Capítulo 25. - Clementine

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Poderíamos prever que, às vezes, as crianças parecem inocentes prisioneiras, condenadas não à morte, mas à vida, sem ter consciência ainda do que significa essa sentença. Mesmo assim, todo homem deseja chegar a velhice, época em que se pode dizer: "Hoje está ruim e cada dia vai piorar até o pior acontecer

A visão da garota ainda se encontrava turva.

O que está acontecendo? – se perguntava Lídia olhando ao redor, o odor da sala era terrível!
Definitivamente é uma antiga casa do sexo, os pôsteres em suas paredes não negavam isso, alguns amaçados e jogados ao chão junto com várias garrafas de uísque, outros rasgados pela metade, amarrotados de sangue ...
ho sangue! – pensou Lídia – o que estou fazendo aqui? Ô merda! Essa não é a hora de desmaiar Lídia! Tenho que aguentar más um pouco

– você acordou ...! – uma voz baixa e fina veio de uma parte escura da grande sela
– q-quem e-e-está ai? ! – perguntou Lídia amedrontada

– oi ... sou... Clementine, qual é o seu nome? – uma garota de 7 ou 8 anos saio das escuridão da sela

A garota era magrinha, cabelos todos bagunçados e suas roupas todas sujas de sangue e vômito

– onde ... onde estamos? – perguntou Lídia sentando-se de frente para a garota
– não sei direito ... apenas sei que não podemos gritar. Se não eles vem e nos machuca – a pequena olhava ao redor a procura de algo
– e-eles?
– uns homens maus... se eu fazer barulho, eles vem e me machucam muito! – exclamou a pequena olhando para as grades
– onde estão os seus pais?
– mortos, os homens os mataram – diz conformada
– sinto muito
– não sinta ... – disse simples antes de sentar-se distante de Lídia – você tem comida?
– não ...
– é uma pena ... estou morrendo de fome! – suspirou desapontada– você ainda não me disse o seu nome ...
– ho, perdão ... Lídia, meu nome é Ana Lídia
– prazer, Ana – disse após se deitar no chão – você está grávida, não é?
– he ... estou – Lídia passou a mão pela grande barriga
– posso sentir? – perguntou a criança com os olhos radiantes
– claro ...

Clementine aproximou-se de Lídia vagarosamente sentando-se de frande para a jovem colocando a mão em sua barriga

– é menina ou menino? – perguntou a pequena
– menino – respondeu-lhe simplesmente sorrindo
– legal ... – sussurro baixinho – ouo! Ele chutou! Eu sentir! – disse super animada fazendo Lídia ri – o pai dele está ... vivo? – perguntou indiferente
– sim, ele está – Lídia tentava acredita em suas próprias palavras, más essa era algo um quanto difícil para ela ser real
– fico feliz – sorrio a pequena

– Ana Lídia! – uma voz grossa a chamou. A criança assustada correu para a parte escura, logo as grades foram movidas por uma grande mão, logo em seguida revelando um homem alto, gordo e careca
– q-quem é você? O QUE QUER? !
– SILÊNCIO! venha é a sua hora – o homem a puxa pelo braço a fazendo levantar bruscamente a fazendo sentir uma ponta em sua barriga
– a onde vamos? Por favor, me diga! Onde esta o Guilherme? Ele ta bem? – a jovem perguntava desesperada a procura de respostas
– cala a boca vadia! – o homem tacou-lhe um grande tapa em seu rosto cortando o seu lábio inferior. Lídia é arrastada para fora da quele pequeno quarto
– NÃO TENHA MEDO ANA! – a pequena Clementine gritou

O homem a arrasto por diversos corredores ate um quarto escuro onde apenas velas o iluminava

– esse é o seu destino – informou o homem que apouco a arastará agora a trancando naquele cômodo
– O QUE ESTÁ ACONTECENDO?!– Lidia chorava desesperada pelo o que a por vim
– vejo que capricharam no prato nessa noite – uma voz masculino e extremamente rouca falou atrás da jovem a congelando por completo
– o-o que quer? –  perguntou – o que estou fazendo aqui? Porfavor me diga!
– quero você, docinho – acariciou seus ombros desprotegido com apenas uma alça de seu vestido em ambos os ombros – você está aqui para me satisfazer. Ora, ora, para que más seria? Você é um grande aperitivo – o homem beijou o pescoço da garota a fazendo se arrepiar
– p-p-porfavor ... n-não ... toque em m-mim ... não faça isso, tudo menos isso por favor – implorou Lídia recebendo em troca uma risada sarcástica
– pena que isso não é você que escolhe... o seu medo me excita.

***

Tirem as crianças da sala! Shasha maldade? Talvez rsrs o que acharam monamu's? Deixem o que acharam ai em baixo nós comentários

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