Capítulo 37.2: O Primeiro Despertar

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"Em português brasileiro você não fala 'eu te amo', você fala 'te pago um salgado', o que significa amor eterno, e eu acho isso lindo"

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"Em português brasileiro você não fala 'eu te amo', você fala 'te pago um salgado', o que significa amor eterno, e eu acho isso lindo"

Dan: Eita! Já volto, meu celular. Continuem aí... Hãã... Fazendo seja lá que porra for essa entre vocês dois. Nem me meto! (fez uma careta e se dirigiu, então, ao lado de fora para que o burburinho não o impedisse de escutar a ligação): Oi, mãe. Sim, pode ficar tranquila, a Naty tá bem. Aham, eu também. Sabe que amanhã volto pra casa, avisa a Jackie. Tá, dirigirei com cuidado, prometo. Mãe, desliga não, espera! Queria te perguntar: como soube de tudo pra me defender, hein? Pensei pra caramba e ainda não descobri! Até porque eu não tinha te contado o caso nem nada... Eu sei, foi burrice, desculpa. Tá, desculpa, foi mal! Mas como foi? Espera, q-u-e-m? Não, repete! Quem? (confirmada a informação que tanto o afligia, regressou ao salão como se houvesse acabado de ver um fantasma. A identidade do benfeitor deveria ser das mais chocantes com toda a certeza)

Babi: Dan, vamos todos chamar a Naty pra festa. Ela ainda deve estar chateada e tal, então vamos arrastá-la para curtir um pouco com a gente. Vem conosco?

Dan: Adoraria, mas acabei de ganhar um assunto pendente. Já encontro vocês. (partiu em busca da assombração que o havia ajudado e apenas conseguiu encontrá-la muito depois na saída do dormitório masculino. As roupas curtas chamavam a atenção de meio campus, o chiclete de tangerina, ao ser mascado, lhe movimentava os lábios de uma maneira que exalava sensualidade. Era uma tentação mais do que conhecida, uma face angelical que acobertava todos os seus pensamentos mais pecaminosos e atraía os alheios. Poderia ser somente a mesma leoa faminta em pele de gatinho que o havia gadunhado no colégio): Finalmente achei! Coincidência estar por aqui. Procurei pela faculdade inteira, já tinha até desistido! Talvez tenha demorado tanto porque, dessa vez, eu queria mesmo te encontrar, né? E você só surge quando eu menos quero!

Camila: Ham? É comigo? Eu sou a tal inconveniente que você tanto está procurando? (olhou ao redor, ainda que a inconveniência fosse autoexplicativa para se referir a ela)

Dan: Tem mais alguém aqui além de nós dois? É, tô falando com você, ué!

Camila: O que é? Cansou das amiguinhas e resolveu dar uma olhada no passado? (lançou-lhe uma expressão desafiadora, por mais que aborrecê-lo ou rejeitá-lo não fizesse parte das suas intenções. Somente havia ficado ressentida demais com o descaso dele desde que romperam namoro para conseguir ser de todo amistosa)

Dan: Não... Eu só queria te agradecer. (ouviu-a emitir um pigarro para limpar a garganta em completo desconcerto. Estranhou um tanto vê-la constrangida de verdade pela primeira vez): Por que ligou pra minha mãe e pediu pra ela me defender?

Camila: Eu não liguei... (mirou o chão em todos os pontos cardeais para não ter de encará-lo. Definitivamente, os seus motivos não deveriam ser dos mais fáceis de contar. Se é que não evitava assumir o feito por puro fundamento em fingir que não se importava com ele)

Sinfonia - Destino Trocado (vol. 1) COMPLETO!Onde histórias criam vida. Descubra agora