4-A promessa

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✨{Flashback on}✨
Abri os olhos e vi Marina ao lado de minha cama no hospital:
Marina: Finalmente você acordou! Já estava cansada de esperar. Seu pai acabou de sair para dormir um pouco, ele passou a noite toda do seu lado, mesmo não sendo nada grave. Você está bem?
Eu: Só estou com um pouco de dor de cabeça, mas... O que aconteceu? Como parei aqui?
Ela me olha preocupada:
Marina: Você não lembra? Bom... A gente estava numa festa na casa de Artur e aí você e ele saíram pra comprar mais cerveja e...
Balanço a cabeça e a sinto doer ainda mais, coloco minha mão na cabeça e completo:
Eu: Não, não, disso eu lembro. Como vim parar aqui?
Ela parece confusa:
Marina: Okay... Vocês bateram em um carro que levava uma menina com seu pai e sua mãe.
Fico preocupada e falo rápido:
Eu: Eles estão bem?
Ela olha para o chão e começa andar pelo quarto:
Marina: Bom... O pai morreu na hora, a mãe está no hospital, com risco de morte e a menina de uns quatro anos está bem. Quer dizer... não totalmente, porque ela terá que ficar na cadeira de rodas...
Eu: Ah meu Deus...e Arthur?
Marina: Você e ele não se machucaram gravemente, só alguns cortes. Mas ele já acordou e foi levado direto para delegacia, pagou fiança e deve estar em casa bebendo de novo.
Típico dele... Tinha que fazer algo... Nem que fosse algo pequeno:
Eu: Entendo. Posso me levantar?
Marina: Claro. O médico falou que assim que você acordasse poderia te levar para casa.
Levantei:
Eu: Quero ver a mãe da menina do acidente.
Ela me olha impressionada:
Marina: Mas porque? A culpa não foi sua.
Eu: Eu quero. É claro que foi culpa minha também, eu poderia ter impedido.
Marina: Impedido o que? De Artur bêbado praticamente te arrastar pra dentro do carro?
Baixei a cabeça:
Marina: Certo irei chamar a enfermeira.
Marina ficou esperando do lado de fora do hospital, enquanto eu seguia a enfermeira que me levou até um quarto onde havia uma mulher "ligada" a vários aparelhos. Cheguei perto dela a olhando fixamente, ela parecia ser jovem ainda, olhei em seu identificador, seu nome era Rubi, quando ela me viu falei:
Eu: Olá senhora.
Ela parecia preocupada e assustada:
Rubi: Oi você é a médica? Enfermeira? A minha filha está bem? E meu marido?
Eu: Não. Digo sim, sim sua filha está bem. Mas eu não sou enfermeira e muito menos médica.
Ela parecia aliviada mas mesmo assim insistiu na última pergunta:
Rubi: E meu marido?
Eu: É... Bem...
Sinto um pouco de dificuldade para falar:
Rubi: Ele se foi...?
Confirmo com a cabeça, ela olhou para mim e me senti mais culpada baixei a cabeça:
Eu: Sou a menina que estava no outro carro e queria me desculpar, meu amigo bebeu, eu tentei impedir mas... Não sei eu sinto muito! Quero me desculpar por tudo que causamos...
Rubi: Tudo bem querida, levante a cabeça, olhe pra mim.
Olhei para ela como tinha dito:
Rubi: A culpa não foi sua. Acidentes acontecem, era a minha hora, como sei que era a hora de meu marido...
Eu: Mas...
Ela parecia calma:
Rubi: Já que você insiste, me prometa uma coisa.
Concordo com a cabeça:
Rubi: Cuide de minha filha Luna, não deixe ela. Visite ela, a leve pra passear, faça o mundo dela ser divertido, pois eu não estarei lá para fazer isso.
Ela havia começado a chorar:
Eu: Eu prometo, mas Senhora não diga bobagem você vai sair desse hospital com sua filha nos braços.
Rubi: Queria que assim fosse querida.
Logo os aparelhos começaram a apitar os médicos se aproximaram e um deles disse:
Médico: Horário da morte 08:15 da manhã.
Uma lágrima escorreu de meu olho, me senti culpada...
Falei com a enfermeira e fui para o quarto da menina, ela estava sentada na cama brincando de boneca, cheguei perto:
Luna: Oi!
Ela me disse:
Luna: Porque você esta chorando?
Eu: Por nada.
Sequei as lágrimas e sorri para ela que me olhou com atenção:
Luna: você é bonita!
Ela tocou em meu rosto:
Luna: Seu olho é diferente, é assim ó.
Ela começou a puxar os olhinhos, Ri:
Eu: Obrigada! Você também é muito linda!
E realmente ela era uma menininha linda, seus cabelos eram loiros e formavam cachos bem diferentes do meus que eram lisos e escuros, seus olhos eram azuis, ela era realmente muito linda:
Luna: Você é minha cuidadora?
Eu: Como?
Olhei para ela sem entender:
Luna: Quando fui ao quarto da mamãe, ela me disse que ia achar alguma alma boa para cuidar de mim e me visitar na casa da vovó. É você?
Eu: Sim, é claro que vou.
Luna: Promete?
Eu: Eu prometo.
Abracei aquela menina órfã que tinha olhos brilhantes e aparência de boneca.
No outro ano passei visitando-a e passeando com ela... Fiz ela se divertir, como havia prometido.
E agora ia deixá-la...
✨{Flashback off}✨

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Esse foi o quarto capítulo.
Espero que tenham gostado.
Hoje é um dia muito especial
Porque hoje (31/08 a partir do meio dia) até amanhã (01/09 até meio dia) é niver do Kook 💘
Vamos comemorar mais um ano de vida do nosso Maknae de ouro e meu utt ❤️.❤️
Beijinhos
💞
De: AKook🐼

Superando Limites ~ JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora