capitulo 23

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- Bruno, eu sei que me estás a ouvir…. Não sei se sabes mas hoje é o meu dia de anos, e isto está a ser realmente difícil sem ti. Está a ser difícil não ouvir as tuas piadas, não ouvir as tuas bocas parvas, não ouvir a tua voz…. Não te ter comigo… -parei e respirei fundo. Lágrimas já escorriam pela minha face. – Isto está a ser muito difícil Bru, tens de acordar…. Nos precisamos de ti, eu preciso muito de ti. Eu preciso de ter alguém para desabafar, preciso do meu irmão mais velho comigo, ACORDADO de preferência… as tuas fãs… elas também andam incosolovaies, só querem que o seu ídolo acorde e que lhes dê esperança e mais música bonita. Estou a espera de ver o teu sorriso, de ver os teus tweets parvos, de ver as tuas palhaçadas em palco… estás a ter bem a noção das pessoas que precisam de ti?! Tens de acordar, nós precisamos mesmo muito de ti. Eu amo-te, amo-te mesmo como um irmão mais velho. Nem consigo por na minha cabeça a ideia de te poder perder um dia. – Levantei-me para me tentar acalmar. Estava mesmo a ficar muito nervosa e preciso de continuar com calma, senão não vou a lado nenhum. E tenho de ter esperança…. Por favor Bea, esperança não te pode faltar neste momento….

– E olha? Hoje o Louis fez-me surpresas muito lindas- um sorriso se apodera da minha cara neste momento. – Fez-me sentir como nunca ninguém me tinha feito sentir ate hoje. Fez-me um vídeo super lindo com as nossas fotos e com vídeos dele a cantar para mim…. E também pôs lá uma música tua. E imagina o que aconteceu nesse momento! Não achas obvio? Aqui a chorona começou logo a chorar por ouvir a tua voz… ainda não tinha tido coragem para ouvir uma música tua desde que isto aconteceu… todas elas são sentimentais e não me queria sentir pior nem chorar mais do que o que já faço todos os dias…. – Lagrimas começaram a escorrer pela minha face novamente. – E se estivesses acordado neste momento já estarias a gozar comigo por estar a ser sentimental- solto um pequeno riso lembrando-me de alguns momentos assim. –mas mais uma vez, por favor Peter, por favor acorda. Sinto a tua falta gordo. Sinto falta dos teus abraços.

 E pronto. Não aguentei mais e deitei a minha cabeça sobre o seu braço chorando muito, mas mesmo muito. Já não conseguia aguentar a dor que sentia dentro de mim.

Xxx: Bea?- ouvi alguém chamar o meu nome. Ainda estava a chorar nesse momento. Levanto a cabeça olhando em redor no quarto mas não estava lá ninguém. Por pensar que estava a ouvir vozes vindas da minha cabeça volto a deitar a minha cabeça sobre a cama do Peter mas novamente alguém me chama:

Xxx: Bea? És tu? – Mais uma vez olhei em redor e nada. Não, não pode ser. Eu devo de estar a sonhar. Esfreguei os olhos, ficando com os olhos muito abertos e não podia acreditar no que estava a ver.

- Bruno? És tu?- que parva que eu fui agora. Só o Bruno é que estava no quarto, haveria de ser quem? Mas não, só agora é que estou em mim. ELE ACORDOU, OH MEU DEUS ELE ACORDOU- BRUNO, OH MEU DEUS. – Disse abraçando-o e chorando mais uma vez.

Bruno: calma Bea. Estás assim porque? E onde é que eu estou? E porque é que estou deitado numa cama de hospital?

- Não te lembras de nada? – Eu pensei que quando ele acordasse iria recordar-se de tudo…. Mas até é bom, assim não sofre tanto e não se culpa tanto.

Bruno: mas não me lembro do que? Ai Beatriz, diz-me o que é que eu estou aqui a fazer.

- Calma, antes disso preciso de fazer isto - disse dando-lhe um abraço que já há muito precisava – acho melhor explicar-te só depois…. Acho que precisas de descansar.

Bruno: tu carente? E tu querida para mim? Bea, o que é que se passa agora a sério.

- Deves ter perdido a inteligência tu…. Se achas que estás no hospital, e ainda por cima nua cama assim não achas que te aconteceu alguma coisa? – Ups, acho que fui rude de mais.

Bruno: Olha oh burra, e por estar numa cama assim é que te estou a perguntar o que se passou -.-

-desculpa, não te queria falar assim…. É que estou muito nervosa e tu finalmente acordaste e…. Isto tem estado a ser muito difícil….

Bruno: fodasse, explica-me de uma vez por todas o que é que eu estou aqui a fazer.

- Eu explico-te já. Mas deixa-me ir buscar a Chanel, ela vai ficar muito contente por te ver.

  Sai a correr do quarto feita maluca. As pessoas ficaram todas a olhar para mim, oh meu deus, estou tao contente. Rapidamente chegou ao quarto da Chanel e entrei lá a falar muito depressa e ninguém percebeu nada do que eu estava a dizer.

Louis: amor, calma. Não percebemos nada.

- Baaah sigam-me então. Venham rápido!

  Sai novamente do quarto a correr e eles fizeram o mesmo. Acho que os estou a deixar preocupados, mas não faz mal. Quero fazer uma surpresa a Chanel. As pessoas ficavam a olhar para nós por estarmos a correr no meio do hospital, mas eu não queria saber. Só queria deixar a minha irmã feliz no meio de tantas tristezas. Rapidamente chegamos ao quarto e estávamos todos cansados devido ao tempo que estivemos a correr. Afinal os quartos ainda ficavam um pouco longe um dos outros.

Chanel: vais-me explicar agora o que se passa Bea?

- Entrem e esperem. – Olhei para o Bruno e vi que ele estava de olhos fechados, provavelmente adormeceu. Deve de estar cansado, apesar de ter passado imensos dias a dormir. Dirigi-me para o pé dele e comecei a abaná-lo – Bruno? Oh Bruno? Acorda lá,  tenho aqui uma pessoa que está ansiosa por ter ver. Bruno?

Chanel: Bea? O que é que tu bebeste? Estás bem? O.o – olho para trás e estava a Chanel e o Louis a olharem para mim como se fosse maluca. Pois claro, estava a tentar acordar uma pessoa que supostamente estava em coma.

- Isto não é o que parece, eu não estou maluca – disse pondo um sorriso envergonhado na cara. Mais uma vez me dirigi para o Peter e gritei-lhe desta vez: BRUNO! ACORDA!

Bruno: ahn o que é se passou?! – Disse acordando sobressaltado com o grito que eu tinha dado – estás maluca Bea? Estás a gritar assim porque?

Chanel: oh meu deus, eu estou a sonhar!? – Disse com lágrimas a começarem a escorrer-lhe pela cara- ele está mesmo acordado? Oh meu deus – disse correndo para o pé dele e dando-lhe um logo beijo nos lábios. Foi um momento tão bonito de ver. Notava-se mesmo que ela estava feliz.

Bruno: então mas eu não estive sempre acordado? O.o

Chanel: oh amor não… não te lembras de nada do que se passou?

Bruno: não… a menina Beatriz não me quis contar….

- Não quis contar porque achei melhor ser a Chanel a contar….

Chanel: sim eu conto… mas primeiro vou matar as saudades que tenho – disse fazendo um olhar atrevido.

- Então deixa-me primeiro despedir-me do meu Bruno’zinho que depois logo matas saudades. Pode ser?

Chanel: pode pode!

 Despedi-me dele, a muito custo. Estava cheia de saudades desta criatura parva. Despedimo-nos e rapidamente saímos do hospital pois o Louis tinha mais uma surpresa para mim. Ai estou tão contente. Melhor aniversário, sem dúvida. Mais uma surpresa a caminho. É o que eu digo, o Louis só me quer mimar. 

When I was your girl - Louis TomlinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora