Função: poema

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O poema é tinta da alma
Que mancha mais que o papel
Estampa na face
O interior escondido
De uma alma fajuta
Que assume uma vida
Falsa e vazia
Porque dentro de si
Encontra o confuso.

Mas no meio disso
Rostos e vozes
Personagens e almas
Despido-me
Porque não se abandona
A matriz das almas.

Um escritor torna-se personagem
Das próprias histórias
A partir de agora.

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