O vírus

Capítulo 7- Resgatando os prisioneiros

Enquanto Marcos estava na sala de Nolan, onde o havia matado sem dó e nem piedade, Robert ia até as celas onde estavam os prisioneiros, os dois já tinham eliminado uma boa parte dos capangas de Nolan, e assim que ele chegou perto da arena, um frio subiu pela sua espinha, ele parou por uns dez segundos, respirou fundo e então seguiu em frente.

Assim que chegou até as celas, haviam pelo menos quatro capangas, e eles pareciam bem irritados com o que estava acontecendo, Robert não pensou duas vezes, sacou seu rifle e atirou nos quatro, com uma sede de vingança, logo que ele matou os capangas, foi correndo até as celas e abriu uma por uma. Foi até a cela de Audrey, que era uma das últimas, ela estava em choque com tudo aquilo, mal conseguia falar. Robert abriu sua cela e a ajudou a sair de lá. - Não se preocupe, minha jovem... O seu marido está bem, essas horas ele já deve ter acabado com o maldito do Nolan, é melhor você se acalmar um pouco, eu vou tirar vocês todos daqui, Marcos já deve estar voltando... Espero que sim. Enfim, vamos. - Os dois saíram dali, junto com os outros prisioneiros, e foram até um ônibus grande, todos entraram, Robert viu que a chave estava na ignição do mesmo. Assim que todos entraram, Robert ligou o ônibus e partiu, ele havia comentado com Marcos, que havia uma saída atrás daquele lugar imundo, e como prometido, lá estava Marcos, com duas malas, com muitas armas, munições e comida. Ele acenou para Robert, que parou em seguida, e o mesmo entrou no ônibus.

Audrey olhou para Marcos e o agarrou e abraçou ele como nunca havia abraçado antes e disse: - Achei que fosse te perder... Eu te amo tanto. Não sei se conseguiria seguir sem você, não me assuste assim, nunca mais. Marcos olhou bem em seus olhos, passou a mão no rosto de Audrey, enxugando suas lágrimas e disse: - Eu nunca irei te deixar, eu te amo. Os dois foram se sentar em um dos bancos, enquanto Robert voltava a dirigir e ia saindo daquele maldito lugar. Eles precisavam encontrar um grupo para ficar, o mais rápido possível, não podiam ficar sobrevivendo dessa maneira, ainda mais agora que estão em um grupo pequeno de vinte pessoas, eles precisavam se encaixar em algum lugar, Marcos ficou pensando no que havia acontecido naquela arena, e nos dois mutantes novos que enfrentou lá, pensou na possibilidade de haver outros monstros desconhecidos por ai, afetados pelo vírus, até porque, todos já estavam contaminados, Audrey olhou um pouco preocupada para ele, o tentou acalma-lo, Marcos segurou sua mão e sorriu. - Nós vamos conseguir encontrar um lugar para ficar, eu prometo. - Disse ele.

- Espero que consigamos... Ficar naquele cativeiro foi horrível, quem sabe o que aquele cretino podia fazer com a gente? Ainda bem que conseguimos escapar... E não vamos ter que nos preocupar mais com ele, isso é o de menos agora. Vamos focar em achar algum lugar para ficarmos... E é melhor você dormir um pouco, acho que tudo isso acabou com você. - Disse Audrey, um pouco mais calma e num tom mais sério. - Você quem manda, chefia... - Marcos sorriu e logo pegou no sono.

Eles finalmente conseguiram sair daquele lugar horrível, mas ninguém sabe o que eles poderão enfrentar daqui pra frente, não sabem os tipos de metamorfos que podem ter por ai, ou se irão encontrar pessoas iguais à Nolan, isso de fato, ninguém realmente sabe... Mas eles precisam encontrar algum lugar para ficar, se quiserem sobreviver... Robert continuou à dirigir a madrugada toda, mas ele também precisava de um descanso, Audrey percebeu o cansaço dele, e então pediu para que ele fosse descansar um pouco, e que ela continuaria dali, o mesmo assentiu e foi descansar um pouco, ficaram a noite toda à beira da estrada, e contando com a sorte, para que encontrassem um casa abandonada, ou quem sabe um lugar um pouco maior.