Teacher?

Capítulo 4

Narrado por Camila:

Saí da pequena sala, para meu alívio.
Ficar presa com aquela mulher me fazia muito mal.
Ela fala como se eu fosse o anjo de Alexa, mas na verdade eu era.
Eu lhe mostrei o caminho que todo pecador deve tomar.
Direto pro inferno, minha mãe ficaria orgulhosa, mas não posso lhe contar.

Fui direto para o pequeno beco perto do pátio da escola, procurando por um sorriso malicioso e um par de olhos verdes que bem conhecia, Jason.
Senti seu toque na minha bunda, e por algum motivo lembrei de Alex.
Eu não deixava ela me tocar, jamais.
Sorri para o Jason e ataquei seus lábios um pouco ressecado mas ainda sim faziam um belo trabalho.
Passado alguns minutos, talvez uma hora...
Suas mãos pararam na barra da minha minúscula calcinha branca.
O que me surpreendeu foi ele massagear essa área, e eu não sentir absolutamente nenhum prazer.
Parecia tão errado, mas mesmo assim gemi de leve contra seus lábios.

-Parece uma putinha,minha putinha.
-arregalos meus olhos, eu falava isso para Alexa sempre.-

-Pare com isso Jason.
-Reviro os olhos e tento sair do seu amasso.-

Jason olha pra mim com um olhar macabro, e tenho medo.
O mesmo tira seu membro grosso e segura minha perna com firmeza, rasgando minha pequena calcinha de renda.
Minha boca se forma em "O", gemendo brutalmente de dor, quando ele penetrou seu membro sem nenhum cuidado em mim.
Ele deu um tapa em minha cara e me virou, de forma que eu ficasse com as mãos apoiadas na paredes, enquanto o mesmo me penetrava, violentamente, fazendo algumas gotas de sangue irem ao chão.
Eu não conseguia chorar, eu fiquei parada enquanto meu corpo era usado por Jason.
Quem sabe ele pudesse tirar todo o pecado que Alexa havia deixado em meu corpo, com seus toques delicados.
Jason urrava de prazer, e dava tapas que ardiam em minhas nádegas.
Eu estava transando com um porco, no beco perto do pátio.
A escola estava vazia já, não ouvia mais barulhos.

-Oh, puta vire, eu irei gozar.
-falava meio gago, enquanto puxava meus cabelos, e eu me ajoelhava abrindo a boca já.-

[...]Depois de ele bater com seu membro no meu rosto e despejar seu líquido na minha boca, eu teria que engolir, e eu fiz.
Ele me beijou e disse que amava, e que eu era uma vadia gostosa.
E saiu.
Eu não conseguia dizer NADA.
Absolutamente nada, fiquei ajoelhada lá por um tempo, em choque.
Eu nunca fui invadida assim.
Finalmente derramei algumas lágrimas, enquanto tocava em meus joelhos ralados, e sentia meu corpo doer, minha intimidade latejar.
Eu preferia ser pecadora e ser feliz, do que não ser e sofrer.
Eu tinha que admitir isso, sério.

Meus cabelos estavam desgrenhados e bagunçandos, eu toquei neles e tentei levantar, porém minha cabeça doía e minhas pernas vacilavam.
Tentei por alguns segundos até que consegui, me levantei e slágrimas, o estacionamento.
Eu me sentia suja, demais.
Jamais estive tão desarrumada, tão ridícula.
Os toques que eu jamais deixava Alex tocar, tinham sido substituídos por toques que me faziam sentir uma completa vadia suja.
Eu andei até o final do estacionamento, sentindo todo meu corpo doer.
Eu devia estar horrível mesmo.

-Uh, você está bem Camila?
-reconheci a voz e me virei para ver Lauren dentro de um carro do meu lado.-

-Claro que estou.
-falei ironicamente e mesma deu de ombros.-

Minha intimidade sangrava um pouco e pude sentir algumas gotas de sangue caírem no chão, chamando atenção de Lauren.

-Uau, está menstruada?Precisa de um absorvente?
-ela arregalou os olhos, e seu olhar parecia desconfiado.-

Apenas revirei os olhos e falei extremamente sarcástica:

-Isso, é fruto de um sexo gostoso e selvagem, Sra.Lauren.Talvez devesse experimentar.
-Sorri ironicamente, e gemi pois minha intimidade se contraiu em um espamo.

-Vi você com o Flitz, Jason Flitz.Mas confesso que me surpreende que gosta de coisas tão pesadas no sexo.
-ouvi ela falar distante e sentir meu corpo pesar, pelo que sei sobre mim, estava desmaiando deixei a escuridão me tomar.-

[...]Eu acordei com as vistas pesadas, parecia que havia dormido demais.
Eu estava no quarto dela.
Sim.Alexa.
Eu reconheci as colchas velhas vermelhas, que ela mesma havia bordado, o papel de parede floral que eu havia ajudado a escolher.
Fechei os olhos segurando as lágrimas, tudo aconteceu aqui.
Eu podia sentir ela sussurrando que ficaria tudo bem no meu ouvido enquanto lia um dos seus livros adorados "Quem é você, Alasca?".
Eu podia sentir, se não tivesse passado por aquilo com Jason.
Como se ele tivesse apagado todas as marcas que Alex havia deixado em seus beijos e toques amorosos.
Por um momento havia esquecido que eu fosse tão vadia.
Levantei e olhei no espelho da antiga penteadeira de Alex.
Os meus lábios estavam envolvidos em um borrão de batom avermelhado.
Estranho pois, eu não tenho essa cor de batom.
Toquei meus lábios que estavam rachados devido à minha ultima relação, onde eu mordia eles com força tentando impedir gemidos de dor.
Fui surpreendida por Lauren entrando no recinto com um short cintura alta, e uma blusa que tinha escrito "Pandas Pandas, meu amor" sorri de canto e vi a mesma se aproximar com uma bandeja que tinha um sanduíche e um suco que parecia natural.

-Bem, achei que estivesse com fome, desmaiou e...Achei melhor te trazer para aqui.
-colocou a pequena bandeja em cima da cômoda e percebi que embaixo do suco havia uma carta, com o nome "Alexa" escrito bem grande, do jeito que ela gostava de escrever.-

Dei de ombros e me aproximei da mesma, tomando um gole de suco e examinando a frente da carta por alguns minutos.
Coloquei em cima da bandeja novamente e olhei Lauren com um sorriso parvo no rosto.

-Obrigada.Legal ter se preocupado comigo.
-dei uma ou duas mordidas no sanduíche de queijo, estava mole e grudento, porém bom.-

-Faria isso por qualquer um.
-ela disse timidamente e levou a mão na sua nuca coçando a mesma.-

Sorri maliciosa e tomei um gole do liquido saboroso, o suco.

-Creio que beijaria então todos seus alunos enquanto desmaiam.
-falo atrevida a olhando nos olhos, soltando um sorriso ousado com uma das sombrancelhas arqueadas.-

Sabia que ela havia me beijado porque o seu batom era o mesmo tom que havia encontrado em minha boca assim de despertei.
Ela estava corada, enquanto eu me aproximava lentamente na mesma.