Com lavanda, por favor » drarry

09. Conclusão da terapia

Com lavanda, por favor

Fanfiker_Fanfinal
Tradução de Potterfoy

CAPÍTULO NOVE

O jovem quiromago acha que Harry saiu rápido demais; não era sua intenção deixá-lo esperando até o final do expediente, mas ele esperava que os dois se vissem no dia seguinte, ou no outro, ou talvez pelo menos que tivesse lhe enviado uma coruja.
E se para Potter tivesse sido apenas um foda e nada mais? Porque bem, para Draco tinha sido, mas apesar de sua falta de jeito e mau gosto para se vestir, sente que suportaria melhor ele do que o interesseiro do McLaggen; e quer ir com ele à algum outro lugar, apesar de ter suas dúvidas sobre Potter saber admirar concertos de música ou ir a restaurantes de alto nível. Talvez seja melhor marcar encontros que envolvam apenas sexo, ou seus pais ficarão muito desapontados ao vê-lo acompanhado de um mestiço.

xxx

Uma semana se passou e, na mente de Harry, não para de repetir a imagem de ambos desfrutando naquele lugar branco e cálido com aquele cheiro agradável, e isso resultou nas várias vezes que ele teve que deixar o Departamento de Aurores diretamente para o banheiro. A lavanda na decoração também não ajudou em nada. É uma pena que Malfoy não queira mais nada, porque o moreno estaria disposto a tentar inclusive vários encontros com ele, mesmo que isso envolva ir a restaurantes caros ou museus de artistas mágicos que ele nunca ouviu falar o nome. 

Mais tarde, Kevin perguntou se a última massagem foi boa, e Harry não soube o que dizer, porque ele não quer machucá-lo. Finalmente decide enviar uma coruja para Malfoy para se encontrarem qualquer dia; acha que o loiro pode expor as condições. Ao deixar o corujal, boa sorte a sua, se encontra com um loiro elegante que sobe as escadas, vestido com roupas normais. 

Draco olha para cima e não parece surpreso, ao contrário de Harry, que não esperava esse encontro, especialmente porque ele acabou de perguntar a Draco através de um pergaminho se poderiam se ver novamente.

— Hmm... Malfoy... — Harry segura a vontade de beijá-lo: seu cabelo está impecável como sempre, mas suas bochechas tem um leve rubor, talvez por andar com pressa.

— Potter — o moreno teme que Draco pense que ele veio ver Kevin — você não disse que não voltaria?

Harry franze o cenho, sem entender.

— Eu não venho da sua clínica, então mantive minha palavra.

— Pois muito bem — o tom de Malfoy parece irritado. Ambos estavam parados se olhando, mas tiveram que se afastar para deixar outra pessoa passar.

— O que faz aqui? — diz Harry para começar uma conversa e ganha um olhar zombador do outro.

— Eu vou trabalhar, e o que você está fazendo fora do seu quartel de aurores? — Harry não percebe que o loiro talvez queira descobrir de onde ele vem com essa pergunta simples.

— Hoje é meu dia de folga — é a explicação simples de Harry, e o silêncio cai novamente.

— Divirta-se, então — algo está errado. Draco parece irritado, e Harry não entende por que está se dirigindo a ele dessa jeito: é verdade que eles nunca foram amigos, que sua maneira de falarem um com o outro não costuma ser amigável, mas Harry está deixando alguma coisa escapar. É por isso que permite-se a intrusão de agarrar o braço de seu nêmesi, mantendo-o ao seu lado.