Talvez algo...

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Mary on

Depois da minha discussão com o Max eu chego em casa e jogo a minha bolsa no canto, ligo o rádio.

Começo a dançar que nem uma retardada mental.

Mary:Eu me remexo muito!

As empregadas estavam com medo de mim, eu desligo o rádio e me jogo no sofá e ligo a televisão e fico assistindo My little poney.

Ouço o telefone tocar, e estendo o meu braço como qualquer mulher borracha faria para pegar o telefone sem fio.

Ligação on

Pessoa:Mary?

Eu:Não um fantasma!

Pessoa:Como sempre muito educada, que tal você dormir em casa?

Eu:Vou dormir na rua, aliás, com quem estou falando?

Munnique:Sou eu sua doida, nem em casa você fica de bom humor.

Eu:Eu não sou obrigada a nada, eu tava assistindo televisão...

Munnique:Tava assistindo My little poney denovo?

Eu:O que você quer?

Munnique:Você quer dormir aqui em casa?

Eu:Tem muita comida?

Munnique:Para ser sincera tem um pote de nuttela gigante que eu acabei de abrir!

Eu:POR QUE NÃO FALOU ANTES!NUTTELA ME ESPERE!

Munnique:Não, eu ainda não te pas...

Ligação off

Saio correndo pela rua e me esqueço de um pequeno detalhe.

Mary:MEU DEUS! EU NÃO PEGUEI O ENDEREÇO!

Já tava anoitecendo e eu não me lembrava o caminho de casa, por sorte ou azar me lembro que o Philph tinha mostrado uma foto da casa dele e lá no fundo da imagem tinha um murro de tijolos.

Mary:O Philiph deve morar por perto...

Começo a correr em direção a uma enorme casa (na verdade era uma mansão).

Mary:O Philiph é rico, mas mesmo assim não paga a conta quando saímos!

Como sou muito vida loka, e vejo que o muro era baixo e eu escalo o muro facilmente, mas o problema é que do outro lado tinha sensores de movimento e o alarme de segurança começou a tocar e tinha alguns homens vindo em nossa direção, eu vou correndo entre os arbustos e os seguranças correm também, o lado ruim é que soltam os cachorros.

Mary:Só um milagre para me salvar agora!

Vejo uma árvore bem grande que tinha vários galhos, subo na árvore e fico num dos galhos altos.

Os cachorros ficam latindo para mim, e eu para perturbar começo a balançar os meus pés, o problema é que eu apesar de ser tábua sou meio pesada e o galho não ia aguentar muito e eu olho para a direita e percebo que tem uma janela aberta e se eu usar os meus poderes de mulher borracha eu conseguiria, os cachorros lá em baixo estavão andando em círculo e uivando.

Mary:Meu deus...Eles estão fazendo macumba para eu cair!

Fico na ponta do galho e me seguro na janela aberta , o galho quebra e as pestes saiem correndo chorando com os rabos entre as pernas.

Subo e o piso na madeira pura, vejo uma pessoa dormindo provavelmente o Philiph, balanço levemente e vejo que era o Max na verdade, ele estava com uma expressão serena o que é raro considerando que ele vive com aquela cara de cão chupando manga.

Fico o observando por alguns segundos e decido sair dali, me viro mas sinto uma mão puxar o meu braço em direção a cama, quando caio encima da cama e só vejo Max por cima de mim com as nossas pernas entrelaçadas, nossos rostos estão próximos.

Maximus:você enlouqueceu? -pergunta irritado.

Eu não consigo responder, meu cabelo provavelmente está todo descabelado e minhas bochechas avermelhadas.

Maximus:ME RESPONDA!

Fico o encarando, e só o empurro e me afasto um pouco.

Mary:E-eu...tava perdida e eu me lembrei que a casa do Philiph , eu pulei o murro e sem querer ativei o sensor de movimento só que deu merda...e eu entrei no seu quarto para tentar não me esborrachar no chão!

Maximus:Você não é normal...Você é um nerd meio vida louca...

Mary:E-eu sei!

Ele sorri de lado.

Mary of

Um amor um tanto inesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora