Capítulo 15

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                                     Capítulo de hoje dedicado a kellynhameg

                                    Obrigado por me acompanhar lindona :)

                                                                       ***

Estava retornando do meu horário de almoço. A caminhada e esse tempo sozinha me fizeram bem, percebi que tanto o Leonardo quanto o Nicolas mexem comigo, porém de maneiras distintas.

Leonardo é sexy, imponente, autoritário e possessivo e embora nós mulheres implicamos com isso adoramos essa atenção, isso levanta a auto-estima. Já o Nicolas é toda parte romântica que desejamos: carinho, atenção, palavras de conforto e o tipo "parceiro de todas as horas".

Embora tenha sido difícil admitir pra mim mesma o que eu sentia pelo Leonardo era paixão e isso eu não consegui impedir, afinal quem manda no coração? Queria que o Leonardo desejasse esse 'mais' que o Nicolas tanto tem vontade de me oferecer, mas sei que isso é impossível, portanto tenho que aproveitar até enquanto dá. – Suspirei com esse pensamento.

Eu estava me sentindo culpada pelo que aconteceu ontem no meu apartamento, não deveria ter deixado as coisas chegarem ao ponto que chegaram. Eu tinha a famosa "química" com o Nicolas, mas isso não significava ficar me agarrando com um e outro por aí, isso não fazia parte da minha personalidade.

A questão era eu deveria contar ou não para o Leonardo? Eu acho melhor não, terei uma conversa com o Nicolas e explicarei a ele que entre nós é só amizade, portanto aquilo não voltará a se repetir. Pelo que conheço o Léo, ele é capaz de matar o Nic e não é isso que eu quero.

Estava me aproximando do prédio da Green Interprise quando vejo o motorista do meu chefe e o cumprimento.

- Boa tarde Carlos.

- Boa tarde Srtª Laura! – Ele diz sorridente. – O Sr. Green me pediu para levá-la a um lugar, disse que era uma reunião de emergência e precisaria de sua ajuda. – Ele abre a porta do carro para que eu entre.

- Não me lembro de nenhuma reunião externa. – Achei estranho tudo aquilo.

- Também não sei senhorita, apenas recebo ordens. – Ele me responde cordialmente.

- Não tem problema, vou apenas pegar minha agenda e o tabet, vai que ele...- sou interrompida.

- Não é necessário, ele disse que tudo que a senhorita precisa está com ele. – E arqueia as sobrancelhas.

- Ok. – Eu entro no carro.

O caminho foi todo feito em silêncio e cada vez mais nos afastávamos da cidade, estávamos em um bairro onde só tinha mansões, deduzi que a reunião seria na casa de algum cliente, porém achei estranho que ele quisesse me trazer com ele.

- Chegamos senhorita.

- Obrigado Carlos.

Eu saltei do carro e me dirigi até a porta da casa, se é que poderia chamar aquilo de casa, o lugar era enorme e havia um jardim muito bem cuidado na frente, na hora sorri pois lembrei de mamãe, ela adorava flores e plantas.

Subi as escadas que davam acesso a porta da frente e toquei a campainha, logo uma senhora com cabelos grisalhos e sorriso simpático me atendeu.

- Boa tarde, estou procurando o Sr. Green.

- Ele me avisou que viria, entre. – Ela respondeu me dando espaço para entrar. – Vou chamá-lo.

A principio fiquei encantada com a arquitetura e decoração da casa, eram de extremo bom gosto e tudo estava muito bem cuidado, não sabia quem era o cliente, mas tinha certeza que tinha muito dinheiro, pois a casa exalava poder e riqueza em cada detalhe.

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