-Sasori, desisto.- as lágrimas começavam a aparecer nos olhos de Deidara.- Desisto de tentar fazer-te perceber. Eu nunca gostei daquele idiota do Tobi muito menos do Itachi que beijei por causa da merda do jogo! Foste a única pessoa que amei mas para ti isso não vale nada por isso adeus Danna, hum.
Oh, Dei... Estou tão irritado com ele mas por outro lado tenho tantas saudades dele... Foda-se. Vi Deidara a afastar-se regressando ao seu quarto. Não, ele não pode ir... Eu... Agarrei-lhe no pulso com força e puxei-o para a casa de banho onde entrámos juntos. Tranquei a porta. Foda-se o que é que estou a fazer...
-Estás-nos a fechar aqui para poderes gozar mais comigo, hum?- perguntou Deidara com uma voz magoada.
Porra fui um estúpido... Fui tão estúpido com ele.
-Fui um cabrão Deidara.- disse-le.- Um otário... Desculpa.
-Sas...
-Não sei o que se passa comigo... Primeiro comecei a sentir cenas estranhas que eu não devia conseguir sentir neste corpo... Depois tu beijaste-me eu beijei-te eu... Eu apaixonei-me e depois vi-te a beijar o Itachi e fiquei tão cheio... Cheio de raiva e... Depois separei-me de ti porque pensei que fosse o melhor... Porque pensei que me estavas a usar e... Depois... Não te consegui esquecer! Foda-se! Não consegui parar de pensar em ti todos os dias! Não consegui parar de sonhar contigo, de te ver nos rostos dos outros, de te imaginar na cave comigo a trabalhar. Não consegui parar de pensar que um dia havíamos de voltar a estar juntos... Mas o pior é que nunca pensei que isso fosse errado! Mas é errado! Não é?!- olhei para ele desesperado.
As lágrimas rolavam pela sua cara. Não! Fi-lo chorar!
-Dei, eu não te queria fazer chorar eu...
Deidara agarrou-se a mim num abraço forte. Abracei-o de volta com toda a força que tinha. Porra como eu tinha saudades dele. Tinha saudades do seu cheiro. Do seu cabelo loiro, dos seus olhos azuis, reluzentes como diamantes, do seu riso idiota mas adorável... Enterrei a minha cara no seu pescoço e dei-lhe centenas de pequenos beijos. Levei uma das mãos até ao seu cabelo e penteei-o entre os meus dedos, segurando-o firmemente. Senti o meu ombro a começar a ficar molhado com as lágrimas de Deidara.
-Não chores Dei.- sussurrei-lhe ao ouvido.
-Danna... É que... Estou tão feliz.- soluçou.
Apertei-o com mais força. Desviei a minha cara do seu pescoço e fitei-o nos olhos vermelhos, inchados e cobertos de lágrimas. Coloquei as mãos no seu rosto e limpei-lhe as lágrimas, juntando de seguida os nossos lábios. Deidara atacou a minha boca violentamente e eu respondi. As nossas línguas roçavam tanto uma na outra como nas bocas um do outro. Senti tanta falta disto... Deidara empurrou-me até eu estar sentado na sanita com ele ao meu colo. Retirou-me o manto e retirou o dele. Começou a balançar-se em cima de mim, mas eu parei-o.
-Aqui não Dei.- suspirei.
-Desculpa Danna, hum.- olhou para baixo.
-Não peças desculpa.- subi-lhe o queixo e dei-lhe um beijo carinhoso.- Vamos expulsar o Tobi do nosso quarto?
-Vamos, hum.- Deidara mostrou-me o seu sorriso amoroso o que me fez dar-lhe um último abraço apertado antes de lhe pegar na mão e levá-lo até ao quarto.
Deidara olhava-me surpreendido por eu estar a levá-lo pela mão como se nada fosse.
-O que foi?- perguntei-lhe com um olhar desafiador.
-N-nada... É só que...- olhou para as nossas mãos dadas.
Beijei a mão dele.
-Agora que namoramos não vejo o mal de darmos as mãos.- afirmei.
Deidara deu-me o sorriso mais honesto e alegre que tinha e abraçou-me. Abri a porta do quarto violentamente.
-Baza Tobi.- rosnei quando o vi sentado na minha cama e de Deidara.
-Mas... Tobi...- Tobi olhou para as nossas mãos dadas.
-Adeus Tobi.- olhei-lhe como se o estivesse a tentar matracam os olhos.
Tobi saiu. Deidara olhou-me com um sorriso porco. Largou a minha mão e empurrou-me para a cama. Colocou-se em cima de mim e atirou os nossos mantos para o chão.
-Onde é que nós íamos?- perguntou-me.
-Dei... Não sei se devíamos.
Comecei a ficar nervoso...
-Vou só matar saudades Danna, hum.- deu-me um sorriso carinhoso e atacou os meus lábios.
Eu já estava em tronco nu, subi as minhas mãos pelo seu tronco e tirei-lhe a camisa. Deidara deitou-me ficando por cima. Tirou as minhas calças e depois as dele. Segurei-lhe na cintura e puxei-nos mais para dentro da cama. Virei-o e fiquei eu por cima. Dirigi-me ao seu pescoço. Mordisquei-o, beijei-o, chupei-o, lambi-o. Desci para o seu tronco húmido. E parei quando cheguei aos boxeres.
-Por favor Danna...- Deidara suplicou.
Peguei-lhe nos boxeres e tirei-os. Deidara tirou os meus. O meu coração acelerava a medida que ele agarrava nas minhas costas e me puxava para ele. Abocanhou-me e de seguida virou-se de barriga para baixo. Aproximou o seu rabo do meu membro.
-Dei... Tens a certeza?- perguntei entre suspiros.
-Sim... Nunca estive mais certo do que queria.- arfou.
Fiz pressão contra ele. Ahhhh, porra como está merda sabe bem...
-Ahhhh.- Dei gemeu com a minha entrada.
Também soltei alguns suspiros mais fortes.
-M-mais... Nhm... Rápido...- Gemeu.
Peguei-lhe na cintura e puxei-a contra mim desejosamente. Foda-se. Agarrei o membro de Deidara com uma das minhas mãos, sem saber bem o que estava a fazer, comecei a masturbá-lo. Deidara gemia agora com mais força. A sensação que sentia começou a ficar cada vez mais forte, estava quase a vir-me.
-Dei... Eu vou...- tentei falar mas fui interrompido por uma sensação incrível. A adrenalina percorreu o meu corpo, fazendo-me soltar um gemido mau forte, enquanto Deidara também soltava um pequeno grito. Reparei que a minha mão também estava coberta de um líquido quente e espesso. Deidara também se tinha vindo. Sai de dentro dele o que o fez choramingar um pouco. Deitei-me na cama exausto, ainda com uma sensação incrível no meu corpo.
-Como foi?- Deidara perguntou-me entre suspiros, à medida que se aproximava e encostava no meu peito. Coloquei o meu braço à volta de Deidara e aproximei-o.
-Fantástico.- afirmei dando-lhe um leve beijo na sua testa suada.
Dei sorriu para mim e enroscou-se mais no meu peito.
-Desculpa por tudo Danna, hum.- disse Deidara olhando-me com os seus olhos grandes e azuis.
-Por favor não peças desculpa, eu fui um idiota ciumento.- confessei.
-Nunca foste um idiota para mim, hum.- beijou-me.
-Eh, tu é que és o idiota.- gozei e ambos nos rimos.
Ainda não acredito que nós fizemos mesmo... Sexo... Argh, o que é que estou a fazer da minha vida? Passei o olhar por Deidara, deitado no meu peito de olhos fechados a dormir de sorriso na cara. Acho que afinal sei o que estou a fazer da vida. Acariciei-lhe o cabelo. Este gajo... Ainda me lembro quando o apanhei a discutir com a Konan porque precisava do seu amaciador. Aff, que otário. Deixei cair a minha cabeça sobre a de Deidara e adormeci.
Acordei no outro dia de manhã ainda na mesma posição. Sai da cama lentamente para não acordar Deidara. Coloquei a sua cabeça sobre uma almofada e fiquei sentado na cama a olhar para ele. Decidi levantar-me e ir tomar um banho. Peguei nas roupas que estavam no chão, dobrei-as e coloquei-as em cima duma cadeira. Vesti uns boxeres e fui até à casa de banho. Tomei um banho de água quente e nunca tirei Deidara e a noite passada da cabeça. Voltei ao quarto vesti uns boxeres, umas calças, calcei-me e coloquei o manto da akatsuki. Vi Deidara estendido na cama de barriga para baixo, nu. Tapei-o com um lençol e desci para o pequeno-almoço. Quando entrei estava lá Hidan, Kakuzu e Konan.
-Bom dia.- cumprimentei.
-Bom dia. Então Sasori hoje estás de bom humor?- Konan olhou-me com um sorriso maroto.
-Estou normal, porque perguntas isso?- peguei numa taça de cereais, enchi-a de leite e sentei-me a comer.
-É que a tua voz hoje não está tão impaciente.- afirmou Konan.
-Sabes Konan, é que ontem as coisas tiveram animadas no quarto dele e do Deidara.- declarou Hidan.
Engasguei-me com os cereais. O quê? Será que fizemos muito barulho ou ele está só a gozar... Todos se riram com o meu tossir.
-Queres falar sobre isso Hidan?- desafiei-o.- As coisas também andam animadas entre ti e o Kakuzu.
Mandei-lhe esta boca muito à toa e esperava que ele se risse e contra atacasse mas ele apenas corou e Kakuzu puxou o jornal que lia mais para cima tapando-lhe o rosto. Bem, parece que acertei, passasse algo entre o Hidan e o Kakuzu. Konan só se ria.
-Bem isto é muito amor aqui.- ela gozou.
-Também acho, é melhor ires ter com o Pain.- disse Kakuzu.
Ena, o Kakuzu saiu da sua cúpula do dinheiro. Terminei os cereais e decidi preparar alguma coisa para Deidara comer. Ele geralmente como sandes de fiambre e leite acho que lhe levo isso. Enquanto preparava o pequeno-almoço para Deidara ouvia as pessoas a discutir atrás de mim.
-Pois é Konan, tem aviso muito molho de natas entre ti e o Pain?- indagou Hidan.
-Não é da tua conta. E quanto a ti é ao Kakuzu?- Konan provocou-o.
Eles continuaram a guerrear quando subi com o tabuleiro para Deidara. Entrei no quarto e Dei estava igual. Ainda pensei em acordá-lo da maneira romântica com um beijinho e assim mas apeteceu-me chateá-lo. Coloquei o tabuleiro na secretaria e fui até ele sorrateiramente. Coloquei as mãos nos seus ombros e comecei a gritar:
-Deidara acorda! Alguém te roubou toda a argila explosiva!
Deidara levantou-se num salto.
-O quê?! Onde?! Quem?!
Correu até à porta mas eu impedi-o de continuar.
-Acho que é melhor vestires alguma coisa antes de saíres. E estava só a gozar contigo, ninguém te roubou nada.
Sentei-me na cama a admirar o seu corpo nu.
-O q-que... Tu estavas a gozar comigo, hum?- Deidara olhou-me raivoso
-Não estava a gozar, só te queria acordar.
-Vais-te arrepender disso, hum.
-Ui estou cheio de medo.
-Devias, hum.
-Vá, veste-te e come.- aponto para o tabuleiro com comida em cima da secretaria.
-Sim mamã, hum. E tu? Vais ficar aí a olhar para mim com essa cara pedófila?
-1- não é pedofilia porque já és maior de idade e se não gostas que eu observe o teu corpo sexy eu não observo pronto.- desviei o olhar para o armário.
Deidara corou.
-N-não é só...
Interrompi as suas palavras com o meu riso.
-Hahahah, estava só a brincar. Mas despacha-te.