thirty-five

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okay, definitivamente passamos dos limites. faltam dois dias para a viagem e nenhum dos dois estão se falando. isso é mal.

nas ultimas horas eu e o cameron temos nos esbarrado muito, e com certeza noventa e nove por cento foi proposital. como na hora que eu vi que ele ia passear com jax e eu disse que tinha derrubado meu brinco por frente da casa, ou quando fui por o lixo no lixeiro e ele inventou de fazer a mesma coisa. ou até mesmo na janela, ele sempre aparece lá para me ver e eu não faço diferente também.

nos andamos nos provocando também. ele passou a ficar sem camisa na janela, ou comia pizza na janela e eu não fazia diferente. eu estava acabando de arrumar minha mala e usava um short um pouco vulgar e um top da nike.

por que ele estava demorando tanto de pedir desculpas?

"vocês dois já estão patéticos" vitoria me assustou entrando no meu quarto sem bater na porta

"que susto menina!" resmunguei " o que você está fazendo aqui?"

"oie pra você também sua vaca" ela disse se jogando na minha cama

"você que apareceu do nada!" me defendi levantando as mãos

ela riu.

"só vim pegar a minha bolsa que eu havia esquecido mesmo" ela disse "mas vim falar que a viagem é em dois dias e você e o cameron não estão se falando"

"ele não veio pedir desculpas!"

"você tá muito na defensiva" ela resmungou "mas aposto que ele venha fazer algo hoje" ela disse com um sorriso de quem estava tramando alguma coisa

arqueei a sobrancelha.

"o que você quer dizer com isso?" perguntei me aproximando dela

ela deu um pulo da cama pegando sua bolsa.

"nada" ela me deu um beijo na bochecha "até amanhã!"

eu não pude falar um simples 'a'. ela saiu rapidamente do meu quarto. achei tudo extremamente estranho mas voltei a arrumar a mala. em quanto eu dobrava as roupas eu me sentia vigiada, não me surpreendi ao ver o cameron na sua janela.

fui até a janela, sorri falso e fechei a cortina.

voltei a arrumar a minha mala. umas meia hora depois eu já tinha finalizado tudo, estava fechando a mala quando alguém bateu na porta.

"já vou!" gritei

caminhei até a porta e abrir dando de cara com o namorado mais cara de pau do mundo. eu ia fechar novamente quando ele empurrou a porta, entrou e me pôs contra a parede impedindo-me de sair. vi ele rapidamente trancar a porta e jogar a chave em um canto qualquer.

"o que você está fazendo aqui?" perguntei encarando seus olhos

seu rosto estava tão próximo do meu, era como se estivesse recebendo um convite à aqueles lábios. ele acariciou meu rosto e foi descendo a mão ao meu pescoço e ombro.

"eu não aguento mais" ele disse dando um beijo na minha bochecha e logo substituindo por carinhos com o nariz pelo pescoço. ele dava beijinhos, chupões em quanto apertava a minha cintura.

the cure  ❁ cameron dallasOnde histórias criam vida. Descubra agora