01. A visita ao quiromago

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Com lavanda, por favor

Fanfiker_Fanfinal
Tradução de Potterfoy

CAPÍTULO UM

Harry Potter suspira ao ver todos os papéis em sua mesa: novamente precisa preencher relatórios sobre a última missão. Harry bebe um pouco de seu chá preto, assim é como se deixasse um pouco de lado o trabalho para mais tarde; ama ser auror, mas a parte de preencher a papelada não é para ele. Um pouco de tranquilidade depois da ação é bem vinda, se não fosse porque tem que preencher tudo isso. Pergunta-se por que o Ministério não coloca ali Hermione Granger, acabaria com a papelada e evitaria que eles tivessem que passar por esse trabalho tão tedioso.

— Bom, suponho que todas as coisas tem seus prós e seus contras.

Seu companheiro, Wellington, um homem da idade que tinha Remus Lupin, o contempla desde sua mesa.

— O quê? Sua vez de preencher relatórios?

— Como sabe? — suspira o herói, aborrecido.

— Porque conheço suas expressões. E essa é a de "hora de preencher relatórios".

— Por que não me ajuda? Minha redação é horrorosa. Você já viu a cara que Kingsley faz quando entrego.

Um grupo de aurores entra no Departamento, conversando animadamente entre eles, interrompendo a conversa de ambos amigos. Se sentam nas mesas e continuam comentando o que quer que viessem contando desde a cafeteria; sua conversa é audível até para Harry, cuja mesa fica ao lado de uma das janelas, a mais afastada da porta.

— Eu vou voltar, é caro mas vale a pena.

— Dá pra notar que Malfoy contratou os melhores — Harry gira a cabeça, curioso. Ouviu o sobrenome Malfoy?

— Sim, mas ele já te atendeu alguma vez? Porque eu levo meses frequentando e o herdeiro Malfoy nunca me deu uma massagem.

— O que quer que eu diga? Acho que ele só administra o negócio. Por acaso você o imagina tocando nossos corpos? Do jeito que é com isso do sangue, me surpreende que deixe entrar bruxos mestiços e traidores do sangue.

— Diminuiria muito sua clientela, não acha? Ele goste ou não, o local está aberto a todos — Harry leva um tempo olhando-os, tentando unir as pontas. Malfoy administrando um negócio? Um negócio onde aparentemente fazem massagens?

— Reserva-se o direito de admissão — risos.

Uma pergunta vem de outro canto, aparentemente dirigida a ele.

— E você, Harry, já foi lá? — o moreno parece sair de seus pensamentos, sacudindo a cabeça.

— Eh?

— O negócio do Malfoy, já foi alguma vez?

— N-não.

— Bom, Harry, eu também recomendo — diz o auror Wellington. — Principalmente depois de uma missão difícil, lá desfazem qualquer contratura muscular.

Harry imagina Draco Malfoy apertando os músculos de outros homens e parece-lhe  engraçado.

— O quê? Do que tá rindo? Se não acredita, vai visitá-lo. Só que prepara a carteira. É muito caro.

Com lavanda, por favor » drarryOnde histórias criam vida. Descubra agora