Passou um mês. Um mês desde que se tinham separado. Duarte pensava que Constança já tivera encontrado outra pessoa mas mesmo assim não a conseguia tirar da cabeça. Constança, estava igual, andava todos os dias deprimida, a chorar pelos cantos, sem um raio de sol, um momento de alegria, um sorriso. Juntando a isto achava que Duarte já a tinha esquecido pelo que ela lhe tinha feito. Mas não, mais uma vez o mal dos mal entendidos veio ao de cima.
Até que Vasco não conseguia mais, via ambos a chorar pelos cantos sem uma razão lógica para que estivessem assim. Não estava a aguentar mais então decidiu ir falar com os dois. Falou primeiro com Duarte que começou por negar tudo mas depois desabou e disse "Vasco tu não tens noção, eu não estou a aguentar. Mesmo! Não sei se estás a ver mas nem mesmo quando a minha avó morreu eu fiquei assim. Encontrei o amor da minha vida e agora perdi-a, pela pessoa que ela é. A sério eu já não sei mais o que fazer em relação a isto. Já nem me reconheço, não sou o Duarte que era e acho que nunca vou voltar a ser." Vasco ficou estubfacto ao ouvir isto. Achou que o caso, pelo menos do lado de Duarte, estava extremo e queria fazer tudo para ajudar. Na sua missão foi então falar com Constança e esta como confiava muito em Vasco desabafou logo tudo num choro crescente "Vasco, eu estou-me a passar. Mesmo, já não sei o que fazer para me animar a mim própria! E tu sempre me conheceste eu sempre fui o positivismo e a alegria acima de tudo e agora, agora olha sou o oposto. A tristeza, a falta de esperança... Perdi tudo o que sempre mais desejara e perdi o sentimento que estava a descobrir. Já não sei mesmo o que fazer!" Vasco aí estava ainda mais passado do que no início. Só pensava que tinha de fazer alguma coisa e então ficou a pensar nisso...
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O improvável
RomanceEle era de curtes, rapaz da escola publica, ela achava isso tudo ridículo, era a menina do colégio. Ele surpreendeu-a, ela adorou e tudo aí começou.