Katherina

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Hoje é um dia bom. Atei o cabelo num rabo de cavalo elevado, desci as escadas preparei o pequeno-almoço e sai numa corrida matinal. Estas corridas dão-me vida sabem, quando sentem que são vocês os donos do universo e nada vos para, até não ver a desnivelarão de rua e me estatelar no meio do chão.

Cheguei a casa e como é obvio ouvi assim um sussurro distante "alguém te tentou matar?", olho para trás era o Evan, mandei-lhe com uma almofada e só me lembro de estar a rir quando a mãe nos disse para arranjarmos senão iriamos chegar tarde.

A parte da manhã passou a correr e quando dei conta estava 20 minutos atrasada para o meu encontro com o Dane, sentei-me no café combinado e pedi um Mocha Latté, estranhei ele ainda estar mais atrasado do que eu mas de certo que tinha ocorrido algum imprevisto. O meu relógio apontava 19:00, mais do que tempo para saber que ele não iria aparecer, pelo menos por agora.

Mal cheguei ia em direção ao quarto pronta para me enterrar nos cobertores mas Evan por algum motivo já esta lá então eu digo – Estas aqui para tentares a tua desforra? – desato-me a rir e abraço-o, porém ele não reage.

Que se passa?, eu digo. Ele expira uma lufada de ar e acaba por me fitar, começo a ficar preocupada quando ele finalmente tem coragem para o dizer – Kath..Eu vi-o hoje com outra rapariga no balneário, uma caloira. Que estas a querer insinuar? Digo agressivamente enquanto me levanto. O Dane anda a trair-te Kath.

Quando reparo no que estou a fazer já me encontro a descer as escadas a correr sei que o Evan esta mesmo atras de mim mas neste momento não quero falar, não quero dizer nada estou lavada em lágrimas, porque estou a reagir assim? Bato contra Emily e uso a oportunidade a atirar contra Evan para ninguém me seguir. Pego nas chaves do carro, sem controlo nenhum das minhas emoções quero uma justificação.

Próxima paragem. Casa do Dane, o traidor que amei sem me aperceber.

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