Guardian Angel ☆ - Sizzy

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Mil perdões pela minha demora em postar, sério, desculpa mesmoooo. Espero que gostem desse capítulo e me perdoem por tudo e não desistam de mim, por favooor haha.

Enfim, um beijinho pra vocês, boa leitura.
- Fran 😄💋

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Os demônios estavam dando mais trabalho a Clary do que ela imaginara. Mesmo assim, a situação ainda estava sob controle, mas ela não achou exatamente ruim quando Isabelle se juntou a ela.

Clary não viu Izzy exatamente, estava muito ocupada decepando um dos braços de um demônio que por alguma razão resistia em morrer, mas pode senti-la, a presença dela.

Elas treinavam juntas, faziam tudo juntas, sabiam os passos uma da outra, e Clary também não achou que o urro de um demônio morrendo fora um milagre concedido pelo Anjo, as duas nao eram parabatai, mas poderiam vim a ser. Um dia.

Em um lugarzinho na mente da ruiva algo a incomodava, ela sabia que se Isabelle estava ali, Simon também estava. Observando, julgando talvez. Tendo medo da melhor amiga ?

Clary não podia se dar ao luxo de pensar em Simon no momento. Matou mais um demônio que a atacava e escutou Isabelle gritar "Abaixa! " e não hesitou nem um segundo antes de se jogar no chão. Viu uma adaga prateada passar por cima dela e icor de demônio se espalhar pelo chão.

-- É -- Isabelle disse -- isso foi divertido.

Clary riu, mas parou assim que viu Simon a encarando.

-- Temos que conversar. -- ela disse

-- Aah, você acha ? -- respondeu ele com sarcasmo na voz.

30 minutos depois estavam os três sentados no Java Jones, Isabelle se ofereceu para ir encontrar Jace no lugar de Clary,  mas a ruiva pediu para que é a amiga ficasse ali, ela era bem melhor explicando sobre o mundo das sombras do que Clary.

Simon escutava tudo que Isabelle falava calado, apenas assentindo algumas vezes, ele não chegou a olhar diretamente para Clary nem uma única vez. Quando tudo já estava esclarecido, Clary começou a dizer como descobriu que não era mortal, como ela conheceu Alec e Isabelle quando sua casa fora atacada por um demônio, e que sua mãe acabou confessando tudo, que havia pedido a um feiticeiro muito poderoso, Magnus Bane, que tirasse suas memórias, para a própria segurança. Quando tudo terminou todos ficaram em silêncio. Isabelle então levantou-se e foi até o caixa pedir mais um cappuccino.

Um silêncio incomodo pairava sobre a mesa. O que eu devo falar ? Quer dizer, será que eu devo falar alguma coisa ? Sera que ele está com raiva de mim ? Com medo ?
Todos esses pensamentos vem a cabeça de Clary como um turbilhão.

-- Por que? -- Simon susurra olhando intensamente para ela, que não consegue o olhar nos olhos.

De todas as coisas que ela o imaginou dizendo, essa não era uma delas. Muito menos a maneira como ele fala. Como se procurasse entender o que ele fez de errado. Como se Clary não tivesse passado o último ano mentindo descaradamente na cara dele. Quase como se não tivesse com raiva.

-- Eu... Eu não...-- começa Clary, mas não sabe o que dizer. Olha desesperada atras de Isabelle e a ve flertando com o atendente mundano, que ja está aos seus pés. Clary revira os olhos e volta sua atenção para Simon. -- Eu, me desculpe.

Ele fica em silêncio por uns segundo e depois diz:

-- Claro, tudo bem. Eu so..-- diz ele passando a mão na nuca e abaixando levemente a cabeça.-- só queria entende o porquê disso, de me esconder isso.