Talvez

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Minghao Pov's

Depois da conversa um tanto séria que tive com Junhui, conversamos mais um pouco sobre tudo, sobre como seria e o que deveríamos fazer, eu não gosto de falar sobre coisas sérias, nunca gostei de assuntos onde não pudesse ter ataques de riso, porém, era necessário, e valeu muito a pena

Ele ainda estava frustrado, e eu sabia disso, ele não havia me trazido aqui para conversarmos e sim para que ele entrasse e saísse de meu interior enquanto eu gemia seu nome desesperadamente, oh, nossa, contrai as pernas e sorri carinhosa enquanto fingia prestar atenção no que dizia, mas acho que nem ele estava prestando, suas mãos estavam encima de sua ereção e vez ou outra, quando achava que não estava vendo, ele apertava a mesma e revirava os olhos com o rosto contorcido em uma expressão dolorosa de frustração e prazer, eu estava com dó e excitado no mínino, ele poderia parar de segurar seu membro e marca-lo daquele modo, poderia parar de chacoalhar a perna como se a adrenalina que dominava seu corpo tivesse que ser liberada de outro modo já que eu não faria nada, não sabia se ele estava me afrontando propositalmente ou se era sem querer, queria pedir para que ele parasse e para que continuasse ao mesmo tempo, ele tem que parar, não quero perder minha virgindade movida pelo desejo

Já estávamos sentados naquela posição desconfortável a tanto tempo que eu poderia jurar que não conseguia mover nem um músculo "Podemos ir para o quarto? Ou deitar aqui?" Me corrigi quando percebi que parecia um tanto oferecida falando daquele jeito, estava realmente desconfortável, não era nada demais, ele entenderia

"Claro babe, vamos assistir um filme no quarto, que tal?" Eu já havia lido livros demais, e visto filmes demais para saber que um filme no quarto nunca era um filme no quarto realmente

"Tudo bem vai ser legal" Sorri gentil e apertei a barra de meu suéter pela milésima vez naquele dia aproveitando que ele saiu da sala para ir fazer pipoca para abrir as pernas e ver o estado de minha calcinha, levantei o tecido rosa e macio que cobria minhas pernas e encarei minha ereção grande marcada e a glande rubra, inchada e melada para fora do tecido rendado e suspirei grunhindo, o que eu faria se ele quisesse me abraçar, correria gritando? É, eu poderia correr gritando. Ouvi um pigarreio assustado vindo da porta da cozinha e olhei a mesma ainda segurando minha saia encarando o rosto contorcido de Jun, oh não, como é que alguém pode ser tão imbecil quanto eu? Abaixei o tecido lentamente ofegante apenas pelo olhar que ele me lançava, nao sabia se estava me julgando ou se estava me desejando, eu realmente nao queria saber, pela sua cara ele não havia gostado do que viu, será que ele achava que eu tinha uma vagina já que falava que era uma menina? Será que ele pensava que eu nao tinha mais um pau? Oh não, meu Deus o que eu fiz!

Realmente não sabia o que fazer, eu deveria me desculpar? Tentar me explicar? Falar que estava indo embora? Ou simplesmente falar que ele não precisaria ver quando estivéssemos fazendo amor? Estava tão assustado com a ideia de ele me amar que nem me ocorreu que ele poderia não saber sobre todo meu corpo em si "Jun, vamos ver o filme?" Perguntei me levantando como se nada tivesse acontecido e caminhando até seu quarto do outro lado do corredor e para bem longe de seus olhos reprovadores, entrei no quarto aconchegante e um tanto espaçoso me sentando na ponta de sua cama e olhando o local tentando me distrair do que estava acontecendo, então percebi que no canto do quarto estava as sacolas que ele estava carregando enquanto saia da sorveteria, senti meu coração bater mais rápido e me perguntei se poderia ver ou se era apenas um engano e não era para mim, encarei as caixas esperando que elas saíssem do chão e viessem até mim, assim poderia inventar que não foi minha culpa se elas foram abertas, ele iria acreditar com certeza

Senti a cama afundar ao meu lado e, quase que imediatamente, os pontos de sangue mancharam meu rosto "Aquelas sacolas são as que estava levando quando foi a sorveteria?" Perguntei tentando me distrair

"Eu Só Queria Ser Normal"Onde histórias criam vida. Descubra agora