Desceram então, as duas, ao deque principal, e deram um último beijo antes de mergulhar. Quando Alessandra mergulhou ela imediatamente ficou focada no mar a sua frente, e reviu mentalmente as suas instruções.
Ela usava três tanques de oxigênio, o ideal para ela respirar por duas horas e meia, e se ela não se desesperasse eles poderiam durar até três horas. Ela então decidiu explorar, fez simal para sua parceira, que a seguiu. Após mais ou menos trinta minutos, ela avistou uma caverna, de um formato diferente, e resolveu observar mais de perto.
Fez um sinal pra sua parceira, que entrou junto com ela.
Quando entraram ali, ale percebeu o que havia a deixado confusa. Havia ar ali dentro, como uma praia, a areia estava relativamente seca, e ela aproveitou para trocar seu tanque, que já estava quase no fim.
O lugar era uma verdadeira maravilha da natureza, um milagre geológico. Ela olhou para os lados e ali, em uma das paredes tinha algum tipo de túnel, que dava em algum lugar que ela não conseguia enxergar. Ale então resolveu entrar, e em uma curva, após alguns metros ela viu uma luz adiante. Correu em direção a ela, e descobriu que ali havia algum tipo de cascata, o que a surpreendeu. Mas o que a intrigou mais foi uma espécie de poço, que ela desceu para explorar sem medo. A água era cristalina, e descendo mais viu que aquele poço dava em mar aberto. Resolveu então voltar pra encontrar sua parceira, que a esperava na primeira caverna, mas quando subiu novamente pelo poço, por algum motivo a entrada estava fechada, alessandra então resolveu voltar ao mar aberto, na esperança de dar a volta e encontrar aquela que foi sua instrutora.
Observou, então, o fundo do mar. Naquele ponto, não haviam algas, ou peixes, era apenas água, areia, sal, e a caverna, já longe. Alessandra não conseguia ver a entrada da caverna, mas presumiu que sua parceira já teria subido para a superfície, pois o segundo tanque já estava no fim. Ale decidiu então subir a superfície, para saber em que direção o barco estava, mas ela não via nada, apenas as ondas batendo. E quando mergulhou novamente, nem a caverna estava mais lá. Era apenas ela, o mar, e quinze minutos de oxigênio restando...
O desespero tomou conta dela, e sua respiração começou a se tornar ofegante, diminuindo ainda mais seu tempo de oxigênio, ela subiu novamente a superfície, e viu o barco ao longe. Eram trinta minutos de nado, no mínimo, e o corpo de Alessandra mal se aguentava dentro da água, ela nadou por sob a água por alguns minutos, e percebeu que o oxigênio tinha acabado. A única chance que ela tinha era chegar ao barco...
Mas ela não conseguiu.
A alguns metros do barco, Alessandra parou para descansar um pouco enquanto boiava, inundada pelo alívio de estar perto, e, quando ela voltou a nadar lentamente em direção ao barco, sentiu algo puxando suas pernas.
Achando que era apenas uma brincadeira de sua instrutora, ela se virou rindo, mas o que ela viu ali estava muito, muito longe de ser sua instrutora.
A coisa estranha atacou-a então, puxando ela para o fundo do mar, e em poucos minutos a visão de Alessandra ficou turva e ela se deixou sucumbir à morte.
E assim, no dia 24 de Outubro, as 15:53, ocorreu a terceira morte
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Hell's Routine
General FictionEssa é a história de quatro pessoas, que nunca se conheceram pessoalmente, mas conversavam pela Internet. Então, eles morreram, assassinados, todos no mesmo dia, um de cada vez. Hey guys, the hell is waiting for yours!