A BATALHA DO BOSQUE

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Ao tocar na espada de pênis de peixe, Fudeus começou a sentir-se mais forte, mais alto, de fato era o que acontecia, o garoto se tornava um belo homem que facilmente iria degustar várias cocotas, mas sua missão agora era uma, acertar a espada no cú de Juliolino. Fudeus não se lembrava direito de quem era, mas sabia que deveria fazer algo muito importante, quando a transformação acabou ele possuía um brilho diferente no olhar, agora ele conseguia contemplar todos os seres místicos que são invisíveis para os olhos humanos, Fudeus agora era em parte um ser de luz, ele olhou para Sereius e apenas acenou com a cabeça, uma confirmação de que ele sabia o que fazer. Fudeus saiu correndo com a espada nas mãos, agora o medo já tinha ido embora, ele apenas pensava em uma coisa "enfiar a espada de pênis de peixe no cú de Juliolino".

Juliolino esbravejava muito e surrava Metauros, pois preferiria que seu servo tivesse matado a criança.

Seu burro, até quando tu faz errado eu penso que deu certo, mas de certo foi errado. - gritou Juliolino.

O quê? - indagou Metauros.

Merda, tu nunca me entende, por isso que eu te bato.

Calma mestre, essa criança não vai sobreviver na floresta, estou certo disso.

Lógico que não, nós vamos matá-la agora. - disse Juliolino com um sorriso maléfico.

Então partiram para o encontro de Fudeus e este ao encontro deles, os dois lados corriam o mais rápido que podiam, como se suas vidas dependessem daquilo, mas foi Fudeus quem primeiro avistou os dois, então ele se escondeu atrás de uma árvore frondosa, Juliolino por sua vez parou de correr subitamente.

Sinto cheiro de macho. - falou Juliolino.

Senhor, estamos no meio da floresta, tens que ter um faro muito aguçado pra isso. - falou Metauros com um tom de surpresa.

Lógico que tenho, meu cú não pisca atoa, sei que é um macho, mas não o vejo.

Juliolino e Metauros caminhavam vagarosamente em direção a árvore onde Fudeus estava escondido, a cada passo o cú de Juliolino piscava mais e mais, Metauros parecia assustado, Juliolino não, esse estava com um sorriso enorme no rosto. Então quando eles passaram pela árvore frondosa, Fudeus pulou logo atrás deles, quando ambos viraram para ver Fudeus, este feriu Metauros na perna esquerda, na altura da coxa com a espada de pênis de peixe, o que levou Metauros ao chão, já Juliolino parecia imóvel, estudando a beleza daquele homem que estava a sua frente, até que uma coisa o deixou espantado, foi quando percebeu que Fudeus carregava uma espada de pênis de peixe.

Como pode você possuir uma espada dessas? Quem é você? E qual o tamanho do teu pau? - indagou Juliolino.

Sou Fudeus, ou algum resquício dele, vim para matar o devorador de membros e mundos.

Você é o garoto! Nossa, como você cresceu, estou até com água na boca.

Enquanto conversavam, Metauros aproveitou que Fudeus não estava prestando atenção nele e agarrou seu pé, puxou tão forte que Fudeus veio ao chão, bateu a cabeça numa pedra e ficou tonto, a espada escapou de suas mãos, acabou ficando o tronco de uma árvore.

Miserável, como pude me distrair? - esbravejava Fudeus.

Muito bem meu servo, finalmente fazendo algo certo. - falou Juliolino.

Como você pode servir uma pessoa que é devoradora de membros e mundos? - perguntou Fudeus para Metauros.

Nada posso fazer, meu povo é escravo dele.

Chega de conversa. Agora você vai aprender uma lição por ter ousado matar Juliolino o cuguloso. - disse Juliolino interrompendo a conversa.

Nesse momento Juliolino correu em direção a árvore frondosa e a fez de trampolim, pegando um impulso muito forte, ele subiu tão alto que certo momento perdeu-se de vista.

Ele vai executar a "Devoração Aurora", nunca tinha visto uma de tão perto. - falou Metauros com ar de espanto.

O que é isso?

Ele subirá até o sol, dará um "beijunda" lá e descerá com o cú em chamas, daí se abrirá e você será consumido pelo cú ardido.

E você vai só assistir? Serás servo dele pra sempre? Tens a chance de me ajudar a matar esse monstro e salvar teu povo.

Metauros ficou pensativo, porém nessa altura dos acontecimentos já podia avistar uma bola de fogo vindo na direção deles, não tinham tempo pra quase nada, Juliolino desceu numa velocidade incrível com o cú aberto e em chamas para devorar Fudeus, quando Juliolino tocou com o cú no bosque houve uma grande explosão, árvores foram consumidas pelo fogo, abriu-se um clarão onde Fudeus estava, muita fumaça cobria o local que não conseguia ver nada, mas aos poucos tudo foi se dissipando e pode observar o que havia acontecido, segundos antes de Juliolino tocar Fudeus com seu cú em chamas, Metauros arrancou a espada de pênis de peixe do tronco da árvore e jogou para Fudeus, este só teve tempo de apontar a espada na direção do cú de Juliolino, que engoliu a espada até o cabo, tão profundo que a espada atravessou a garganta do devorador de membros e mundos. Com a explosão Metauros foi arremessado longe, foi parar as margens do riacho do bosque, já Fudeus estava paralisado, segurando a espada que fincava o cú de Juliolino, Fudeus estava como num estado de transe.

Beba está água, vai curar tuas feridas. - disse Sereius para Metauros.

Você... - foi tudo o que Metauros conseguiu dizer.

Agora vamos cuidar de Fudeus, ele não pode voltar assim para sua família, vou transportá-lo para uma terra onde o povo de lá vai precisar dele, agora que ele é um ser de luz, deverá ter uma missão. - falou uma voz misteriosa para Sereius.

A voz misteriosa era o Mestre da Luz, um ser iluminado que ao longo dos séculos ensina a bondade e fanfarronice à todos aqueles que são seus escolhidos, já seus escolhidos tem a missão de libertar os povos de todo tipo de opressão.

Um feixe de luz iluminou Fudeus, a luz era tão pura e forte que nenhum ser maligno consegue prevalecer nela, o corpo de Juliolino tornou-se uma fumaça cor de rosa e Fudeus fora teletransportado para um local, a província de Maranahum, onde certamente Fudeus receberá seu chamado do Mestre da Luz.

A LENDA DE JULIOLINO Onde histórias criam vida. Descubra agora