabeça." Ele disse e religou o carro.

Quando chegaram em casa, Kurt explicou a seu pai o que acontecera e os dois garotos subiram as escadas.

"Eu só vou escovar os dentes, tem um banheiro do outro lado do corredor, se você quiser usar. Volto já." Kurt disse e fechou a porta do seu banheiro, deixando um Blaine muito bêbado e tonto sentado na cama.

Quando Kurt terminou, Blaine já estava apagado na cama, aparentemente não tendo nem se movido desde que entrara no banheiro. Sorriu para o seu namorado com um pouco de pena no olhar e tirou os sapatos de Blaine antes de subir na cama com ele.

"Obrigado por fazer isso, Kurt. Você é tudo que eu tenho." Blaine sussurrou e Kurt sorriu novamente.

"Eu também te amo." Ele disse enquanto assistia o namorado cair em seu sono bêbado novamente.