O improvável

Voltaram-se a cruzar por acaso

Constança, sendo a miuda mais nova tinha amigos mais velhos e tinha amigos em comum com ele.
Até que uma noite foram ambos sair, a festas diferentes de pessoas diferentes que mal se conheciam mas que tinham entre elas amigos em comum e então cruzaram-se. Ela estava com a sua amiga que fazia anos e ele fui lá cumprimentá-la, deu-lhe dois beijinhos na cara com o sorriso doce e ela retribuiu. Nessa noite, estava tudo uma confusão, umas das pessoas não tinham pago a conta, outras andavam a beber assim como Duarte que foi com uns amigos buscar bebidas. Ela, sendo a miuda mais nova, tímida e que não ligava a essas coisas não quis nada e ficou como se diz "sentada ao seu canto" apenas a observar e a conversar com algumas pessoas.
  Desde o início que ela lhe tinha achado piada mas achava que, por ele ter fama de giro e que safava raparigas achou que ele nunca ia olhar para ela e também percebeu logo que ele não era o tal. Era o tipo de rapaz que safava raparigas e ela não era de todo dada a essas coisas então decidiu nem ligar. Nessa mesma noite, nunca mais estiveram diretamente juntos, apenas em festas diferentes sem se cruzarem.
  Até que, sem ela perceber o que se estava a passar  ele e os amigos estavam a olhar para ela e a fazer alguns comentários entre eles sem que ela conseguisse perceber o que eles estavam para lá a dizer. Mas mesmo assim, Constança seguiu em frente e decidiu ignorar.
  Divertiram-se ambos nas festas e apenas quando ele saiu, despediu-se dela com dois beijinhos na bochecha mais uma vez e com um sorriso doce. E
mais uma vez, ela retribuiu.