Capítulo 30: 543 (Parte 1)

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Bom, o que dizer desse "543", que desde que eu conheço, considero pacas. Que ele é o maior capítulo do livro? Já sabem. Que ele é obviamente baphônico no todo, com todas as partes juntas? Devem imaginar. Que ele é um divisor de águas na história? Parece pouco... Que o prólogo da Saga, sobre o futuro e o Carpe Diem, na verdade, não era inicialmente um prólogo? Que ele foi a introdução em 2009 ao post com a parte final do 543 no meu velho blog? Olha a novidade aí! Pois é, cerejudinhos frangostosos, o prólogo nasceu de uma reflexão minha sobre coisas que acontecem no nosso capítulo 30 (e acabou que caiu como uma luva pra tanto do que rola na série!), então já podem imaginar que vem plot twist até chegarmos ao 31, né? Afinal, "há de se fazer planos, mas tenha a certeza de que o futuro é mutável e não se curva aos moldes de ninguém; colide com o acaso". Apertem os cintos, acionem os airbags. Até o a parte final do "543" completo, teremos alguma colisão. 

Sugestão musical: More Than Words – Extreme

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Sugestão musical: More Than Words – Extreme

(No pátio do Campus, a noite caía morna como os temperamentos desgastados pelas dúvidas; exaustão mental de tanto turbilhão não resolvido que o tempo nunca fazia a menor questão de esclarecer. Nunca frio, nem sempre quente, queimava ameno, mas ardia. Talvez a garoa que pendia poeticamente daquele céu de novembro arrefecesse os ânimos e o meio termo de calor)

Naty: Oi! Estamos bem? (deu um sorriso receoso ao avistar Rodrigo sobre um dos bancos)

Rodrigo: Claro! Imagina! Que pergunta, sulista!

Naty: Que bom! Quer ajuda com o trabalho? (sentou-se ao lado dele, aliviada por não o ter perdido. Ultimamente, andava com um temor inexplicável de perder as pessoas que adorava. Era muito esquisito)

Rodrigo: Como? Já tenho a Branca de Neve, a Bela Adormecida, preciso de mais um e com uma história e... Quer andar um pouco? (deu uma sacudida com a cabeça tão sobrecarregada)

Naty: Tudo bem! Ainda falta um tiquinho pra festa do pijama mesmo. Vamos até o jardim?

Rodrigo: Aham! (ficou próximo a ela durante todo o trajeto que fizeram em ritmo de passeio. Talvez a brisa lhe arejasse a mente e trouxesse a inspiração necessária): Onde eu vou encontrar ideias? Preciso desconstruir um conto de fadas que me dê atores possíveis!

Naty: Hum, tem a Bela e a Fera, Pocahontas, a Pequena Sereia...

Rodrigo: Todos difíceis. Por exemplo, onde eu arranjaria uma ruiva linda, de olhos azuis e que cantasse muito bem? Só nos meus sonhos de aluno em desespero, né?

Naty: Rodrigo! (apontou a coincidente solução de todos os problemas; sob a árvore de sempre, Michele cantava para Dan, que a acompanhava no violão, por inteiro extasiado com o timbre de sua voz)

Sinfonia - Destino Trocado (vol. 1) COMPLETO!Onde histórias criam vida. Descubra agora