The Beginning

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Leavenworth

05 February

Cameron's Cafeteria, 6:45 P.M.

- Filho, poderia entregar os pedidos hoje? - Sr. Cameron pediu arrastando seu lenço de volta ao bolso,apressado. O jovem se aproximou dele, com a testa franzida.
- Hoje não era a vez do Henry, Sr. Cameron? - Perguntou num tom calmo de sempre, pondo as caixas com mercadorias na picape azul marinho.
- Aquele moleque está mais uma vez atrasado! - Disse pondo a chave do carro no bolso do uniforme de Austin. - Por favor, última tarefa do dia, pode levar a picape pra casa, amanhã venha cedo com ela. - Implorou com os olhos para o garoto, sabendo que por Austin ser quem era, sempre aceitaria.
- Tudo bem. - Disse com um sorriso de canto. - Até amanhã. Se precisar de ajuda hoje, mande o Henry me chamar. - Austin entrou no carro, deixando um Sr. Cameron sorridente na portada cafeteria, ao dar a partida no carro azul antigo.
- Sr. Cameron! - Ouviu a voz do garoto, e virou-se para a direção de onde vinha a voz, vendo Henry correr em sua direção. - Sr. Cameron, me desculpe mais uma vez, eu...
- Calado moleque! - O velho interrompeu, queria soar rude, mas não conseguia, e mesmo assim, Henry arregalou os olhos.
- Onde está o Austin? - Perguntou, não vendo o garoto no café.
- Foi entregar as encomendas por você, garoto! Devia aprender a ser competente como ele. - Henry olhou para a rua, e viu a caminhonete já no final do quarteirão. - Já para a cozinha, em pouco tempo teremos que fazer café para a cidade toda! - Reclamou.
- Sim senhor, Sr. Cameron. - Disse e entrou apressado na cozinha da pequena cafeteria.
- Pateta.

  Leavenworth era uma pequena cidade, mas uma das mais bonitas de Washington. Era praticamente um vilarejo, mas diferente dos mesmos, tinha movimentos e várias lojas. Continha somente um colégio particular, onde toda a classe média se concentrava, e o resto trabalhava para ganhar a vida.

  Tendo entregado todas as caixas com produtos como haviam o pedido, Austin estava a caminho de casa.

  Tudo era tão diferente de Londres, que ele as vezes se sentia um pouco deslocado.

- Austin! - Disse o homem alto, forte e sorridente, vestido em um uniforme de policial preto. - Mal começou no emprego e já conseguiu com carro? - O filho ouviu a voz grossa, junto ao sotaque britânico forte do homem, parando o carro na frente de casa.
- Fez janta ou vamos comer pizza congelada de novo? - Seu pai fez uma careta, vendo o garoto entrar dentro de casa e deixar a mochila com roupas no sofá.
- Na verdade, vou de te dar um dinheiro para você comer fora. - Ele disse tirando da carteira nada que passasse de vinte dólares.
- O senhor não vai jantar?
- Cozinheira nova na delegacia. Tome cuidado na rua, e não demore para chegar em casa. - O pai disse e lhe entregou uma lata de spray de pimenta.
- Pai, eu sei me cuidar. Não precisa ficar preocupado.
- Preciso sim. Se eu perder você não vai me sobrar nada nesse mundo.
- Ah, vem cá! - Ele disse e puxou o pai para um abraço.
- Se cuida, meu filho.
- Pode deixar.
- Eu te amo. - O homem disse, desfazendo o abraço.
- Também te amo.
- Chame uns amigos se quiser, saia, se divirta!
- Sim, Sr. Divertido.
- Me respeita, moleque! - Ele disse num tom brincalhão.
- Tchau, pai!
- Tchau, filho
- Volto logo!

  Assim que passou pela porta, pegou o celular e ligou para o amigo.

- Henry, está a fim de ir ao parque hoje?
- Claro! Passa aqui no café que a gente vai. Já terminei meu turno. - Henry disse animado
- Daqui a 5 minutos estarei aí.

  Desligou e entrou na caminhonete, seguindo para o local de trabalho para buscar seu amigo.

  Enquanto isso, não muito longe...

- Filha, desça! Vamos jantar! - Chamou a elegante Audrey, fazendo Lacey jogar o violão na cama, irritada.
- Já vou, mãe. - Respondeu alto o suficiente para que a mãe ouvisse.
- Lacey! - Dessa vez foi o pai, num tom mais calmo.
- Estou indo! - A garota disse mais alto, descendo as escadas.
- Querida, a Harley veio aqui e pediu para te avisar que passará aqui á oito. Parece que tem um parque novo na cidade.
-Ela já tinha falado comigo, mas você conhece a Harley, sempre prevenida.
- Louis, desce! Hoje tem lasanha! - A mãe gritou, e rapidamente o rapaz loiro já estava na mesa.
- Eu te amo, mãe. - Sentou-se a mesa, colocando a comida em seu prato. - Nada melhor do que a comida da mãe depois de estudar biologia o dia todo!

  A filha revirou os olhos. Louis era o orgulho da família, pelo simples motivo de querer cursar Medicina na Harvard. Mas, e Lacey?

  Lacey, queria cursar música, queria ser profissional no que amava fazer. Tocava violão, piano e cantava. Tinha boas notas, mas sua vida se resumia a música.

- Querida, porque não larga aquele violão um pouco e estuda com seu irmão?. - Louis abaixou a cabeça. Ele sabia que Lacey tinha uma paixão pela música e odiava ser usado como exemplo para ela. Queria que ela fizesse o que realmente gostava.
- Não se preocupe mãe, ainda vou ter um diploma de Economia - Disse num tom levemente rude, e largou o garfo no prato, com a comida ainda toda nele.

  Audrey ficou calada,seu pai olhou para ela por cima dos óculos, e Louis continou comendo, fingindo que nada havia acontecido.

  Não é preciso dizer que o clima da mesa ficou meio pesado. Lacey já não estava mais aguentando, estava sentada, mexendo na comida, com uma mão apoiando o rosto.

  A mãe não sabia o que fazer, e, quando iria dizer para ela comer, os quatro ali presentes ouviram uma buzina.

- Harley! - A loira praticamente pulou da cadeira, correndo para a porta.
- Não demore na rua, filha, e tenha cuidado!
- Seu pai gritou, mas a garota já estava fora da grande e luxuosa casa, vendo Harley em seu carro preto e novo. Havia ganhado de presente de 17 anos.
- Seu irmão irritante não vai, né? - Perguntou, enquanto a amiga entrava em seu carro.
- Não, Quinn. - Riu, enquanto a amiga levava as mãos para cima, mas logo abaixou, rodando a chave na ignição.
- Ainda bem, por que aturar aquele ser loiro falar o dia todo sobre tipos de sutura já não é mais tão mágico assim. - A morena disse e deu a partida. 

  Lacey tentou contendo o riso, como se dissesse "Harley, por que tão Quinn?"

- Vamos nos divertir, minha cara amiga!
- Com toda a certeza!

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  Oi pessoal, tudo bem? Espero que sim.
  Bom, antes que isso aconteça, já vou me explicar. Eu tenho um problema sério em atualizar aqui no Wattpad (galerinha da época de J. S.Y. já me conhece).
  Então, se eu por algum acaso atrasar ou ficar muito tempo sem postar um capítulo novo, me perdoem desde já. É um mal que eu tenho que cortar, mas é difícil.
  Dito isso, espero que tenham gostado desse capítulo e que gostem do meu livro. Comente o que achou, críticas, elogios, vote e compartilhe, se possível. Perdoem-me por qualquer erro ortográfico ou de continuação.
  Muito obrigado pela atenção.

  Beijos, Thaisa.

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