07| Era a morte dela...

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Drive by Halsey

Tinha acabado de pedir o meu gelado e dirigia-me para a mesa onde os meus pais falavam entre risos.

"O que é que tem tanta piada?" pergunto sentando-me numa das cadeiras começando a comer o meu gelado.

"Ai filha é o teu pai!" diz entre risos "Estava a contar o que fez para impressionar os teus avós no dia em que os conheceu"

"Vá conta lá pai que eu agora quero saber" exclamo enteressada na conversa.

"Bem..." Ele começa, suspirando tentando não se rir "Tínhamos todos acabado de jantar, a tua mãe foi para o sofá e junto dela foi o teu avó a ler o jornal, e eu tentando ser educado perguntei à tua avó se queria que a ajudasse a arrumar a cozinha, e ela sorriu e assentiu. Então eu estava com quatro pratos e um copo na mão e, nao sei o que é que aconteceu, que eu escorreguei e parti a loiça." diz começando a rir no final.

"Omds pai!" digo a rir "Qual foi a reação da avó?" questiono olhando-o enquanto acabo de comer o gelado.

"Bem, a tua avó apenas foi buscar a vassoura e eu comecei a varrer. Admito que fui bastante embaraçoso." diz.

A minha mãe ria-se descontroladamente enquanto o meu pai abanava a cabeça.

"Então como é que vão as coisas com o Cameron?" o meu pai pergunta mudando de assunto talvez para acabar com a risada da minha mãe.

"Bem, acho eu..." digo. A verdade é que ele tem andando estranho, anda a desconfiar de mim, pensa que lhe estou a enganar, e eu nao percebo o porque de ele pensar isso. De um momento para o outro puff ficou ciumento sem razão aparente.

"Achas tu?" a minha mãe pergunta.

"Sim mãe, acho eu!" digo um pouco rude "Agora podemos mudar de assunto?" eles assentem.

"Vamos ao parque? É aqui mesmo à beira." o meu pai pergunta. Talvez seja melhor apanhar um pouco de ar, está a ficar abafado aqui dentro.

"Por mim tudo bem" digo começando a levantar-me.

"Então vamos lá!" a minha mãe diz começando também a levantar-se. Dirigimo-nos para a saída e começamos a caminhar em direção ao parque que estava repleto de pessoas.

"Filha tira-nos uma foto" diz a minha mãe posicionando-se com o meu pai perto de um lago bastante giro.

"Okay, deixa-me só tirar a máquina da bolsa" dirijo-me a um banco pousando lá a bolsa, quando me preparava para retirar a máquina ouço um barulho estridente.

Muitas pessoas corriam dirigindo-se para a saída do parque enquanto que uma multidão de pessoas se encontravam reunidas perto do lago.

Corro até lá furando a multidão até que me deparo com a minha mãe caída no chão coberta de sangue.

|...|

"Filha estás bem?" o meu pai pergunta acordando-me.

"Hm...eu..." abraço-o e começo a chorar.

"Sonhas-te outravez com ela?" ele diz quando nos afastamos do abraço. Assinto e ele beija o topo da minha cabeça.

"Mas este era um sonho real pai!" digo olhando para baixo " Era a morte dela..." começo a chorar olhando pela janela do avião.

Sinceramente acho que seja melhor assim, afastar-me de Califórnia. Talvez ajude a esquecer más memórias.

|...|

Tínhamos acabado de aterrar e estávamos agora dentro do taxi que nos conduz para a nossa nova casa.

A morte da minha mãe foi realmente trágica e o caso não resolvido. Pelos vistos aquele tiro foi propositado e não nenhum acidente, alguém disparou uma arma de calibre 0.45 contra a minha mãe com um propósito, vingança talvez, não sei... o que eu sei é que a minha mãe não tinha nenhum inimigo, por isso não percebo o porque de alguém a ter matado, por isso mesmo é que a policia não chegou a nenhuma conclusão e arquivaram o caso, o que me deixou deveras irritada.

Paramos em frente de uma casa castanha, bege e com detalhes de tinta branca. Era supreendemente grande e talvez bastante espaçosa por dentro.

Entramos e o meu queixo caiu. Ela era realmente espaçosa, ou então era porque ainda não tinha a mobilia, mas era muito bonita. As paredes eram pintadas com diferente tons e não o sufucante e usado branco.

Subo as escadas e à minha frente encontrasse um corredor com algumas portas. Entro na primeira e o que vejo é um quarto obviamente vazio mas que eu adoro. As paredes são pintadas com um cinzento claro, uma das minhas cor preferidas, à minha esquerda tem uma janela quadrada não muito grande e um parapeito enorme onde nos podemos sentar, à minha direita tem um armário de correr as portas enorme, abro uma das portas e deparo-me com umas escadas de madeira, com curiosidade decido subir, abro a pequena porta e vejo um sótão pequeno e num canto encontra-se uma porta.

Aproximo-me da porta, abro-a e mais uma vez o meu queixo cai. Estava na área certamente mais fantástica de toda a casa, o telhado. Consigo ver quase a cidade inteira e a vista é maravilhosa.

Saiu a correr aos tropeções pela casa até encontrar o meu pai a desempacotar umas caixas.

"Pai..." digo tentando recuperar o fôlego. Ele olha para mim preocupado e eu continuo "O primeiro quarto à direita com paredes cinzentas uma janela com vista para o jardim um armário com uma passagem secreta para o sótão que vai dar ao maravilhoso telhado é meu!" digo super rápido.

"Há uma passagem secreta no quarto" ele percebeu o que eu disse? Wow!

"Sim pai, mas o quarto é meu, não comeces já com ideias em te mudar para lá!" aviso-o.

"Ok, ok calma" diz pondo as mãos no ar em modo de rendimento.

Começo-me a rir e vou explorar o resto da casa, talvez encontre mais escadas escondidas nos armários.

×××

Heyo guys!!
Well neste cap vocês ficam a conhecer a causa da morte da mãe da Alaska e também um pouco do aspecto da nova casa.
I hope you like it!!!!

Música:

-trish

alaska ↳ hemmingsOnde histórias criam vida. Descubra agora