Capítulo 8 parte 2

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Voltei!  Ufa!  Terminei... Mas assim como o outro não está revisado. Peço mil desculpas...

Espero que gostem e não me matem 💋

Assim que chegamos na sua casa,  ele abriu a porta do carro e segurou a minha mão, soltando assim que entramos na sala, e senti falta da sua mão na minha. Falamos com todos, meus pais estavam conversando com Larissa e o Tomás, esposo da Juliana. Ela estava conversando com Débora e André, primo deles, fiquei sabendo que a mãe dele é a irmã de dona Larissa As meninas estavam brincando de boneca no cantinho da sala. Os pratos foram servidos, Juliana achou melhor fazer um jantar e depois cantaríamos parabéns e serviríamos bolo e os doces.

- Mãe cadê o meu bolo?

- Filha depois de jantarmos. – Tomas fala com a Duda fazendo carinho na filha.

- Mas eu quero agora papai!

- Só depois de jantarmos, você sabe que precisa comer muito bem antes de encher a barriga de doces - ao dizer isso, ele pega Duda no colo e começa a fazer cócegas fazendo-a cair na gargalhada, não precisava conhece-lo para saber o quanto ele amava a filha. Procurei por Sofia que esta olhando para os dois com aquela carinha de tristeza e meu coração se apertou, apenas uma vez Daniel esteve presente no seu aniversário.

Sei que e Sofia sente falta dele no seu aniversário, mesmo fazendo tudo para que ela sentisse especial no dia e Daniel aparecendo logo que pode, ela não deixa de desejar que seu pai esteja nas festinhas junto com todos da família. Pedro se aproxima dela pega pelo braço, joga Sofia para cima e depois faz cócegas, fazendo-a gritar de alegria. Assim que eles param, ele olha para mim e eu agradeço silenciosamente, ele lê meus lábios acena positivamente sorrindo em seguida, porque ele também viu como Sofia estava.

Depois de jantarmos, foi a hora de cantarmos parabéns e comermos o bolo, me ofereci para ajudar dona Larissa e Juliana a servir. Estávamos na cozinha, tinha acabado de colocar refrigerante nos copos, Juliana tinha pegado a bandeja das minhas mão e quando eu iria sair para sala dona Larissa me intercepta.

- Ester?

- Sim dona Larissa?

- Preciso falar com você.

- Pode falar.

- Bom... Por onde começo...

- Pelo começo? – Falo sem graça, com medo do que irei escutar da mãe do Pedro, e uma coisa passar pela minha cabeça, ela não deve gostar que o filho estivesse namorando uma mulher com filhos sem uma bela profissão.

- Claro querida- fala soltando o ar e sorrindo sem graça.- Bom, Pedro é um homem especial. Sempre foi desde pequeno ele é atencioso e prestativo. Não tem uma pessoa que não o amasse e apreciasse a sua educação. Fizemos muito por ele, mas acredite, mesmo que ele não fosse criado por mim e pelo Rodrigo, o pai dele, ele seria o mesmo porque é a essência dele. Ele sempre morou próximo de nos, me ajudando não financeiramente, mas esteve conosco em todos os momentos. Então, é notório que como sua mãe eu desejo que Pedro, uma pessoa extraordinária, seja feliz. Quando Rodrigo morreu, Pedro foi minha rocha, não permitindo que eu me afundasse em tristeza e na depressão. Ele é um excelente filho... Quando ele me contou que estava namorando eu fiquei imensamente feliz, Pedro passou boa parte da sua vida estudando, saber que estando distante de nos ele teria alguém que cuidasse e olhasse por ele me tranquilizou. Mas no momento que ele disse que a namorada já tinha uma filha... Vou ser sincera... Não gostei...- Nessa hora todos os meus medos foram tornando realidade e sabia que naquela hora ela me odiava. Já tínhamos a Sofia e agora teríamos a dona Larissa contra nós.

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