Meu segurança particular

O acidente

Olá pessoal, aqui estou eu de volta e com mais uma história! Espero que vocês gostem... Boa Leitura!

Tudo começou como em um dia normal. Era uma quinta-feira, estava tomando café da manhã com minha família. Quando terminei, fiquei um pouco na sala vendo TV.
Quando deu quinze para meio dia, subi para me arrumar para a faculdade.

- Pai, vamos? - perguntei, quando desci já arrumada.

- Hoje não vou poder levá-la. Desculpa. - ele se desculpou.

- Está tudo bem. - o assegurei. - Amo vocês. - eu disse saindo.

- Amamos você. - eles disseram em uma só voz.

Hoje eu estava estranha, estava sentindo que algo ruim estava prestes a acontecer, e por um momento senti como se aquelas palavras, seriam as últimas que eu ouviria deles, mas eu não liguei para meus sentimentos e segui para a faculdade, em meu carro, um porsche amarelo que ganhei de aniversário do meu pai.

Quando cheguei ao prédio, segui para minha sala, e comecei a estudar normalmente. Em meio a uma aula, a secretária entrou na sala e começou a falar baixo com a professora, que apenas afirmou com a cabeça.

- Senhorita Greene, você pode me acompanhar? - disse a secretária ficando de frente para a classe.

- Claro. - disse já ficando de pé.

- Traga seus materiais.

- Ok. - fiquei um pouco assustada, "o que eu fiz para ela ter que me tirar de sala, em meio a uma aula?" - Aconteceu algo? - eu perguntei quando já estávamos no corredor.

- O Sr. Facinelli quer falar com você.

- Ah! - em poucos minutos nós chegamos à secretaria.

- Vou deixá-los sozinhos. - disse a secretária, saindo.

- O que aconteceu? - perguntei a ele quando ela saiu.

- Primeiro de tudo, você terá que ser forte e saber que não estará sozinha em nenhum momento.

- O que aconteceu? - eu perguntei novamente, um pouco assustada.

- Aconteceu um acidente...

- Que acidente? - eu perguntei o interrompendo.

- Sua casa pegou fogo. - ele tentava ser calmo, mas ele também estava bem triste.

- Me diz que eles estão bem, por favor.

- Você sabe que eu adoraria falar isso, mas estaria mentindo.

- O que aconteceu com eles? - as lágrimas já escorriam dos meus olhos, pois meu subconsciente já sabia a resposta.

- Eles não resistiram e... Faleceram. - eu comecei a chorar mais.

Ele me abraçou, tentando me consolar, mas era difícil.

- Quer que eu te leve para minha casa? - eu apenas afirmei com a cabeça.

Ele me levou em meu carro, pois havia vindo de táxi. Eu fiquei quieta o caminho todo. Ele morava perto da minha casa.

- Lá em cima tem um quarto vazio, você pode ficar com ele.

- Obrigada.

Quando entrei no quarto, vi que pertencia à filha da mulher dele, ele a tinha como uma filha, mas ela morreu há 2 anos. Ela era 1 ano mais velha que eu.

Peter bateu a porta e eu pedi que entrasse.

- Vim avisar que as roupas que estão no armário estão limpas e você pode usá-las.

- Ok, obrigada. - forcei um sorriso para ele.

- Durma um pouco, vai ser melhor para você. - ele saiu assim que terminou de falar.

Eu tomei banho, peguei uma roupa no armário e vesti. Prendi meu cabelo e me joguei na cama.

Eu pensava em todos os momentos com minha família, até hoje de manhã. Em meio aos meus pensamentos, eu dormi.

Antes de abrir meus olhos, achei que tudo havia sido um pesadelo, mas quando os abri, e vi que estava na casa do tio Peter, tudo voltou a minha mente.

Já era de noite, então desci.

- Minha querida, dormiu bem?

- O pior foi acordar.

- Eu sinto muito.

- Onde está o tio Peter?

- Teve que sair. Foi resolver os assuntos do enterro e essas coisas.

- Ah!

- Quer jantar?

- Estou sem fome.

- Então pode assistir TV. Eu vou arrumar algumas coisas.

- Ok! - ela saiu.

Eu me sentei no sofá e comecei a mudar de canal. Não tinha nada de interessante passando, até que achei um canal de filme. O filme até que era interessante, mas pára do nada e anuncia plantão.

"Morre um dos homens mais ricos do país, Joe Greene, ele estava em casa quando a mesma pegou fogo. Junto com ele estava sua esposa e sua filha, que também morreram no acidente. A única sobrevivente, foi a filha mais velha, que não estava no local na hora do acidente."

Eu desliguei a TV e comecei a chorar de novo.

Algumas horas depois, Peter chegou, eu estava deitada no sofá com a TV ligada, mas sem prestar atenção.

- Já está tudo organizado. - disse à sua mulher em tom baixo.

- Será amanhã mesmo?

- Sim. Não saia de casa e nem deixe Ashley sair.

- Por quê?

- Tem muitos repórteres lá fora.

- Tá bom então. - ela deu uma pausa. - Vai sair de novo?

- Sim, a polícia fará uma investigação na casa, e precisará da minha ajuda.

- Ok então, tchau.

- Tchau.

Depois não ouvi mais nada, só o barulho da porta se fechando. Disfarcei e depois subi. Tomei banho e fui dormir.

Gostaram? Odiaram? Comentem o que acharam!! Até o próximo capítulo.