capitulo 33

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  Fomos para casa e no carro o Louis não falou muito. Acho que ficou mesmo com ciúmes. Ele somente ia a cantar e de vez em quando é que me dizia algo, mas nada de especial. Não estou habituada a fazer viagens assim com ele, normalmente nunca nos calamos.

  Chegamos a casa e eu fui encomendar uma pizza para o nosso jantar. A chanel estava a dormir. Deve ter vindo de táxi para casa ou assim. E a mim e ao Louis não nos apetece cozinhar por isso a pizza é a melhor opção.

  O louis continua calado, na sala a ver televisão. Já que não se passa “nada” entre nós neste momento, vou aproveitar para ir tomar banho e falar com o Andrey para combinar o nosso próximo treino.

  Tentei demorar o máximo tempo no banho. Precisava de pensar e de relaxar. O meu dia não foi propriamente fácil e tenho de relaxar, senão dou em maluca. Ainda não percebi a paranóia do Duarte por estar sempre atrás de mim. Ele deve de estar mesmo com um problema mental, mas parece que os policias não são suficientemente espertos para perceberem isso. Bem, ou os psicólogos. Só queria que este pesadelo acabasse, e que o Louis não estivesse com ciúmes, ou la o que ele tem, por nada.

 Sai do banho e enrolei uma toalha no meu corpo e no meu cabelo. Sequei-me, devidamente e passei o meu creme de baunilha e cocô pelo corpo. Eu adoro este cheiro, e sei que o Louis também o adora, em mim. Vesti o meu pijama, com um panda lá desenhado, que eu adoro. É super quentinho e fofinho.

  Finalmente despachei-me e quando desci as escadas em direção à cozinha vi que o Louis já estava a comer, com a Chanel.

- Bem, obrigada por chamarem. – Eu disse ironicamente.

Chanel: como estavas a tomar banho e a demorar muito tempo decidimos não te incomodar. Estávamos com fome, desculpa.

- Hmm, ok.

  Mas o que é que se passa?! A minha irmã ok, não posso discutir com ela, ela não anda bem. Mas o Louis? Que atitude de criança está a ser esta?! Ele sempre me chamou para jantar, independentemente de eu estar a tomar banho ou não. Não o estou a perceber, depois do dia de hoje, acho que devíamos de aproveitar o tempo que temos para estar juntos, mas não.

  Jantamos, eu e o Louis entre silêncio, e a Chanel a contar como foi a tarde com o Bruno e como é que ele está. Eu não gosto de a “desprezar” mas olhar para o meu lindo namorado e tentar perceber o que se passa é uma coisa que me preocupa mais, agora. Eu amo-o tanto e odeio que ele faça isto.

Chanel: bem maninhos, vou dormir. Vejam lá se resolvem o que têm para resolver. Fazerem-se de mulas não vos vai levar a lado nenhum. – Ela falou enquanto arrumava a loiça na maquina de lavar. Será que o Louis lhe contou o que se passa? Acho que não.

-e nós? Queres ir ver um filme ou algo assim? –eu perguntei na tentativa de obter uma resposta do Louis.

Louis: por mim… -ele levantou-se e dirigiu-se ate à sala. Estou habituada que ele se levante e venha ter comigo, abraçar-me e beijar-me até lhe dar chapadas no braço para parar. Não ao que ele fez.

  Fui ter com ele e sentei-me um pouco afastada dele. Esperei que ele dissesse algo, mas mais uma vez nada.

- Louis, vais finalmente dizer-me o que se passa? –eu perguntei agarrando no seu braço.

Louis: não se passa nada. –ele respondeu com os olhos postos na televisão. O olhar dele não está com a alegria que costuma ter, e isso deixa-me um pouco triste, porque não o gosto de o ver assim.

- Não se passa nada? Então, não me falas, está assim, azedo, não me tocas…. – eu falei tocando mais uma vez no seu braço, para chamar a sua atenção para mim, mas mais uma vez nada. – Louis, eu estou a falar contigo. Quero resolver o que se passa.

Louis: porra Bea, já te disse que não se passa nada. – Ele disse tirando o seu braço da minha mão.

- Louis, acho que o ideal era melhor falarmos… ainda estás assim por eu ter dito aquilo na casa do Liam? Dos atores giros? – Eu pergunto e ele olha para mim. Eu sabia, sabia mesmo que era por isto

Louis: não é por nada.  

- Por favor, fala comigo! Eu não aguento estar assim contigo. Queria estar agora a abraçar-te e a beijar-te como senão houvesse amanha mas sei que me irias rejeitar e dizer sei lá o quê. Custa-te muito falar comigo? Nunca tivemos este tipo de problemas.

Louis: não namoramos assim há tanto tempo para ter sequer problemas.

- mesmo por isso, não temos motivo para estar assim.

Louis: eu já te disse que não se passa nada.

- por favor, Louis, fala, diz o que se passa! Tu sabes que te amo mais que tudo e que daria tudo por ti. Eu disse aquilo a brincar porque nenhum deles é mais giro ou bom que tu! Olha para ti Louis, és lindo, tens uns olhos que me fazem suspirar sempre que olhas para mim, uma personalidade incrível, um sentido de humor que muitos não têm, o corpo musculado, e por fim, mas não menos importante um grande cu! Não tens razoes para ter ciúmes, por favor Louis, estás com ciúmes por nada.

Louis: senão os achas mais bonitos que eu porque é que foi aquilo? E que preocupação foi aquela com o Harry? E que teimosia foi aquela depois de eu te dizer que não queria que saísses de casa?! – Finalmente falou. Muitas perguntas mas é bom ouvi-lo desabafar.

- primeiro, disse aquilo porque o Liam disse que a Dianna era muito linda e tu concordaste, e fiquei com um pouco de ciúmes, mas nada comparado contigo… disse aquilo somente para te provocar, mas já vi que não posso mais fazer isso. Aquilo com o Harry? O que, ajudar um amigo que levou um tiro por minha causa? Oh Louis, por favor. E sai porque ouvi um tiro, e não sabes o medo que tive ao pensar que podias ter sido tu a leva-lo.

Louis: eu não gosto dessas brincadeiras Bea… e eu sei defender-me, devias saber fazer o mesmo e ter ficado lá dentro quando eu e o Zayn te avisamos para o fazer.

- mas vocês não mandam em mim! Acho que ver se estavas bem era bem mais importante do que ficar em casa e depois saber que vos aconteceu sabe lá deus o que! Eu amo-te Louis, por favor, não quero este mau estar entre nós. E quero que confies em mim, que leves uma brincadeira como ela é, e não a peito.

Louis: eu sei Bê, mas porra, não gosto de te ouvir dizer aquilo de outros homens que têm imensas raparigas atrás deles.

- tal como tu…

Louis: mas achas o meu rabo assim tao bom, é? –ele disse sorrindo para mim e lambendo o lábio. FINALMENTE!

- tu e as tuas mudanças repentinas de conversas… sim, tens mesmo um bom rabinho. Faz ai uma curva, que nossa sinhora.

Louis: és tão doida, amor.- chamou-me amor, FINALMENTE parte 2.

- amo-te meu tonto. –atirei-me, literalmente, para cima dele e beijei-o como senão houvesse amanha.

  Pode dizer-se que não paramos o beijo e o Louis subiu as escadas comigo ao colo, enquanto que nos beijávamos. Rapidamente chegamos ao quarto e o Louis atirou-me para cima da cama.

- ainda não me disseste que me amas, esta noite. –disse fazendo um sorriso perverso para ele.

Louis: amo-te, amo-te , amo-te mais que tudo minha bonequinha de chocolate. –atirou-se para cima de mim.

- sai seu gordo! És pesado!

Louis: se eu sair de cima de ti não há festa.

  Continuamos com a brincadeira e foi mais uma das melhores noites de sempre. Pode ter começado mal, mas foi compensada no final.

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When I was your girl - Louis TomlinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora