Capítulo 13

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A data de lançamento do livro já está lá no meu insta, @autoramariavitoria

SOPHIA

Respiro fundo assim que Dominic estaciona o carro em frente a minha casa. Tenho certeza que mamãe não estará nada contente, até porque já está quase amanhecendo e eu não dormi em casa.

Dominic pega minha filha nos braços com cuidado. Espero que isso não seja passageiro. As crianças se apegam rapidamente as pessoas, e eu odiaria ver minha filha sofrendo por conta dele.

Quando Evelyn me ligou desesperada falando que Bela estava com febre e ela estava a levando para o hospital, não pensei duas vezes antes de aceitar que Dominic me levasse. Mas eu não contava que ele iria me seguir até o quarto da Bela. Pensei que ele me mataria por conta da mentira, o que felizmente não aconteceu. Errei bastante ao falar que havia perdido nosso filho.

Por mais que eu não o queira perto da minha filha, ele tem o direito, afinal é o pai. O medo que Dom a tome de mim ainda me atormenta, mesmo que ele já tenha dito que não irá fazer tal coisa.

Abro a porta da casa, entrando na mesma, vendo que Dominic está logo atrás com Bela nos braços.

— Até que enfim a madame deu o ar da graça. — Minha mãe resmunga descendo as escadas com uma expressão nada contente.

Não demora muito até que ela perceba que não estou sozinha. A vejo olhar minuciosamente para Dominic, sorrindo em seguida. O olhar de fúria desaparece, dando lugar a um olhar amigável. Ela termina de descer os degraus ainda sorrindo.

— Não vai me apresentar seu amigo, Sophia? Quem é o jovem rapaz? — Pergunta ainda analisando o homem que carrega minha filha.

— Que indelicadeza da minha parte. — Ele segura Bela apenas com um braço, estendendo a outra mão para minha mãe. — Prazer, Dominic Watson.

— Sou chamo Sônia Brant, mãe da Sophia.

Reviro os olhos, não suportando sua falsidade.

— Dominic, me acompanhe até o quarto para que você coloque a Bela no berço. Ela já está bem pesada para ficar nos seus braços. É por aqui. — Aponto para as escadas.

— Estou até gostando de segurar nossa filha. — Diz olhando para Bela, abrindo um largo sorriso.

Minha mãe me olha assustada, aguardando uma explicação da minha parte. Pretendo falar com ela, mas não agora, quero conversar com calma e a sós. Quero contar só parte da história, e não quero que ela saiba o quanto sofri e o quanto ele me fez mal. Também não pretendo contar isso um dia para a Bela, é deplorável uma mãe envenenar o filho contra o pai, esse problema foi entre eu e ele, Bela não tem nada com isso. Quero que ele seja responsável por criar apenas boas memórias para nossa filha.

Subo as escadas, abrindo a porta do quarto, deixando que Dominic entre antes de mim. Assim que entra no cômodo, Dom avalia tudo com o olhar, colocando Bela em seu berço com cuidado. Antes de se afastar, ele faz questão de beijar a testa da nossa bebê, que esboça um sorriso ainda de olhos fechados. Bela parece estar usando todas as suas armas para ganhar o coração de Dominic.

— Aqui é bem pequeno, né?

— Sim. — Confirmo observando o cômodo pequeno que divido com minha filha. — Meu quarto já não era tão espaçoso, e quando a Bela nasceu tive que colocar as coisinhas dela aqui, já que minha mãe não quis ceder o quarto que estava vazio. Mas é confortável na medida do possível.

— Quero poder comprar coisas para a Bela. Dar a ela tudo do bom e do melhor. Sou o pai dela, tenho que arcar com as dispensas também. Tudo que é meu pertence a essa menina linda.

Você Não Soube Me Amar (Repostagem)Onde histórias criam vida. Descubra agora