A megera

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Luca

Quando chegamos em casa, Mariah está adormecida em meus braços, eu a pego e deixo em seu quarto. Confesso que a minha vontade é de me deitar com ela, e abraça-la durante toda noite, porem minha mãe fica na porta com a cara que ela faz que não deixa nem mesmo que eu a questione, estamos no modo mãe e filho. 

Então como o bom namorado, eu apenas tiro seus saltos e deixo que ela continue dormindo.

- Acho melhor tirar esse vestido dela - Falei testando terreno com minha mãe. 

- Não mesmo queridão, ela com certeza vai acordar em algum ponto da noite, ela mesma se troca.

- Qual é mamãe, ela não tem nada que eu não vá ver muito em breve - Sussurrei.

- Está muito auto confiante querido, acho que pra ver qualquer coisa ai - ela aponta pra Mariah, sua voz não passa de um sussurro irônico - você vai ter que rastejar um bom tempo. 

- Veremos - falo com a voz baixa. 

Beijo seu rosto calmo adormecido. Sei que a noite deve ter sido um tanto quanto pesada pra ela, depois de ver a expressão que cruzou seu rosto ao me ver puxando o gatilho, prometi a mim mesmo que ela nunca mais terá que passar por isso.

Saímos do quarto, e depois de dar um beijo de boa noite em minha mãe, eu entro em meu quarto, que é ao lado do de Mariah, parede com parede. 

Sigo direto para o banheiro, e deixo que a a água fria leve todos os meus receios. Remorso por ter atirado em Guilhermo, não tenho nenhum, meu único arrependimento, é ter deixado Mariah ver a cena.

Deito sabendo que tenho poucas horas de sono, retomar minha rotina de estudante com Mariah ao meu lado, me enche de prazer. Poder tocá-la, beijar ela a hora que eu quiser, isso me enche de animo pro dia seguinte. Durmo com um sorriso bobo em meu rosto. 

- Luca querido, acorde - Esculto a voz de minha mãe - Está na hora de se arrumar.

- Só mais 5 minutos - Falo e cubro minha cabeça. 

Todos os dias, a principal luta da minha mãe, era conseguir me tirar da cama no horário certo. 

Ela vem no quarto mais duas vezes, as duas vezes recebe um resmungo meu e é ignorada. 

Minhas cobertas são arrastadas de mim, e jogadas no chão.

Me levanto atordoado, e minha mão automaticamente segura o cano da arma que fica embaixo do meu travesseiro.

-Tampa isso ai - a voz de Mariah me acalma.

Olho pra ela que está com as duas mãos no rosto.

Ainda atordoado, olho em direção a minha ereção matinal, que está coberta apenas por minha box.

- Poderia ter me acordado de outra maneira, anjo.  - Resmungo ainda em minha nevoa de sono.

-  Se você está acostumado a chegar na escola atrasado, eu não estou. Seus pais não me deixaram ir sozinha, então é bom que você se apresse. Por favor, já estamos atrasados. - Ela vira as costas e sai.

Levanto sorrindo, e entro no banheiro rapidamente. Essa garota vai ser minha perdição.

Entro na cozinha, Mariah come uma maçã. Ela me olha com a cara amarrada.

- Senta e come, filho. Sua garota está com um humor ácido essa manhã. - Meu pai fala rindo.

- Percebi, quando ela arrancou minha coberta ainda a pouco. - Dou um beijo em seu rosto, e ela passa a mão limpando. 

LucaOnde histórias criam vida. Descubra agora