10. Louis, o meu herói

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  Eu notei que a Beatriz, estava mesmo em baixo e a perder as forças. Tinha que fazer alguma coisa por ela, não poderia deixar que nada de mal lhe acontecesse não há minha frente! Foi nessa altura que peguei no candeeiro e lhe mandei a cabeça. O meu primeiro objetivo foi abraçar a [T\N] e tapa-la com o meu casaco e depois certificar que ele estava a respirar, coisa que não me agradava muito. Apesar de não gostar dele não o poderia matar, não sou assim.

*Beatriz pov’s:*

Louis: Beatriz! Eu estou aqui tem calma, tudo se vai resolver.- Disse também começando a chorar- olha para mim, vai ficar tudo bem meu anjo.

- Eu não consigo Louis- disse a chorar desalmadamente. Não estava a aguentar esta dor- e agora?

Louis: e agora vamos embora daqui, vamos para a casa do Niall. Lá estaremos a salvo.

- E se ele acordar? Ele vai matar-me Louis.

Louis: princesa, confia em mim. Vai ficar tudo bem, já chamei a polícia e eles vêm a caminho. Depois vamos à esquadra, mas por favor confia em mim e vamos embora! – Ele abraçou-me com muita força com o objetivo de mostrar que estava ali para mim.

  Saímos daquela casa a correr para o carro, e antes de o Louis por o carro a andar deu-me a mão e disse-me: “Ainda bem que estás bem meu amor, não te posso perder, não agora” não consegui responder. Chorava muito e tinha uma dor tao forte na alma como nunca tinha tido. Foi a pior sensação da minha vida. Só de pensar que esta coisa namorou comigo… como é que consegui amar uma pessoa assim? Como? Eu só quero que este dia acabe e que esta dor saia de mim. E que não é só a dor na alma que esta em mim, mas também a dor no corpo todo da pancada que ele me deu. Devo ter uma costela partida, estou com dores horríveis aí. Mas não quero ir ao hospital, hoje não. Não consigo encarar ninguém depois da vergonha que passei. Sim ninguém sabe como isto é, é das piores sensações da vida. Se não tivesse lá o Louis acho que tinha morrido nos braços daquele cabrão.

Louis: chegámos Bea. Anda cá, vou levar-te ao colo.

- não é preciso Louis, eu estou bem. – Disse isto a tentar levantar-me e caí de seguida. A verdade é que não tinha força suficiente neste momento.

Louis: Beatriz, eu estou aqui. Não te faças de difícil comigo. Estou aqui para te ajudar e ninguém te vai tocar. Agora vamos lá para dentro, vais vestir alguma coisa. Não te vou deixar neste estado.

- Não é preciso ir ao hospital.

Louis: é sim, eu próprio te obrigo a ir. Podes ter alguma coisa partida e não vais ficar assim.

- Eu não quero ir Louis! Eu tenho vergonha de ir! Eu estou nojenta num estado lastimável e ninguém me vai conseguir ajudar!

Louis: eu compreendo que estejas magoada mas não precisas de me falar assim… e vais fazer o que eu mando, e não reclamas mais.

- Desculpa Lou…

 Entrámos dentro de casa do Niall, ele não percebia o que se passava mas não aguentei mais e abracei-me a ele a chorar. Tudo o que eu precisava agora era de apoio dos meus amigos e de carinho. Estou carente, muito até. Só quero que este dia nunca tenha acontecido e que a minha vida volte ao normal…. O Niall emprestou-me algo para eu vestir e levou-nos ao hospital porque o Louis também estava dorido. É normal, o Duarte bateu-lhe imenso. Fui a viagem toda a chorar abraçada ao Louis e ele sempre a reconfortar-me, a dizer coisas do tipo: “Vai ficar tudo bem Bê”, “eu estou aqui, tem calma”, “amo-te muito minha princesa, sê forte”. Ele era tudo o que eu precisava agora. Apoio da tal pessoa.

  Chegámos ao hospital. Eu tentei tapar-me ao máximo, embora estivesse com bastante roupa vestida. Mas tinha vergonha do meu corpo e não queria que ninguém me visse assim. Fomos para as urgências e o Louis foi o primeiro a ser chamado.

When I was your girl - Louis TomlinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora