Capitulo 6 - Pai

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*Joanne P.O.V*

 (umas horas antes)

Tinha acabado de chegar a casa, abri a porta da cozinha e fui beber um copo de água. Eu sabia que a Diana, a minha irmã (http://img2.ask.fm/assets/110/570/971/normal/tumblr_mft6ui3jxi1r8l8kvo1_400.jpg), já estava em casa então comecei a chamá-la para lhe dizer que hoje ia sair com os meus amigos.

Eu- Diana, Diana! – Ouvi um barulho vindo da sala então fui lá. – Olha Diana… - Não consegui deixar de reparar na presença de um homem que nunca tinha visto e que parecia estar um pouco alterado. – Quem é? – Virei me para a Diana a pensar que ela tinha deixado um estranho entrar em casa.

Diana- Desculpa… - Ela começou a chorar.

Eu não gosto nada de a ver assim. Sinto- me mal, mas naquele momento não me conseguia sentir mal porque estava demasiado incomodada com o cheiro de álcool vindo do homem na nossa sala.

Eu- Afinal quem é ele??

Diana- É o pai… Desculpa mana, asério! – Estava um pouco chocada mas depois ri-me.

Eu - Ele não é o nosso pai… tu sabes como é que a mãe é e como era, se ela te disse alguma coisa ela provavelmente nem sabe se é ele ou outro drogado aí de um beco qualquer. – O homem ao ouvir-me dizer aquilo revoltou-se, virou se para mim e disse:

Ele- Não fales assim da tua mãe, não foi assim que ela te educou! – Ao ouvir aquilo veio me uma raiva ao de cima e dei um passo largo e ao estar mesmo á frente dele, cara a cara.

Eu- Pois não, porque ela simplesmente não me educou e se é mesmo o nosso pai que estivesse cá para nos educar você. – O homem pareceu acalmar-se ou então enfiou o barrete na cabeça e ficou com medo. Virei-me para a Diana e continuei a falar - Mas tu falaste com a mãe? – Reparei que o homem nos estava a ouvir e então disse – Você fica aqui… atreva-se a sair que acredite que eu o encontro. – E ao ir para a cozinha, virei me para ela – Então falaste?

Diana- Não, falei com a avó…

Quando ela disse isto ia morrendo, eu não acredito que ela foi falar com a nossa avó. Se ela não esteve cá para nós quando precisamos mesmo porque é que haveria de estar agora?? E porque é que ela quis ir falar com ela no primeiro lugar?

Eu- E o que é que ela te disse?

Diana- Disse que tinha a certeza que este era o nosso pai. Que só podia, porque antes de ela estar gravida de ti ela era doida por ele e que depois de te ter tido eles continuaram juntos e ele é que a levou por aqueles caminhos. – Neste momento da conersa não resisti em interrompe-la.

Eu- Porque é que isso não me admira! – Espreitando por uma cortina que deixava ver para a sala com uma cara de desprezo só para ter a certeza de que ele ainda estava ali.

Diana - E depois ela ficou grávida de mim e ele foi se embora e só depois é que ela começou a andar com outros homens e a consumir cada vez mais.

Eu- Eu só não percebo é porque é que não vieste falar comigo! – E antes que ela pudesse falar disse – Ok, se calhar até percebo. Mas e como é que ele está aqui?

Diana- Eu andei a perguntar a antigos amigos da mãe e fui ter até ele… Deixei uma mensagem no telemóvel dele e pelos vistos é ele porque ele tá aqui, não é? – Eu não queria estragar os sonhos dela de ter um pai, nem que fosse um pai como aquele, mas tinha de ser realista.

Eu- Diana, nós não podemos ter a certeza porque… nós não sabemos. – Ela percebendo aonde é que eu ia virou-se para mim depois de limpar algumas lágrimas que lhe saíam dos olhos sem ela querer.

Diana- Então como  que podemos saber? – Disse enquanto deixava sair mais umas quantas lágrimas e eu aí não aguentei e agarrei nela e dei lhe um grande abraço.

E enquanto lhe dava esse abraço, reparei ou melhor cheirei na presença do individuo estranho mesmo ali ao pé de mim…

Ele- Que lindo momento, desculpem lá tar a estragar tudo mas só uma pergunta. Têm bebidas?? – Disse enquanto andava até ao frigorífico ao mesmo tempo que dava tropeções nos próprios pés.

Eu- Só podes tar a gozar… vais mas é sentar te aqui e responderes a algumas perguntas, sim? – Disse num tom sarcástico e bruto que o obrigou mesmo a sentar-se

Ele- Ai que bruta! És mesmo filha da tua mãe.- Riu-se. – Por acaso até são parecidas – riu-se mais um pouco o parvalhão. Eu cada vez mais irritada quase que lhe ia apertando o pescoço, é das piores coisas que me podem dizer: que sou parecida com a minha mãe!

Eu- Então diz lá: és o nosso pai ou não? – Neste momento toda a sua embriaguez pareceu desaparecer… mas estava errada porque depois ele adormeceu.

Então eu e a Diana que já estávamos fartas destes episódios na nossa vida decidimos fazer algo para nos divertirmos… e ocorreu-nos bastantes ideias como pintar-lhe a cara com marcador, levá-lo para a rua e deixá-lo numa fonte… hum, tantas ideias mas acabamos por ficar na mais segura de todas e uma das mais divertidas: “despeja-lo” no contentor do lixo á porta de nossa casa com um bilhete a dizer:

“Quando quiseres conhecer as tuas supostas filhas e responder-lhes a algumas perguntas sem tares bêbedo e isso podes vir cá ter! Joanne e Diana!”

(agora)

Eu e a Diana estávamos nos a arranjar. Eu vesti-me assim: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=72216295 e ela vestiu-se assim: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=72384161 . Recebi uma mensagem deles (meus amigos) a dizerem que já estavam á porta e então fui andando com a Diana para a rua e quando entramos dentro do carro fizeram ganda festa á Diana. Eu só fico feliz por ter amigos tão malucos mas tão meus amigos como estes!

*Fim do P.O.V. da Joanne*

Dreams are meant to be lived (Português) - 1D FanfictionWhere stories live. Discover now