Woodsbrank School - Surubangtan

06 - Mata-me de prazer pt. II

Capítulo Atualizado...

E eu não errei. Jimin me beijou.

Seus lábios encostaram-se aos meus, tão delicadamente que quase não parecia real. Meus olhos ainda abertos olhavam para os seus. Nenhum de nós dois estávamos surpresos. Era como se já esperássemos que isso fosse acontecer.

Então, fui lentamente fechando meus olhos e ele passou sua língua pelos meus lábios. Soltei um gemido fraco, e ele aproveitou para explorar o interior da minha boca com a sua língua.

Não resisti.

Nossas línguas começaram uma batalha prazerosa onde não teria um vencedor. Apenas os rendidos. Era assim que eu estava. Rendido àqueles lábios que estavam me tirando toda a razão, todo o sentido.

Eu sabia que estava esquecendo alguma coisa importante, mas eu não conseguia me lembrar do que era.

Suas mãos começaram a me acariciar por cima da roupa mesmo, e ainda assim, eu estava sentindo como se fossem labaredas.

Seus lábios foram em direção à minha orelha e por instinto meu corpo se esfregou ao seu e pude sentir sua ereção se chocando com a minha. Seus lábios continuaram descendo e foram para o meu pescoço.

Mas alguma coisa não estava certa. O que é que eu estou esquecendo?

Jimin voltou aos meus lábios e sua mão desceu um pouco a minha calça. Ele pegou o meu pênis acariciando com movimentos lentos, mas gostosos. Gemi. Eu me mexia no ritmo da sua mão aproveitando aquele momento de prazer.

Mas eu finalmente caí em mim...

TAE.

Aí meu Deus, o TAE. Finalmente eu me lembrei do que estava me incomodando.

Empurrei o Jimin e me levantei em um pulo, ofegando e me sentindo horrível.

Como eu pude esquecer-me do Tae?

Mesmo tremendo eu consegui fechar a minha calça. Eu precisava sair dali.

- Kook, o que foi? – Jimin levantou e perguntou confuso.

- Eu não posso Jimin. Eu não posso fazer isso.

Jimin se aproximou de mim.

- Mas por quê? Estava tão bom.

Ele tentou me beijar, mas virei o rosto.

- Não Jimin. Desculpa. Eu tenho que ir.

- Kook? Kook?

Eu saí dali correndo. Meu coração batia descompassado.

O que foi que eu fiz? O que está acontecendo comigo? Como pude fazer isso? Aí Deus, como vou olhar para o Tae? Devo contar a ele o que aconteceu?

Mas ele vai surtar e com razão. Ele não vai entender.

Entender??? E o que se tem para entender? Nem eu estou conseguindo entender, como quero que o Tae entenda?

E o pior é que ainda estou desse jeito. Com o pau duro. Meu corpo ainda está em chamas. Porque mesmo me lembrando do Tae, não consigo esquecer a excitação que o Jimin me proporcionou. Preciso encontrar um banheiro para poder me aliviar e rápido.

O bom é que achei um. Entro às pressas e escolho a última porta. Espero que esteja vazio. De repente, fui empurrado para dentro e o trinco foi fechado.

- Jimin, o que você está fazendo? – Pergunto nervoso.

- Tentando terminar o que começamos.

- O que? Não. Eu já disse que não posso. – Digo ainda mais nervoso.