Espero que gostem ^^
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Era noite de uma madrugada, em torno de uma hora e meia da amanhã, podia-se ouvir os barulhos dos trovões e relâmpagos sobre as nuvens cinzas no ceu que caim até a superfície da terra, deixando aquela noite tenebrosa. Apesar da noite tempestuosa, lá estava um casal em uma avião adentrando nuvens e mais nuvens. Nuvens que durante dias claros e insolarados são lindas e delicadas, mas que agora estavan negras e agressivas com quem se metia em seu desabafo e furia em forma de descargas eletricas.
Eles são os únicos naquele avião. Daniel e Joana Darwin, são os seus nomes, casados a nove anos e são bem aventureiros, tanto é que fora assim que se conhecerá.
Em uma aventura pelo deserto do Egito, onde eles iriam fazer o mesmo percurso a camelo e se esbararam. Logo se deram bem, decidindo que dois é melhor que um, e depois desse dia eles nunca mais acharam que 1 é melhor que 2 e assim não se desgrudando mais um do outro.
Daniel em meio a tanta turbulência, encontrou-se temente ao que viria a seguir. Esforçou-se ao máximo para manter o avião sobre controle, puxando para trás e de vez em quando cambaleando para os lados o controle do aviao, tendo um flash back da frase que ouvira pela manhã de sua esposa '' é melhor a gente remarcar pra amanhã nossa viagem, acho que pode chover'' mas, essa briga ele ganhou e agora eu estava sofrendo com as consequências.
Joana estava ao seu lado com uma feição de medo, preocupação e desespero. Mas Daniel não podia se dá ao luxo de estar da mesma forma, afinal, ele tinha que ser forte por ela, por eles. Ele tentava manter a calma para não entra em pânico, essa era a grande verdade. Aquela noite não favorecia o casal, pois, logo um barulho estrondoso se escuta muito perto onde os mesmos se encontravam.
Joana gritou com o susto, mas logo se focou em saber do que se tratava aquele barulho ensurdecedor. Se levantando da cadeira de co-piloto, ela disse gritando para marido: '' Eu vou ver o que foi isso'' alto o bastante para o seu amarido escutar, e ele apenas gritou um ''tá''.
Agora sozinho, logo correu para colocar o lado de co-piloto em piloto automático, que nessas horas não lhe serviria muito, mas mesmo assim seria mas fácil pra ele continuar a pilotar o avião.
Joana saiu correndo da cabine do comandante para ver o que havia acontecido. Ela analisou muito minuciosamente a parte traseira do avião, olhando tudo com muito cuidado para que nada se passasse, porém, qualquer pessoa, até mesmo aquelas mais desatentas notaria o lado direito do pequeno avião que era utilizado pelo casal em suas aventuras por todo o mundo, uma fumaças finas e negras subindo até o pequeno teto do avião e se acumulando-se no local.
Joana sabia o que aquilo significava, e ao ver ela entrou em pânico, pois sabia o que viria a seguir. Correu até a cabine com muita brutalidade pois não tinha tempo pra educação, entrou na cabine com um desespero aparente em cada parte do seu corpo, gritou o nome do marido pra avisa-lo do que se tratava aquele barulho, mas seu marido nada dizia, ela tentou chamar sua atenção colocando sua mão nos ombros do mesmo e sacudindo pra todos os ângulos conhecidos e descolhecidos, mas seu amarido nada fazia só olhava para um ponto fixo. Joana queria saber o que estava acontecendo e para onde seu amado marido tanto olhava, ela olhou e percebeu que ele olhava para o painel de controle justamente onde indicava falha no motor direito já o esquerdo ameaçando a parar.
A qualquer momento os tanques do avião explodiria e consequentemente mantaria os dois.
Ele (Daniel) finalmente se recuperou do choque e se levantou colocando avião em piloto automático e segurando a mão de sua esposa para logo sair dalí.
Daniel e joana correram em pegar os paraquedas de emergência. Eles vestiram com pressa em sair logo daquela bomba relógio que era aquele avião.
Se posicionaram na porta do avião, Daniel colocou a mão na alavanca da porta fazendo menção de iniciar a contagem um, dois e três. Eles se entre olharam com um olhar de medo e de um pânico dilacerador, e assim se iniciou''
" ... Um... Dois...''
Antes que Daniel terminasse a contagem, um barulho de grande escala fez-se presente no ambiente - algo havia explodido - , dando impulso para que eles fossem contra a parede de ferro do avião, deixando o casal inconciente sobre o chão do avião.
Joana acordou primeiro, e sentiu um fileto de sangue sair de sua testa e seu corpo por enteiro doer.
Uma fumaça agonizante adentrou sua garganta sem convite ou aviso previu, fazendo-lhe tossir pra expulsar do seu pulmão o que lhe tanto fazia mal. Ainda tossindo, lembrou do marido que ainda estava desacordado ao seu lado, lembrou-se também do avião que estava quase se explodindo. Chamou o marido com desespero, em quanto olhava ao redor.
Notou que o avião de tempo em tempo tombava pra algum lado, enquanto dentro do mesmo estava em chamas, quase todo coberto de uma fumaça negra e densa, tampando a visão de alguns cantos dele.
Daniel sentiu uma pontada na cabeça, logo abrindo os olhos. A primeira imagem que ele viu em sua frente foi sua adorada e querida esposa tampando quase toda sua visão, era notável uma grande fumaça preta que era acompanhadas por grandes chamas vermelhas alaranjadas atràs da mesma. Ele olhou pra Joana com uma expressão desesperada e cheia de medo, percebeu sua linda esposa gesticular com sua boca algo inaudível, mas ele logo entendeu. tratava-se de um singelo e amoroso '' Eu te amo...''.
Daniel olhou confuso pra Joana, que logo sorriu fraco, mas, porém serena. Um sorriso confortador, e assim ele percebeu que era nada mais nada menos que uma despedida. Ele se manteve parado fitando os olhos, a boca, o nariz, as bochechas, a face de quem ele mais amou em todo sua vida.
Devolveu o sorriso para Joana que agora segurava sua mão lhe olhando fixamente, mas desta vez, não sorrindo, só mantinha um olhar sereno.
Uma luz forte envolveu o casal que ainda se olhavam fixamente de mãos dadas, o barulho não foi se ouvido por eles, pois apressão de dentro não lhe permitira escutar os dois motores explodirem um por vez, rápida e fatal. A morte se fez presente matando o lindo casal aventureiro.
Uma semana depois seus enteiros foram preparados,chovia como nunca choverá, quase igual ao dia tempestuoso que Joana e Daniel morreram, suas lapides foram colocadas uma ao lado da outra. O caixão de ambos estavam fechado, não permitindo que um curioso que quisesse dar sua ultima olhada só para não se esquecer de suas feições, assim fisesse. Ou se alguém se despedissem olhando para os falecidos , olhando pra sua faces ao invez de olhar para um entalhamento de madeira.
Bom, e aqui estou eu, olhando pro caixões de meus pais, de baixo de chuva com uma capa e um capuz negro como em uma rua mal iluminada tarde da noite, só com algumas mexas dos meus cabelos logos, negros e cacheado de cada lado do meu rosto.
Ao meu lado poi-se minha tia que agora cuidaria de mim.
Com a morte do meus pais eu sabia, que além de perder minha amada família, eu estava perdendo toda uma vida extraordinaria ao seus lados. Agora eu estava fadada a monotomia da vida de uma garota normal.
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A Escolhida: O Início
RandomMedo... Palavra de quatro letras... Que para alguns não tem muito significados, para outros carrega um turbilhão de sentidos... Para mim, o que significa medo? Medo... Soa até meio estranha ao se falada ou ouvida para mim... Bom, medo pra mim não é...