A Reencarnação. "um amor proibido"

13° capítulo

Chegamos em casa por volta das 22H
Ele sai do banco do piloto, vai até o banco do carona, e abre a porta para que eu possa sair.

- Obrigada! - digo ao desçer.

- Tenho que ir. E obrigada pela divertida noite. - deposito um beijo em sua bochecha.

Ao me virar, sinto seu toque quente me puxar pelo braço, voltando minha atenção para ele.

- Eu é que agradeço, por você ter me proporcionado ter a sua doce companhia, está noite. - ele esfrega seu polegar no meu rosto.

Ao sentir seu toque no meu rosto, sinto um calafrio no meu cangote.

- Você está sempre comigo, quando eu preciso, e hoje, quando eu pensei que teria a pior noite da minha vida, você me proporcionou uma noite especial, não só especial, mas como a melhor de todas, a qual eu vou me lembrar toda vez que eu pensar em você. - ele segura meu ombros.

Ele pensa em mim?!

- Ricky.. - tento falar, mas sou impedida.

- Xiih. - ele pousa seu dedo indicador em meus lábios. - Eu quero te dizer, que durante toda esse semana em que a gente se aproximou, eu não consigo tirar você da minha cabeça, Annie. Eu.. Eu acho que estou me apaixonando por você, Annie.

Arregalo os olhos.
Apaixonado? Ricky tá se apaixonando por mim?
Abaixo minha cabeça, sem saber o que dizer, mas ele segura meu queixo, levantando minha cabeça, e fazendo com que eu o encare.
Ele estava sério, me fuzilava com seu olhos azuis.
Ele aproximava mais o seu rosto no meu.
Sintia sua respiração fazer cócegas em meu nariz.

Ele vai me beijar, ele vai me beijar. - Meu consciente quase implora pelo seu beijo

Meu coração batia aceleradamente, ao ponto de eu conseguir ouvir meu batimentos cardíacos.
Ele pulsava tanto, que com certeza Ricky conseguia sentir o quanto meu coração estava acelerado.
Engulo em seco.
Fecho meus olhos, já esperando o seu toque em meus lábios.
Seus lábios quentes, toca no meu, sinto um ardume, como se os seus lábios estivem queimando o meu.
Sinto minhas pernas bambiar.
Nossos línguas se envolve com maestria.
Depois de incontáveis minutos se beijando, nos afastamos. Minha respiração estava ofegante.

Suspiro.

- Ricky, eu não estava esperando por isso. - minto.

- Eu sei. Me desculpe, eu não conseguir me segurar. - ele abaixa a cabeça.

- Não, não se desculpe. - toco em seus braços. - Eu permitir que você me beijasse. - digo.

Ele me olha e vejo que em seus lábios brota um sorriso, deixando aparacer todos os seus lindos dentes.

- Acho melhor você ir, tá muito tarde. - olho para o seu carro.

- Então eu vou indo. Até segunda! - ele deposita um beijo em minha testa. - Fica bem.

- Você também.

Meus olhos o acompanha até que a sua partida, dou um tchau com minha mão, e ele vai embora.
Fecho os olhos e toco em meus lábios, relembrando o gosto de seu beijo.
Sinto borboletas flutuando em meu estômago.

Que boba!! - um sorriso brota em meu rosto.

Adentro a porta de casa, e as luzes já estavam todas apagadas, provavelmente minha mãe já foi dormir. Procuro subir as escadas sem fazer barulho.
Estava tão feliz, mais tão feliz, que fui dormir pensando no beijo de Ricky.