I'll be there

Capítulo 10 - Festa é festa

Olá, olá! Vou deixar aqui uma pequena notinha. 

Primeiro de tudo, mudei a capa, gostam? Eu achei bastante amável, tbh. 

Depois, este capítulo é um grande wow nesta etapa da história. O que irá acontecer nesta história será sempre uma incógnita. Espero que gostem e muito obrigada por continuarem a ler. Comentem críticas construtivas e o que estão a achar da história. Sei que há muito drama, mas TALVEZ as coisas melhorem. EHEHEH beijinhos e boa leitura. 

AHHHHH, estou a pensar editar capítulos, pois acho alguns muito pouco elaborados :) 

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Estava imensamente feliz por este maldito tempo. Nunca na minha vida gostei tanto de uma horrenda tempestade. Graças a ela os meus pais não puderam regressar do convívio, pois um riacho que, com as chuva torrencial, subiu e cortou a estrada de ligação à minha pequena localidade; Eles iriam ficar algures, na casa de um amigo qualquer do meu pai e regressariam terça feira apenas, pois iam aproveitar o feriado de segunda feira para visitar os meus avós que moravam lá perto. Insistiram imenso para que fosse e fizeram questão de me irem buscar amanhã, caso a tempestade parasse. Mas, felizmente, consegui convencê-lo que tinha muito que estudar e, portanto, não poderia desperdiçar assim um dia, ainda que tivesse saudades dos meus queridos avós. 

Os meus pais fizeram questão que dormisse em casa de Mary e até que deu jeito, pois a festa hoje seria em casa dela. Os seus pais, aparentemente, não estavam em casa devido a negócios. Então, esta aproveitou-se da escapadela dos seus pais para realizar uma festa com os amigos. 

Aproveitei o facto de manhã ter trazido o vestido vermelho da minha mãe e os saltos, mal eu sabia para que iriam servir. Assim que eu e Zayn estávamos prontos, ingressámos a gélida rua para apanhar boleia dos pais de Cassy que nos levaram até ao casarão que nos esperava para uma grande noite. 

Não estava muita gente ainda, o que não era mau de todo. Zayn e eu caminhámos pela sala em encontro a Mary que estava já bastante divertida. Sangue a correr no álcool! 

- Estou muito feliz por terem vindo! - Berrou por cima da música, juntando, depois, uma gargalhada. - As bebidas estão ali, sirvam-se! - Aponta freneticamente para um canto da sala onde estava uma enorme mesa com uma infinita quantidade de bebidas brancas.

O meu coração parou com o que os meus olhos observaram repentinamente. Harry e Sarah estavam aqui. Como pude eu não me lembrar disso? Era óbvio que eles vinham. Não posso mentir e dizer que não me deixa enojada os seus beijos, as suas carícias ou até mesmo a presença dela junto a ele. Tento ignorar a veracidade dos factos e sigo Zayn que já se encaminhava até à mesa.

- O que vais querer? - Perguntou carinhosamente enquanto pegava num copo médio e depositava Golden Strike para dentro do mesmo. Conseguia sentir o cheiro a canela e ver pequena pepitas de ouro a cair juntamente com a bebida. - Queres? 

- Hmm, não me parece! Demasiado forte para começar... - Ri enquanto observava a variada mesa. - Quero Safari, por favor!

Zayn preparou a minha bebida e entregou-me o copo. Levou a sua bebida à boca, mas não sem antes brincar o seu copo contra o meu. A sua cara anuncia o quão forte a bebida era e não poderia deixar de rir com a sua expressão. Beberiquei a minha bebida doce enquanto andava até Cassy.

Harry e Sarah apressaram-se a cumprimentar Zayn, já eu fiquei, obviamente, de fora das suas conversas. Portanto, retomei o meu objetivo inical - Cassy - abandonando Zayn pelo caminho. 

- Parece que somos os únicos sóbrios... - Indago fracamente. 

- Não por muito tempo! - Mexe-se freneticamente a rapariga embalada pelo som da música. 

Apercebi-me que estava sozinha nesta festa, sentei-me no sofá e só me levantei para ir buscar bebidas. Foi a primeira, a segunda, a terceira, a quarta... a décima e por aí fora... Nunca me lembro de ter bebido tanto na minha vida e algo me dizia que isto não ia correr nada bem.

Levantei-me completamente tonta e cambaleei para perto de todos, juntei-me à roda que estes formavam no chão. Iamos jogar a um jogo qualquer que, sinceramente, era muito comprido para ouvir o seu nome. 

Já imensas coisas tinham acontecido, danças no varão, beijos molhados, apalpões, lap dances... e com o álcool e adrenalina que corre nas nossas jovens veias, isto tende a piorar. O jogo em si era animado, mas o meu nome não tinha calhado uma única vez. O que se tornava, de certa forma, chato. Joanne tirou um papel e calhou o nome de Zayn. 

- Lap dance com beijo no final? - Sugeriu a rapariga provocadora. Zayn olha para mim como se pedisse permissão. Desviei os meus olhos dos seus, era evidente que nunca daria permissão para tal.

- Não, isso não! - Zayn pede. 

Mas rapidamente a multidão começa a insistir. "É apenas um jogo!, "Não sejas assim!". O moreno acaba por ceder, o que me faz entrar em combustão. 

Joanne roça-se no rapaz que há poucas horas este COMIGO num deleite prazeroso. Toca-lhe intensivamente, puxa os seus cabelos enquanto se movimenta de forma sensual. Contenho os meus ciumes e tento abstrair o meu olhar daquela pouca vergonha à minha frente; Surpresa a minha quando encontro Harry a observar-me, não parecia estar bêbedo já, ou pelo menos, não de todo. A sua expressão era indecifrável e neste momento eu queria compreendê-la. Gritos estridentes fazem-me mudar a direção do meu olhar para o sítio onde anteriormente estava montado um palco para porcas, agora Joanne pusera a língua no estômago de Zayn. Isto não podia estar a acontecer... 

- Então, Samanta, não estás feliz pelo Zayn? - Pica Harry num sorriso irónico, assim que o beijo acaba.   

Eu queria esmurrá-lo, eu queria tanto esmurrá-lo. Aliás, ao dois. Eu queria acabar com ambos. Todos me encaravam sem perceber o que se passava. Boa, eu era a piada da noite! Embora eles não soubessem que eu e Zayn estamos a construir algo mais que uma amizade. 

Levantei-me rapidamente e subi a gigantesca escadaria que levava à parte de cima da casa. Neste momento, o álcool parecia ter abandonado o meu corpo, eu sentia-me sóbria. Ingressei no primeiro quarto que me apareceu na vista e fechei violentamente o pedaço de madeira chique. Zayn seguiu-me até aqui, eu não queria vê-lo, mas queria explicações. 

- Vamos falar! - Pede desesperadamente. 

- Não há como explicar o que fizeste! - Grito exasperada. 

- Foi apenas um jogo Sammy, não te queria magoar... - Tenta explicar-se enquanto passa as mãos pela cara de modo bizarro, talvez arrependido. 

- Sabes que podes dizer não? - Rio-me ironicamente. 

- Sei, claro que sei... mas ignoraste-me quando te pedi permissão!

- Não ignorei, nem falaste!

- Tu entendeste o que quis dizer... - Suspiro de raiva após as suas palavras.

- Fica sabendo que eu nunca o permitiria ou achas que faço sexo contigo só porque sim e depois fico feliz por beijares outra? - O rapaz suspira tristemente com as minhas palavras e eu prossigo. - O que tu fizeste chama-se traição... 

- Samanta, eu não queria magoar-te, porra! - Caminha irritantemente de um lado para o outro. - Tu sabes que eu gosto de ti. 

- Nota-se! É um gostar estranho, incomum... - Profiro já com lágrimas a ameçarem cair. 

- Eu só queria perceber... - Corto-o. 

- Ah, então fizeste isto para me testar?! - Choro compulsivamente, talvez o álcool ainda esteja bem presente no meu organismos e as minhas emoções estão à flor da pele. - Em frente a ele? Ele humilhou-me! - Berro loucamente. 

- É isso que te preocupa? É ele que te preocupa Samanta? - O moreno explode. 

- O que me preocupa é isto... isto de eu nunca estar bem. Há sempre problemas, confusões, merdas... Eu pensei que contigo ia ser diferente, estou a tentar mudar a minha vida, o meu rumo! Mas pelos vistos não saio deste poço de lágrimas. O que me preocupa é não estares a corresponder áquilo que te dei, a minha confiança.