Eu vivia em uma vila que havia sido conhecida como a mais colorida na alegre Busan, apesar das coisas não funcionarem mais da mesma forma há algum tempo, o colorido e a alegria haviam desaparecido, trazendo em seu lugar a opressão, o fanatismo relig...
Já vou pedir desculpa por esse capitulo, não saiu do jeito que eu queria, ele vai ser mais uma transição para o próximo, eu sei que eu disse que tinha treta, mas espero que entendam que eu precisei desse para conectar com o próximo.
Boa leitura e desculpem qualquer erro. NÃO DEIXEM DE LER AS NOTAS FINAIS, SEMPRE SÃO IMPORTANTES! <3
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
x Capítulo 5 x
Acordei sem sol nenhum invadindo meu quarto, o que não era incomum afinal acordar pela madrugada não era meu forte, mas devido ao dia anterior a ansiedade vinha tomando conta do meu corpo e da minha mente, como se algo ruim fosse acontecer a qualquer momento. Mexi-me na cama tentando dormir mais, o que não deu certo. Depois de passar desde as 4 horas da manhã até as 7 horas revirando na cama tentando ao menos descansar o necessário para aguentar o "outro dia", decidi que devia desistir e me levantar para encontrar meu companheiro de todos os dias.
Levantei e percebi que o ar frio tomava conta daquela manhã, peguei o tal aparelho que Wonho tinha me dado na noite anterior me sentando no pequeno sofá, tentando me comunicar com Minhyuk.
— Minhyuk, você está ai? Cambio. – fiz uma careta após a última palavra, aquilo era estranho. Após alguns segundos olhando pra aquele objeto, fui respondido com sucesso.
— Eu não consigo tirar algo da cabeça, eu estou com uma sensação tão ruim, sei lá. – tirei o dedo e me lembrei. — Opa, cambio! – pude ouvir uma risada do outro lado.
— Ok, você quer me encontrar? Ta quer na ponte em alguns minutos, cambio desligo. – Minhyuk havia sido direto e eu apenas acenei para o alquitoques, como se ele pudesse ver.
Sai de casa apressado sem nem ao menos pensar sobre um banho ou um café da manhã, apenas peguei as roupas do dia anterior e fui de encontro a ele na ponte, quando sai pela porta de fora fui surpreendido por quem eu tentei evitar nos últimos dias, meu pai.
— Chae, onde está indo? – se aproximando da porta da minha casa, perto demais. — Não vai se encontrar com aquele garoto não é? Eu não quero você envolvido com aquele bastardo. – falou enquanto me olhava dos pés a cabeça, o que me fez estremecer diante do seu olhar.
Meu pai não era mais o mesmo, apesar de estar cansado de sentir medo dele, eu nunca tive coragem de enfrenta-lo e essa não seria a hora, porém decidi perguntar o que fez Minhyuk ficar preocupado nos últimos dias.
— Pai, porque você foi falar com os pais dele? – disse com a cabeça baixa, quando ele puxou meu rosto, me fazendo olhar em seus olhos que agora pareciam arder de raiva.
— Escute bem Hyungwon aquele garoto não faz bem pra você. – disse entre os dentes, trazendo meu rosto mais pra perto. — Pare de andar com ele ou prefere sofrer as consequências novamente? – me soltou e saiu em direção ao centro da vila, enquanto eu tentava processar o que tinha acabado de acontecer e o porquê dele não fazer questão de me responder, quando me dei de conta ele já havia sumido da minha vista e eu continuava como uma estátua parado na mesma posição.
