Já é tarde da noite de uma porra de um dia que eu devia estar na cama, mas a insônia vem me fazer companhia, afinal se recusas a estar aqui , sento na poltrona encosto meu corpo pesado e sustentado pelas doses de café amargo, pego meu caderno de poesias e te ensaio alguns versos, escrevo e os rasgo repetidas vezes ... Levanto, tenho sede, vou à cozinha bebo uma água, que desse rasgando a garganta que estar entupida com a sensação de mágoa, volto ao meu quarto, ligo a TV, oras; estar passando aquele filme clichê, que para variar me faz lembrar você... Desligo, deito em minha cama serro os olhos mas a insônia me chama gritando teu nome... Porra!!! Levanto pego um livro, mas cada linha parece ser você, meus olhos pesam, meu corpo já não tem forças, minha mente pede socorro, meu cardio acelera e em meus ouvidos soa tua voz... Já não tenho controle de mim, meu psíquico grita saudade... Não! Não! Não chorarei lamúrias!
Pego a porra do celular penso em te ligar, procuro teu nome nos contatos, ligação iniciada... Estou sem créditos... Oh que bom me salvei, meu orgulho estar intaquito, mas penso em mandar uma mensagem, no facebook talvez... Quem sabe? Digito mais de 200 palavras, eis que quando penso em enviar, ouço um som na porta, abro eis que é minha consciência, que me espanca com socos de dignidade, e me põem pra dormir...
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Para Ela
PoetryPosias sobre ela e para ela... "Há textos bizarros com entrelinhas absurdamente enigmáticas e belas" Por: Luana Machado Amorim Sobre a autora: Bahiana, que apenas se inspira a escrever o que sente e ver...