Alaska Phantovine, uma garota de 16 anos, calma, fria e reservada, não era assim por querer, era assim para proteger-se do mundo, da dura realidade que cada um é obrigado a enfrentar ao perder alguém, da dor, no caso da Phantovine da culpa. E para fugir dessa realidade Alaska só tinha uma única saída em sua mente...as lâminas. A cada corte era menos chances de se lembrar da tragédia, a cada dor que a fina lâmina causava, a dor que mais parecia como um fino gelo cortante e no caso da albina, reconfortante. Era menos chances de se ver destruída pela cena que marca e marcará sua vida pela eternidade.
***Lucas winchester, um garoto de 17 anos, rebelde, temperamental e por mais que esconda muito frágil sentimentalmente. Carrega consigo sempre um crucifixo que pertencera a sua mãe biológica que foi morta diante dos olhos cor sangue do garoto com apenas 13 anos. Se tornara primo de Alaska aos 14 anos por ter sido adotado pela tia da garota, Agatha Phantovine, tinha afeição pela mais velha afinal ela o criou como filho, mas não a amava como ama a mãe.
Um garoto que era constantemente excluído por ter olhos vermelhos, vermelhos como sangue.Alaska e sua mãe Priscila haviam se mudado da Inglaterra para a França, foram morar com Agatha e Lucas, uma nova escola, uma nova casa, uma nova cidade, tudo era novo. Inclusive sua relação com seu primo, com quem não se dava muito bem.
Alaska e Lucas agora seriam obrigados a conviver juntos, ambos amaldiçoavam suas mães por isso, Alaska porque seria obrigada a conviver com um gótico de tpm.
Lucas por que teria que cuidar de uma pirralha problemática.
"1 de janeiro de 2016
Querido pai, foi hoje o dia em que toda a minha vida mudou, cheguei a França e terei que lidar com uma nova roda familiar, uma nova escola, pessoas diferentes, uma casa diferente, tudo diferente do que eu já estou acostumada. Terei que lidar com as noias da minha tia e com o mau humor do meu primo falso, eu queria que minha retaliação com ele fosse melhor, afinal, moraríamos juntos.
Querido pai, como você está? Sei que não vai me responder mas eu quero acreditar que vai, queria que estivesse aqui para me dizer como lidar com isso e como lidar com meu primo, queria que me explicasse por que quem está viva sou eu e não você? Por que pessoas boas morrem e as mais inúteis como eu permanecem vivas? Eu me sinto como um zumbi, sem nenhuma vontade de viver, sem saber qual meu propósito aqui. Pai, eu te amo e queria estar no teu lugar
-Alaska Phantovine "
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Cartas de Alaska- A dor da indecisão
FanfictionAlaska Phantovine é uma garota como qualquer outra de 16 anos. Possui um triste passado marcado pela morte do seu pai, aconteceu que o carro dele caiu de um barranco quando voltavam da escola, Alaska sobreviveu, já seu pai não. Por se sentir culpa...