RESULTADO DA COMPETIÇÃO

31 4 3
                                    


VENCEDORES

1° Lilly

2° EmillyCS

3° Mille

FALAREMOS COM CADA UMA SOBRE A PREMIAÇÃO

Parabéns, vocês foram as que somaram mais notas entre ADMS organizadores. Mantendo o foco na redação, sem muitos(ou sem) erros e o senso crítico na mesma porcentagem do tema. Obviamente houve uns enfoques, mas nada que limitaram vocês de suas vitórias.

NOTAS DAS REDAÇÕES VENCEDORAS

XemillyCS
Emilly2CS

  Falar sobre o papel da polícia nos dias atuais traz à tona uma série de complicações. A começar pelo fato de que o Brasil tem um dos maiores índices de assassinatos do mundo. Afinal, a impunidade e o crescente discurso vitimista dão asas à imaginação de qualquer marginal. Queimar uma dentista? Estuprar quatro garotas e jogá-las num penhasco? Dizer que sofreu agressão com uma máquina de choque? (O fato de ele ser um assaltante num ônibus não vem ao caso, certo? Coitado.) E que tal matar um casal de namorados depois de estupro e tortura? Aqui é o país caótico que lhe permite todos estes e outros abusos no pacote!

Mas os marginais já sabem disso. Sim, claro que sabem! Agora, além de tocar o terror em toda a população, há algum tempo a própria polícia vem sendo acuada por uma estranha ideologia. Espalhada nas entrelinhas sociais, as novas ideias humanitárias esperam que os policiais sejam brandos. Compreensivos. Pacíficos, desarmados! E que tal uma lei para limitar o número de tiros contra o marginal?
Nem é preciso dizer o quanto isto limita a atuação da polícia. A água apaga o fogo, assim como a polícia se confronta com os perigos reais das ruas. Experimente dizer ao bombeiro que não utilize mangueira ou água, pois pode ser prejudicial ao direito do fogo de queimar. O resto não interessa.
Só uma perversa inversão de valores para aceitar a violência do crime como uma resposta à opressão, ao coitadismo da pobreza, e para criminalizar a defesa, a punição, a reação. O trabalho da polícia exige confronto com os perigos reais, e ultimamente caminha numa corda bamba visto que sua própria defesa (exemplo, atirar contra um marginal que lhe ameaça ou a terceiros) é vista como uma forma de autoridade. Afinal, vítima é o menor que rouba e mata, pois é pobre, tudo lhe é permitido.
Abusos de autoridade e corrupção existem, é claro! Casos e casos que devem mesmo ser averiguados, mas não tratados como representantes da opressão maléfica dos policiais. São situações que não podem, aniquilar a necessária atuação da polícia dentro da sociedade, visto ser ela umas das únicas chances que as pessoas possuem de se defender neste país.

Murilo- 10
Isa- 9.0

Lindy_Pozzi

Divulgação de Livros(Grupo)Onde histórias criam vida. Descubra agora