Capítulo 4- A emboscada

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  Após uma longa noite, Marcos e Audrey continuaram sua jornada, eles tiveram que ir mais ao sul da cidade, porque parecia que lá tinha uma fortaleza e com isso havia um grupo, eles ficaram a manhã toda tentando ir atrás dessa tal fortaleza. Em cada lugar que eles iam, aparecia um Normi,e eles estavam ficando cada vez mais fortes e difíceis de se matar, foi então que eles acabaram vendo um tipo de metamorfo diferente, ele parecia ser extremamente forte, e estava acabando com a vida de alguns sobreviventes, aquele monstro era um pouco maior que os normis, tinha um braço pequeno e um braço gigante e era musculoso totalmente pálido e com os olhos totalmente negros, mas o estranho é que ele não comia os humanos, ele matava por matar mesmo, mesmo a boca dele sendo enorme e os ruídos serem mais grossos e arrepiantes, na hora Marcos olhou a fisionomia dele e o chamou de blocker, pois ele parecia um jogador de futebol americano. Os dois ficaram quietos e escondidos, não queriam ser mortos por aquele monstro horrível e extremamente forte.

  - O que vamos fazer? não tem como escaparmos deles, eles estão em cinco e nós somos apenas dois, se ao menos aqueles sobreviventes ainda estivessem vivos, nós teríamos uma pequena chance de derrota-los. - Disse Audrey, um pouco assustada. Isso definitivamente não desmotivou Marcos, que pegou um pequeno botijão que estava ali perto, e o jogou perto daqueles monstros, e com a sua pistola, fez dois disparos, e o mesmo explodiu tudo, e certamente aquela pequena explosão chamaria a atenção de outros Normis e até mesmo desse novo metamorfo que eles encontraram ali. - Vamos! - Disse Marcos. Logo os dois correram o mais rápido que puderam e acabaram caindo em um buraco,mas não era um buraco qualquer, haviam algumas gaiolas ali dentro e dentro de cada uma havia pelo menos dois Normis e apenas em uma haviam dois Blockers, foi então que o dois ouviram uma voz masculina, vindo de cima. - Se vocês se mexerem, eu abro as gaiolas e vocês já eram, agora nos deem todas as suas armas, eu disse todas.

  Marcos não seria idiota em perder sua vida e deixar que sua mulher morresse, então ele fez o que a voz havia pedido. - Mas espera! Quem é você? O que você quer? Vai nos deixas morrer aqui? - Disse o mesmo, um pouco desesperado devido as criaturas que ali estavam. A voz apenas riu friamente e então disse : - Eu não me importo... Se virem ai, eu só quero as armas de vocês, então andem logo e as coloquem nesse cesto ai em baixo. Feito isso, a tal voz puxou o cesto junto com as armas, mas por um deslize deixou seu rosto a amostra, e Audrey conseguiu ver perfeitamente como ele era. Ele era branco, loiro e olhos verdes e tinha uma cicatriz no olho direito. - Eu estou te vendo, seu maldito! Nos tire daqui!

  - Me desculpem por isso, pessoal, mas é por uma boa causa, mas eu não sou tão mal assim, vou deixar uma arma pra cada, ai vai. Aquele homem foi e jogou duas pistolas e levou o resto com ele, e acabou soltando os metamorfos, bom... Os dois tinham que ser precisos em seus tiros, mas como matar o tal blocker? Era meio impossível, foi então que Audrey acabou por ver uma escada que estava ali, parece que aquele cara havia deixado ela ali e acabou esquecendo dela. Audrey disse para Marcos sobre a escada, e então ela ficou distraindo os monstros, enquanto Marcos erguia a escada, assim que ele conseguiu, a chamou com a mão e ela correu o mais rápido que conseguiu, quando um blocker a arremessou na parede, que era de barro, ela levantou meio tonta, mas acabou conseguindo fugir dali, os dois tinham que ser rápidos para subirem a escada e tentar sair de lá.

Quando conseguiram sair de lá, Marcos avistou o tal homem, e o mesmo estava correndo de alguns Normis e um enorme blocker, Marcos ficou em dúvida, não sabia se salvava aquele cretino, ou se o deixaria morrer para os monstros, ele pensou duas vezes, e fez alguns disparos, acabando matando os Normis, deixando apenas o tal Blocker, foi então que ele notou que ele tinha um ponto fraco, e que era nas costas, ele tinha uma espécie de corte profundo, talvez atirando ali, ele cedesse, e assim Marcos fez, deu alguns disparos naquela criatura, que soltou um ruído de dor e acabou por fugir. O homem olhou para Marcos e correu o mais rápido que pôde, mas o peso da bolsa com as armas não deixou e ele acabou perdendo o equilíbrio e caindo no chão, Audrey apontou uma na cabeça do mesmo, que acabou se rendendo, na mala havia algumas cordas, e como Marcos era ex militar, sabia de alguns nós, e fez o mais apertado que conseguiu. - Agora quem está preso é você, amigo. - Disse Marcos.

- Você vem com a gente, seu cretino... Eu poderia acabar com você aqui, mesmo, mas não vou fazer isso, tenho umas perguntinhas pra você, antes de explodir esses seus miolos! - Disse Audrey, um pouco puta com o cara. Os três foram saindo dali e acabaram por encontrar uma casa abandonada, Audrey se certificou de que ela estava limpa, enquanto Marcos ficava de olho naquele homem. - Certo, eu quero saber o seu nome e o porque de ter feito aquilo com a gente. É melhor falar a verdade, porque minha mulher não perdoa mentiras... E eu vou deixar ela judiar de você, então por favor, colabore, ok? - Marcos disse enquanto amarrava o Homem em uma cadeira.

Com todo aquele desespero, o homem olhou com um pouco de medo para os dois, e então disse: - Certo! eu direi tudo o que quiserem, mas não me matem, por favor... Meu nome é Nolan, eu tenho 24 anos, e eu sou de um grupo chamado Cruz Vermelha, e ela fica mais ao sul, e nós estamos em uma situação muito precária, sofremos alguns ataques recentemente e estamos tentando nos recuperar, então eu faço rondas quase todos os dias, atrás de suprimentos... Foi então que montei aquela armadilha, não faz nem dois dias, e vocês acabaram caindo nela, eu notei que são fortes... Então resolvi pegar suas coisas... Me desculpem, eu não queria, mas foi preciso... Agora podem fazer o que quiserem comigo. - Olhou para os dois, quase chorando.

Os dois olharam meio desconfiados para ele e então Audrey disse: - Se você realmente fez isso pelo seu grupo... Você pode nos levar até eles? Nosso grupo também foi atacado e estamos indo atrás de outro que nos aceite. Mas olha aqui, vamos ficar de olho em você, tá me ouvindo seu merdinha?. Nolan fez um som estranho com a boca e parece que entendeu o recado, eles ficaram ali por algumas horas, vendo se conseguiam suprimentos e até mesmo armas, mas não acharam muita coisa, mas pelo menos conseguiram tomar um banho e descansar um pouco, quando era mais ou menos seis horas, os três saíram da casa com o maior cuidado possível tinham alguns normis e blocker por ali, fazendo aquele som grotesco como sempre. Algum tempo depois, eles estavam quase chegando ao grupo de Nolan, Marcos e Audrey estavam um pouco receosos com aquele cara, não podiam confiar cem por cento nele.

- Tem certeza de que sua fortaleza fica por aqui? Olha cara, é melhor você falar a verdade pra gente, antes que eu meta uma bala nesse seu rabo. - Disse Marcos, emputecido com aquela situação. Nolan olhou para os dois e então disse: - É... Chegamos... - Disse com um sorriso na cara e olhou para trás, onde surgiu pelo menos dez homens, todos armados até os dentes e Nolan disse: - Sejam bem vindo ao meu bando, seus otários! HAHAHAHA, como vocês são ingênuos, foi tão simples enganar vocês com aquela história, as pessoas sempre caem nela, ai ai... Agora joguem suas armas aqui, antes que eu meta uma bala na fuça dos dois, andem logo!

Marcos e Audrey não esperavam por aquilo, acabaram sendo surpreendidos por uma emboscada e uma das grandes... - Calma, não queremos confusão, aqui estão as armas. - Marcos jogou a mala com todas as armas, tirou o coldre de sua arma e jogou também. Audrey olhou para Nolan e depois olhou para Marcos. - Droga... Agora fodeu tudo. Estamos mortos. - Disse para si mesmo e entrou em desespero.

- Agora vocês são os meus prisioneiros... Engraçado como o mundo dá voltas, né? Rapazes, prendam eles e joguem junto com os outros, e sejam rápido por favor, ok? HAHAHA! - Nolan Saiu dali e foi entrando em uma espécie de caverna, não dava para saber ao certo o que era aquilo. Enquanto isso, dois dos capangas de Nolan prenderam Marcos e Audrey com algemas e os levaram para uma espécie de cativeiro, lá estavam mais algumas pessoas, ao total eram umas dez ou quinze, estava escuro e eles não conseguiram contar direito. Mas afinal, o que será que iria acontecer com eles? Qual o propósito de Nolan? O que ele queria com Marcos e Audrey? Isso ninguém sabe ao certo... Mas ele era um baita de um pilantra.

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E ai pessoal, o que estão achando? O que acham que irá acontecer com Marcos e Audrey? Comentem ai em baixo, o que vocês acham que irá acontecer com os dois, não esqueçam de votar no capítulo e adicionar o meu livro em sua biblioteca, obrigado <3 <3

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