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Meu nome já não é mais Dean, agora me chamo Stela. Depois de 2 dias minha mãe pôde me levar para casa. Fui recebida com lindo quarto, uma família carinhosa e todo amor que eles podiam me dar. Toda semana Ema, Dilan e Dean vinham me visitar, sempre trazem presentes e com eles todo o carinho que podiam dar.
Hoje tenho 7 anos, minha mae saiu com Ema e Dilan. Dean ficou pra cuidar de mim. Ele me levou pra comer sorvete, bala e pirulito na lojinha que vendia de tudo na esquina da rua em morávamos. Dean prometeu que quando eu fizesse 8 anos, ele me levaria para pra comprar vários brinquedos no shopping da cidade ao lado, já que na nossa não tinha por ser muito pequena.

– Ó, sua mãe chegou! Fala pra ela tudo de divertido que fizemos hoje. Vou pra casa, porque tenho que dar banho no Bidu!

Disse Dean, como se tivéssemos feito algo de diferente dos últimos 2 anos.
Amanhã faço 8 anos, quero ver se o Dean vai mesmo me levar para comprar os brinquedos.
Hoje tenho 18 anos, meu namorado e eu estávamos saindo de uma casa de show quando chegou um carro bem escuro e parou na nossa frente. Rapidamente abriram a porta e me puxaram para dentro do carro. Meu namorado gritou por socorro já pegando no celular para ligar pra polícia e chegaram 3 rapazes para ajudar, foi quando o carro correu por 68 km em menos de 14 segundos. E logo atras estava meu namorado e os 3 rapazes.
Eu ouvi uma voz grossa dizendo:

– Viu o que você fez garota? Agora a gente vai ser pego por que tu não colaborou! Agora também vamos te matar!

Eu entrei em desespero, comecei a suar e meus olhos encheram d'água em menos de 2 segundos após ouvir novamente a voz:

– Agora!

O carro fez uma curva fechada em uma rua movimentada, abriram a porta e me empurraram.
Torci o braço e fui atropelada por uma criança que andava de bicicleta. Desmaiei e fiquei desacordada por 3 horas.
Acordei no hospital com minha mãe do meu lado. Ela me disse que o médico falou pra ela que tive sorte de não ter me machucado mais.
Completei 2 dias no hospital. Um médico branco, alto e forte foi o mensageiro da pior notícia que eu podia receber.