Capítulo 25

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Bom dia meninas!! Quero pedir desculpas pela demora. Todo mundo adoeceu aqui em casa... aí já sabem...

Bom vamos de capítulo e quero que fiquem sabendo que estamos nos últimos capítulos \O/ tomei essa decisão ontem porque agora consegui reformular tudo na minha cabeça \O/  sei que para alguns ficará bastante corrido, mas por ter dificuldades em ter tempo para escrever decidi encurtar alguns capítulos e terminar a estória. espero que entendam.

Hoje tem resultado do sorteio!!

Boa Leitura!

Sem revisão!









Olho para ele e sei que entendeu o que eu estou precisando. Observo Sofia que está brincando, sorrio e olho mais uma vez para ele querendo dizer tudo o que estou precisando nesse exato momento. Ele sinaliza com um leve mexer na cabeça que eu identifico como sendo para segui-lo. É o que eu faço, pois não estou aguentando mais e preciso dele como nunca precisei antes.

Ele para na cozinha sem dizer nada, mas sei o que deve estar procurando para levar para mim. Não existe ninguém que me entenda mais do que ele, e eu o amo e sempre irei amá-lo. Vou até o escritório, examino rapidamente os muitos livros que estão na estante perto da janela. Olho para o céu que estava lindo, sem nuvens, um vento delicioso entrou pela janela, faço uma pequena oração. Estou tão perdida e sem saber o que fazer... Minha vida estava tranquila, eu estava vivendo os melhores meses da minha vida... Minha filha estava ótima e era amada com tanta intensidade e entrega... Eu estava feliz até aquele domingo...

Eu estava tão absorto em meus pensamentos que não escutei seus passos, apenas senti seu abraço confortável e acolhedor. Levei um pequeno susto, mas precisava tanto dele que não conseguir dizer nada; aproveitei o conforto e segurança dos seus braços. Levei as minhas mãos até as suas e senti um beijo na minha cabeça. Como eu o amava... Suspirei fundo e me virei para ele. Olhando nos seus olhos vi apenas o seu amor incondicional e preocupação comigo, abracei apertado com medo de sair da sua proteção e chorei.

- Pai... – Não consegui dizer mais nada, eu amo minha mãe nos damos muito bem, mas o meu pai era o meu herói, meu confidente, meu porto seguro, meu farol no meio de uma tempestade em alto mar. Eu sabia que sempre poderia contar com ele, que me amaria e me protegeria sempre.

- Tudo bem querida... Não chore, parte o coração desse velho vê-la assim. – Me abraçou e me beijou mais uma vez, mas dessa vez foi mais apertado. – eu estou aqui querida, sempre estarei.

Ficamos assim por um bom tempo, precisava do colo do meu pai e nunca tinha precisado tanto como nesses dias. Depois de me consolar apenas como seu amor e silencio, com tanta paciência que apenas o amor de um pai tem, ele me levou para sentar no sofá que tem no seu escritório. Sempre vinha aqui quando precisava desabafar, aqui tem tudo o que ele precisa para estudar os seus processos. Livros e mais livros de direito e leis. Esse era o seu canto especial, sempre foi...

Quando éramos pequenas, e papai tinha os seus casos e tempo para nos eram poucos durante esse período, Débora e eu fazíamos tarefa da escola e pesquisas juntas para ficarmos mais próximas dele. Escutei uma vez um dos advogados que trabalhava com ele se não achava ruim estarmos lá atrapalhando e tirando a sua concentração do trabalho. Meu pai disse que não, estar com as filhas é o que dava forças e impulso para terminar logo para poder brincar conosco. Tive tanto orgulho pela resposta que até hoje não esqueço. Nunca vi reclamando da nossa bagunça, muitas vezes parava o que estava fazendo para nos ajudar e dar atenção. Com toda certeza tenho o melhor pai do mundo.

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