*(T/N) P.O.V*
Estávamos todos no carro e quase a chegar á casa da Joanne porque era a mais próxima. E enquanto chegamos vimos a vizinha da Joanne a gritar com alguém que estava na entrada da Joanne. Era um homem mas nenhum de nós sabia quem era. A joanne que agora vinha do outro lado do carro não se apercebeu do que se passava, nem ela nem a Diana que vinha no seu colo isto até que o Richie disse para a Joanne:
Richie: Joanne quem é aquele homem? – A isto a Joanne respondeu com um olhar raivoso e muito escuro.
Joanne: Só podem estar a gozar! – E quando o carro parou, ela e a Dianna saíram e ela disse – Fica aqui! Oh! – gritando para o homem – O que é que ainda tás aqui a fazer?? – Agarrando num pau de madeira que estava no meio da rua com o objetivo de lhe bater com ele.
Todos nós no carro ficamos preocupados e saímos logo do carro, especialmente o Andrew que foi o mais rápido que até a correr para ao pé dela foi.
Homem: Achas que é assim que te vês livre de mim? Pois bem não é! – disse o homem levantando a mão para lhe dar um muro.
O Andrew que a ver que aquilo ia dar porcaria empurrou a Joanne para o lado, fazendo a cair na relva, deu um murro no homem que nessa altura todos percebemos que era o pai dela porque a Diana gritou:
Diana: Não!! Ele é o nosso pai! – e a Joanne ao levantar-se disse para a Diana.
Joana: Não Diana, não é … porque se fosse tinha cá estado sempre para nós e não esteve e também não estaria aqui a ameaçar-me e isso!
Nesta altura a Diana começou a chorar e a Kate agarrou nela e abraçou impedindo-a de ver o que se estava a passar. Com o homem no chão ainda a recuperar do murro, já agora muito bem dado pelo Andrew a Joanne virou-se para o Andrew e disse:
Joanne: Eu conseguia resolver isto muito bem, sozinha!
Andrew: Não foi o que pareceu! Tu não vês que eu só te quero ajudar?? – A raiva dele aumentou e agora já não era só ao homem…
Joanne: Eu não preciso de ajuda… Estou muito bem assim!
Mary: Andrew!- gritou.
O homem levantou-se e deu lhe um murro na barriga, ele caiu para o chão mas rapidamente deu-lhe um pontapé e empurrou-o levantando-se e dando- lhe múltiplos murros despejando toda a sua raiva mesmo ali, no homem! A Kate cada vez com mais dificuldade conseguia agarrar a Diana que agora se queria soltar para ver o que se passava, até que conseguiu e soltou se e ao ver o que se estava a passar caiu ali mesmo na estrada. Com isto a policia finalmente chegou, ao que parece um pouco antes de termos chegado a vizinha da Joanne ligou para a polícia.
Os polícias correram logo para o meio da luta agarrando ambos os participantes e levou-os para a esquadra. Enquanto todos nós os víamos a ir embora no carro da polícia.
*Fim do P.O.V. da (T/N)*
*Joanne P.O.V*
Eu não estou a acreditar nisto…
Eu: Eu conseguia resolver isto muito bem, sozinha! - Estava tão irritada por causa deste homem que possivelmente é o meu pai e que tenho tanto odio por ele que acabei por por toda esta raiva no Andrew…
Andrew: Não foi o que pareceu! Tu não vês que eu só te quero ajudar?? – Eu percebia que ele só me queria ajudar mas nalgumas cenas prefiro ser eu a tratar delas e esta era uma dessas… Também conseguia perceber que ele não se estava a referir a este momento particular.
Eu: Eu não preciso de ajuda… Estou muito bem assim! – Depois fiquei a olhar para a cara dele em silencio e ele também, e aqueles três segundos pareciam uma internidade.
Mary: Andrew! – Ouvi a Mary gritar, olhei para ela e quando voltei a olhar para o Andrew ele já estava no chão… Afastei me e comecei a ouvir sirenes e o choro da Diana cada vez mais alto. Eu sei que não era totalmente minha culpa isto tar a acontecer assim mas não conseguia deixar de me sentir um monstro por tar a trazer a minha irmã e os meus amigos para esta situação. Enquanto vi-a o Andrew e aquele homem asqueroso a entrarem no carro da policia olhei para os olhos do Andrew e segui-os até não poder mais.
Fomos até á esquadra e pagámos a fiança ao Andrew. Fomos todos menos a Kate e a Mary que tinham ficado com a Diana em casa a tentar acalmá-la… eu até tinha ficado se não tivesse que vir fazer queixa da invasão de propriedade e por causa do Andrew. Quando acabei de tratar de todos os papeis, só vi o Andrew a sair… nem uma palavra ele me dirigiu. Olhei para trás e vi o homem que neste momento mais odiava lançou me uns olhares e disse que isto não tinha acabado assim. Mas estava tão preocupada com o Andrew que nem disse nada. Então voltamos para minha casa onde eles me deixaram e o James levou os outros todos para as suas casas.
Eu não acredito que isto aconteceu por minha culpa!! Agora estava procupada com a Diana que estava no quarto pensei que ela já estava a dormir mas ao abrir a porta do quarto dela vi que não.
Eu: Estás bem?
Diana: Achas? Mana porque é que isto tem que ser tão difícil… porque é que não o podes simplesmente deixar entrar e deixá-lo ser nosso pai? – Ela perguntou-me já sem lágrimas nos olhos mas com dúvida porque ela queria mesmo ter um pai.
Eu: As coisas são mais complicadas do que tu pensas eu não posso deixá-lo entrar assim sem mais nem menos nas nossas vidas, Diana. Tenta perceber… - tentei explicar-lhe.
Diana: Sim, eu sei, mas agora que a mãe está na reabilitação pode ser que possamos ser uma família asério.
Eu: Diana, eu não te queria magoar nem nada assim… Mas a mãe há pelo menos cinco anos que anda na reabilitação e quando sai não aguenta… achas mesmo que algum dia isto vai mudar?
Diana: Deves ter razão… Mas pelo menos nunca mais nos vamos separar certo?
Eu: Exatamente! – Fiquei com ela até ela adormecer… Já passava da uma da manhã mas não resisti em ligar ao Andrew para saber como é que ele estava.
#Chamada ON#
Eu: Estou? – disse com a voz a tremer
Andrew: Olá. – notei que ele estava triste e que não estava com disposição.
Eu: Acordei-te? – Eu sabia que não o tinha acordado, mas mesmo assim perguntei e continuei. – Olha eu não te quero incomodar, só queria dizer desculpa, a sério! Não consigo parar de pensar nisto tudo e sinto-me mesmo mal… desculpa se eu não me fiz entender. Eu gosto de ti e sei que tu só fazes isto para me ajudar e … - ele interrompeu-me:
Ele: Eu sei que tu pedes desculpa e eu aceito-as. E não tens que te sentir mal porque eu na verdade eu só bati naquele palhaço porque ele te ia fazer mal… e isso não é culpa tua. E eu para além das cenas que tu fazes e dizes incluindo afastar as pessoa, ainda te amo… - Neste momento ficámos ambos em silêncio, mas ele retomou. – Olha tenho mesmo de ir a minha mãe tá passada com isto tudo e tenho de ir…
Eu: Ok ok, depois falamos, amanha?
Ele: Ya – deu uma risada. – Eu vou aí a tua casa ok? Vá, xau! – E desligou… acho que mais contente não podia estar. Hoje parecia que não, mas adormeci com um sorriso na cara.
#Fim da conversa#