Comecei a passar mal. Eu estava com ânsia e o mundo girando ao meu redor.Eu estava na sala, com um baude ao meu lado caso eu nao tenha tempo de correr ao banheiro para vomitar.
Estava anoitecendo, Bianca me encarando com um olhar fixo caso eu vomite.
-Como vc esta Feiver?- Lucas chega e quebra o silencio.
-Be... Gloft- Eu vomito na cara do Lucas. Bianca nao aguenta e comeca a rir alto, ate que eu comeco a rir junto.
- Voces combinaram isso?- Lucas diz ficando vermelho.
Ninguem o responde, Bianca e eu continuamos rindo, ate que Lucas pega um pouco do vomito e joga na Bianca.
- Ei!? Isso nao tem graca!- Bianca saiu correndo pra lavar o rosto. Quando ela voltou Lucas ja tinha se limpado e voltou o silencio.
- Voce me paga Feiver!
- Voce me paga Lucas! Foi sem graca colocar no meu rosto vomito.
Eu fiquei com sono com a briga dos dois e acabei dormindo, mas nao como se eu tivesse entrando em um sonho, dormi normal, sem desmaiar.
Tive um sonho normal, nada sobre natural e tranquilo. Sonhei como seria minha vida sem nada disso.
Quando acordei, estava já melhor mas muito triste. Peguei meu diário e comecei a escrever.
Querido oiraiD
Não sou bom de escrever poema mais me deu uma vontade grande de escrever um, lá vai:
Se eu tocasse violão, criaria uma música com um ritmo de sofrimento.
Se eu cantasse bem, cantaria uma música desabafando sobre meu sofrimento.
Se eu voasse , poderia olhar o mundo pelo céu, ver tudo, e se todos sofrem como eu.
Se eu falasse e escutasse, pediria ajuda, ajuda para como me livrar da minha dor.
Se eu amasse, eu me sentiria bem e me sentiria mal.
Se eu andasse, andaria pelo mundo, sentindo o amor que as pessoas têm com o nosso mundo.
Se eu abrasasse, abraçaria todos para que ninguém se sentisse só, igual a eu.
Se eu morrer, ninguém sentirá minha falta, pois sou um entre milhões.
Se eu nascer, eu mudaria o mundo e talvez eu me sentiria feliz.
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Querido oiraiD
ParanormalSou Feiver, tenho 19 anos, moro com meus amigos Lucas, Piter e Leonds. Minha vida é uma história sem pé nem cabeça. Sigo com sinceridade o exemplo da minha mãe : ser normal é ser o mais estranho possível.