Pov. Victor
—Sim claro que posso. Larissa veio pedir satisfação, de onde fomos na hora do almoço, aí falei que não devia satisfação e logo ela insinuou algumas coisas ridículas e veio pra cima de mim. - respondeu com raiva
—Isso e verdade Larissa?
—N..Não senhor, calma eu posso explicar e..— antes que ela terminasse sua "explicação" a corto
—Voce pode ir ao RH você esta demitida.
—Mas Victor..
—Nada de mas, agora saia daqui antes que eu tenha que te tirar a foça.
Larissa andou em passos lentos ate o elevador.
Me virei para Agatha no intuito de ver se estava ferida porem quando encarei seus lábios fiquei hipnotizado cheguei perto e por um instante eu pensei em beija-la porem a mesma desviou seu rosto do meu.
—O que pensa que esta fazendo? — perguntou com raiva.
—E.. bom e que eu estava vendo que você esta com um ferimento na boca— respondo meio sem jeito.
—Vamos voltar ao serviço
—Acho que já deu por hoje, vamos tomar um lanche e ir pegar minha sobrinha no colégio, para vocês se conhecerem, e claro para você conhecer meu irmão e minha cunhada, o que você acha?
—Mas Victor agora o que e três horas— diz olhando para o relógio dourado em seu pulso.
—Esse e o bom de ser um dos donos da empresa, eu posso sair mais cedo— falo sorrindo— vamos por favor.
—Tudo bem, mas so por que não aguento mais ver essa cara de troll abandonado
—Troll? — perguntei estranhado a comparação.
—Sim— falou sem jeito— nunca assistiu o filme Trolls?
—Não mas minha sobrinha já deve ter ouvido falar, vamos?
—Sim.
Seguimos em direção aos elevadores, assim que chegamos ao térreo circulei meu branco em sua cintura e a guiei ate a saída sobre o olhar atento de todos os funcionários, após entrarmos no carro o silêncio se fez presente,fomos o caminho todo em silencio.
Eu realmente não entendo a calma que essa garota me trás, e como se por um segundo ela conseguisse apagar todas as minhas feridas, como se ela fosse o remédio. Sou interrompido de meus pensamentos com algumas buzinadas do lado de fora, olho ao meu lado e um par de olhos me encaram,são verdes como as folhas totalmente lindos.
—Você está bem?
—S..sim claro—disse me posicionando atrás do volante, porém sem seguir com o carro—melhor impossível.
—Então por que você não está dirigindo?
—A claro, sim, já vou dirigir—digo meio embaraçado— vamos comer primeiro, ok?
—Sim, vamos no Lê Café, lá tem um lanche ótimo.
—Para o lê café.
Assim que chegamos, vi um carro familiar, porém não dei importância.
Assim que entramos vários olhares curiosos se viraram para mim e claro para minha acompanhante.
—Victor pegue uma mesa mais reservada,não gosto de ser observada— disse Agatha e eu claro atendi seu pedido, assim que a atendente veio ao meu encontro.
—Boa tarde senhor Victor, em que posso servi-lo.
—Eu gostaria de uma mesa para dois em um local mais reservado.
—Ah claro, me acompanhe.
Seguimos a atendente até uma mesa.
—Bom o que vão querer?
—Eu quero panquecas com brigadeiro e um suco de laranja.E você Agatha?
—Eu quero o mesmo.
—Sério?—pergunto espantado—Você não está de dieta?
—Não! Por que? Eu deveria?
—Não claro que não me desculpe.
Ficamos conversando nós conhecendo melhor.
—Então quer dizer que você foi criada com sua tia?
—Sim, minha mãe desapareceu quando eu ainda era uma borboletinha.
—Borboleta?
—Eu disse isso? Eu quis dizer quando eu ainda era muito novinha.
—Victor—uma voz conhecida se fez presente atrás de mim.
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Um Conto Quase De Fada
FantasíaAgatha é uma fada que foi banida temporariamente de seu mundo e obrigada a viver por cinco anos com os humanos, e neste período ela não pode arranjar problemas!! Victor é um advogado sério e tem sua vida extremamente controlada, porém tem uma missão...