XII

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(... Realmente era bom, ótimo na verdade. Arrumei ótimas pessoas para passar minhas noites...)

Já passavam das 03:00AM e eu mal sabia onde estava, meu corpo estava em êxtase, minhas mãos suavam frio e eu tinha a sensação de que havia alguém me seguindo. Acho que aquelas balinhas eram muito fortes.

Senti alguém tocar meu braço e virei assustada.

- O que diabos você usou? - Eu não reconhecia a o rosto, mas a voz era familiar.

- Quem é você ? - Indaguei esperando uma resposta.

- Veronica. - Ela respondeu e me arrastou pra dentro do carro.

Apenas fiquei quieta, ela poderia ser uma assassina.

O carro começou a andar e eu apenas observava a vista pela janela, tudo estava girando, eu sentia que poderia vomitar a qualquer momento.

- Você é louca, Camila. - Veronica falou olhando-me pelo retrovisor interno.

Minutos depois Veronica parou seu carro, desceu e abriu a porta para mim.

- Vou te levar até a porta. - Ela me avisou e começou a andar.

A acompanhei e chegamos em frente a tal porta.

- Espero que você fique bem. Até mais, Cabello. - Depositou um beijo em minha testa e voltou para o seu carro.

Aos tropeços, eu entrei naquela casa. Estava tudo em silêncio, eu só conseguia ouvir uma respiração calma vindo do sofá. Segui até lá, deparando-me com uma bela e adormecida garota. Ajoelhei em sua frente, cambaleando um pouco para o lado, o barulho das minhas mãos sobre uma mesinha de vidro que havia ali a fez abrir os olhos.

- Camila!! Ainda bem que você chegou. - Suas palavras soavam em gritos sussurrados.

- Você moça sabe meu nome. - Falei tentando levantar.

Totalmente em vão, mãos firmes seguraram minha cintura fazendo-me ficar erguida.

- Vamos. - Ela sussurrou e me guiou até a escada.

As mãos continuaram a segurar minha cintura de forma possessiva. Subimos a escada em completo silêncio.

- Tira a roupa. - Ela mandou.

- Mas assim? Logo? Sem nem ao menos um jantar? - Questionei levando as mãos até a barra da minha camisa.

Ela sorriu de leve e negou com a cabeça.

Tirei toda a roupa, quando levei a mão até o feixe do sutiã, a moça de olhos verdes me parou.

- Já está bom assim. - Ela falou antes de me colocar na embaixo do chuveiro.

A água estava fria, meus dentes batiam uns nos outros.

- Tá bom - Supliquei e ela negou com a cabeça.

Alguns minutos depois a garota de olhos bonitos me tirou dali, levou-me para um quarto, deixou algumas roupas em cima da cama e saiu.

Troquei de roupa e me deitei, mesmo eu estando deitada, tudo girava e eu estava prestes a vomitar. Fechei os olhos na ânsia daquela tontura passar.

- Até quando você vai continuar assim, Camz? Boa noite. - As palavras eram sussurradas.

Um beijo singelo foi depositado em minha testa e eu logo adormeci.

Lauren Jauregui's Point Of View

The Daughter Of The Reverend - G!P 1ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora